Efeito de herbicidas na atividade enzimática de milho e soja geneticamente modificados
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/5242 |
Resumo: | Novas cultivares de soja e milho são resistentes ao 2,4-D, glyphosate e amonio-glufosinate, e ainda ao haloxyfop-R no caso do milho. Sabendo que a aplicação de herbicidas pode induzir acúmulo de espécies reativas de oxigênio (EROs), as quais podem gerar estresse oxidativo mesmo em plantas resistentes, objetivou-se avaliar se a aplicação de herbicidas sobre cultivares de soja e milho resistentes a esses produtos afeta negativamente a atividade de enzimas antioxidantes e da ALA-D. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, na Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Erechim em 2018. O delineamento foi de blocos casualizados, com quatro repetições (duas plantas por repetição), utilizando-se as cultivares transgênicas de soja e milho Enlist™. A aplicação dos herbicidas foi efetuada em pós-emergência de forma isolada ou em misturas em tanque nas doses recomendadas para o controle de plantas daninhas. Os tratamentos para o experimento com a soja foram: testemunha (sem aplicação), glyphosate (1080 g ha-1), 2,4-D (670 g ha-1), amonio-glufosinate (400 g ha-1), glyphosate + 2,4-D, glyphosate + amonio-glufosinate, amonio-glufosinate + 2,4-D e glyphosate + amonio-glufosinate+2,4-D. O experimento com o milho conteve os tratamentos: testemunha, glyphosate, 2,4-D, amonio-glufosinate, haloxyfop-R (60 g ha-1), glyphosate+2,4-D, glyphosate+amonio-glufosinate, glyphosate+haloxyfop-R, 2,4-D+amonio-glufosinate, 2,4-D+haloxyfop-R, amonio-glufosinate+haloxyfop-R, glyphosate+2,4-D+amonio-glufosinate, glyphosate+2,4-D+haloxyfop-R, glyphosate+amonio-glufosinate+haloxyfop-R e, 2,4-D+amonio-glufosinate+haloxyfop-R, glyphosate+2,4-D+amonio-glufosinate+haloxyfop-R. As aplicações ocorreram com a soja e o milho no estádio fenológico V1 e V2, respectivamente. Aos 7 dias após a aplicação, a parte aérea das plantas foi coletada, acondicionada em papel alumínio, congelada e posteriormente macerada em nitrogênio líquido. Estas amostras foram utilizadas na determinação da atividade das enzimas antioxidantes como catalase (CAT), ascorbato peroxidase (APX) e guaiacol peroxidase (GPX), dos níveis de peroxidação lipídica e da atividade da enzima delta-aminolevulinato desidratase (ALA-D) das plantas submetidas aos herbicidas. Os resultados para a soja mostraram que não houveram alterações significativas na peroxidação lipídica e na atividade da GPX em função de nenhum tratamento apesar das atividades da APX e da CAT terem sido aumentadas nos tratamentos de amonio glufosinate e glyphosate, 2,4-D e glyphosate+2,4-D, de modo respectivo. Houve ainda, a inibição da enzima ALA-D. Já para o milho, principalmente nas misturas houve peroxidação lipídica e a atividade da CAT e da APX foram ativadas. A enzima GPX foi inibida e todos os tratamentos inibiram a ALA-D. Em conclusão, as cultivares de soja e milho, especialmente as misturas, apresentaram ativação das enzimas antioxidantes importantes na defesa antioxidante como CAT e APX. Mesmo assim, no caso do milho ocorreu danos aos lipídios. Além disso, em ambas as cultivares esses tratamentos afetaram negativamente a atividade da ALA-D. |
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Perin, Rosilene Rodrigues KaizerGalon, LeandroTabaldi, Luciane AlmeriTironi, SiumarConcato, Ani Carla2019-03-272022-03-31T17:53:56Z2019-05-092022-03-31T17:53:56Z2019-03https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/5242Novas cultivares de soja e milho são resistentes ao 2,4-D, glyphosate e amonio-glufosinate, e ainda ao haloxyfop-R no caso do milho. Sabendo que a aplicação de herbicidas pode induzir acúmulo de espécies reativas de oxigênio (EROs), as quais podem gerar estresse oxidativo mesmo em plantas resistentes, objetivou-se avaliar se a aplicação de herbicidas sobre cultivares de soja e milho resistentes a esses produtos afeta negativamente a atividade de enzimas antioxidantes e da ALA-D. