Os labirintos da diferença: uma leitura em torno do livro a filosofia crítica de Kant
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fractal : Revista de Psicologia |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/4873 |
Resumo: | A filosofia é para Kant, um saber responsável por analisar as condições de possibilidade do conhecimento, e o filósofo é aquele que explora os limites da racionalidade a partir das faculdades. Não obstante, ao lermos o livro A Filosofia Critica de Kant deparamo-nos com uma afirmação paradoxal realizada por Deleuze: “toda representação está em relação com algo distinto dela, objeto e sujeito” ( p.14). A partir dessa afirmativa lançamos o seguinte questionamento: por que toda representação está em relação com algo distinto e não com algo semelhante? Esse questionamento é importante para destacar a singularidade da leitura deleuziana em relação aos textos de Kant, pois para Deleuze a noção de representação desdobrasse em uma tipologia das faculdades. Sendo assim, em um primeiro momento, a representação pode aparecer como faculdade-de-conhecer. Em um segundo momento, a representação pode assumir os contornos da faculdade-do-desejar. E finalmente, ela pode ser num terceiro momento, a faculdade-do-prazer-e-da-dor. É justamente no conjunto tipológico dessas faculdades que encontramos a aproximação da argumentação deleuziana sobre os labirintos da diferença. Afinal, segundo a leitura de Deleuze, o que possibilita a Kant percorrer esses modelos é a existência de um método transcendental. Nossa tarefa nessa comunicação é levantar a hipótese de que a leitura deleuziana em torno da filosofia crítica de Kant implica uma possibilidade de tomar o conhecimento não como uma identidade ou como um equivalente, mas como uma multiplicidade presente nesse jogo das diferenças. |
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Os labirintos da diferença: uma leitura em torno do livro a filosofia crítica de KantA filosofia é para Kant, um saber responsável por analisar as condições de possibilidade do conhecimento, e o filósofo é aquele que explora os limites da racionalidade a partir das faculdades. Não obstante, ao lermos o livro A Filosofia Critica de Kant deparamo-nos com uma afirmação paradoxal realizada por Deleuze: “toda representação está em relação com algo distinto dela, objeto e sujeito” ( p.14). A partir dessa afirmativa lançamos o seguinte questionamento: por que toda representação está em relação com algo distinto e não com algo semelhante? Esse questionamento é importante para destacar a singularidade da leitura deleuziana em relação aos textos de Kant, pois para Deleuze a noção de representação desdobrasse em uma tipologia das faculdades. Sendo assim, em um primeiro momento, a representação pode aparecer como faculdade-de-conhecer. Em um segundo momento, a representação pode assumir os contornos da faculdade-do-desejar. E finalmente, ela pode ser num terceiro momento, a faculdade-do-prazer-e-da-dor. É justamente no conjunto tipológico dessas faculdades que encontramos a aproximação da argumentação deleuziana sobre os labirintos da diferença. Afinal, segundo a leitura de Deleuze, o que possibilita a Kant percorrer esses modelos é a existência de um método transcendental. Nossa tarefa nessa comunicação é levantar a hipótese de que a leitura deleuziana em torno da filosofia crítica de Kant implica uma possibilidade de tomar o conhecimento não como uma identidade ou como um equivalente, mas como uma multiplicidade presente nesse jogo das diferenças. ABEC2011-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionResumo não avaliado por paresapplication/pdfhttps://periodicos.uff.br/fractal/article/view/4873Fractal: Journal of Psychology; Vol. 23 No. 3 (2011); 661-662Fractal: Revista de Psicologia; v. 23 n. 3 (2011); 661-6621984-0292reponame:Fractal : Revista de Psicologiainstname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://periodicos.uff.br/fractal/article/view/4873/4714Copyright (c) 2018 Fractalinfo:eu-repo/semantics/openAccessSoler, Rodrigo Diaz de Vivar y2018-06-05T12:01:32Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/4873Revistahttps://periodicos.uff.br/fractalPUBhttps://periodicos.uff.br/fractal/oai||anaclmonteiro@yahoo.com.br|| mlivianascimento@gmail.com1984-02921984-0292opendoar:2018-06-05T12:01:32Fractal : Revista de Psicologia - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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