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, na Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Erechim em 2018. O delineamento foi de blocos casualizados, com quatro repetições (duas plantas por repetição), utilizando-se as cultivares transgênicas de soja e milho Enlist™. A aplicação dos herbicidas foi efetuada em pós-emergência de forma isolada ou em misturas em tanque nas doses recomendadas para o controle de plantas daninhas. Os tratamentos para o experimento com a soja foram: testemunha (sem aplicação), glyphosate (1080 g ha-1), 2,4-D (670 g ha-1), amonio-glufosinate (400 g ha-1), glyphosate + 2,4-D, glyphosate + amonio-glufosinate, amonio-glufosinate + 2,4-D e glyphosate + amonio-glufosinate+2,4-D. O experimento com o milho conteve os tratamentos: testemunha, glyphosate, 2,4-D, amonio-glufosinate, haloxyfop-R (60 g ha-1), glyphosate+2,4-D, glyphosate+amonio-glufosinate, glyphosate+haloxyfop-R, 2,4-D+amonio-glufosinate, 2,4-D+haloxyfop-R, amonio-glufosinate+haloxyfop-R, glyphosate+2,4-D+amonio-glufosinate, glyphosate+2,4-D+haloxyfop-R, glyphosate+amonio-glufosinate+haloxyfop-R e, 2,4-D+amonio-glufosinate+haloxyfop-R, glyphosate+2,4-D+amonio-glufosinate+haloxyfop-R. 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Já para o milho, principalmente nas misturas houve peroxidação lipídica e a atividade da CAT e da APX foram ativadas. A enzima GPX foi inibida e todos os tratamentos inibiram a ALA-D. Em conclusão, as cultivares de soja e milho, especialmente as misturas, apresentaram ativação das enzimas antioxidantes importantes na defesa antioxidante como CAT e APX. Mesmo assim, no caso do milho ocorreu danos aos lipídios. Além disso, em ambas as cultivares esses tratamentos afetaram negativamente a atividade da ALA-D.New soybean and corn cultivars are resistant to 2,4-D, glyphosate and ammonium glufosinate, and to haloxyfop-R in the case of maize. Knowing that the application of herbicides can induce accumulation of reactive oxygen species (ROS), which can generate oxidative stress even in resistant plants, the objective was to evaluate if the application of herbicides on soy and maize resistant cultivars affects negatively the activity of antioxidant enzymes and ALA-D. The experiments were conducted in a greenhouse at the Federal University of Southern Border, Erechim Campus in 2018. The experiment was a randomized complete block design with four replicates (two plants per replicate) using the soybean and corn transgenic cultivars Enlist ™ . The application of the herbicides was carried out in an isolated post-emergence or in tank mixtures at the doses recommended for the control of weeds. The treatments for the soybean experiment were: glyphosate (1080 g ha-1), 2,4-D (670 g ha-1), ammonium glufosinate (400 g ha-1), glyphosate + 2,4-D, glyphosate + ammonium glufosinate, ammonium glufosinate + 2,4-D and glyphosate + ammonium glufosinate + 2,4-D. The experiment with corn contained treatments: control, glyphosate, 2,4-D, ammonium glufosinate, haloxyfop-R (60 g ha-1), glyphosate + 2,4-D, glyphosate + ammonium glufosinate, glyphosate + haloxyfop-R, 2,4-D + ammonium glufosinate, 2,4-D + haloxyfop-R, ammonium glufosinate + haloxyfop-R, glyphosate + 2,4-D + ammonium glufosinate, glyphosate + 2,4- D + haloxyfop-R, glyphosate + ammonium glufosinate + haloxyfop-R and 2,4-D + ammonium glufosinate + haloxyfop-R, glyphosate + 2,4-D + ammonium glufosinate + haloxyfop-R. The applications occurred with soybean and maize at the phenological stage V1 and V2, respectively. At 7 days after application, the aerial part of the plants was collected, wrapped in foil, frozen and later macerated in liquid nitrogen. These samples were used to determine the activity of antioxidant enzymes such as catalase (CAT), ascorbate peroxidase (APX) and guaiacol peroxidase (GPX), lipid peroxidation levels and the activity of the enzyme delta-aminolevulinate dehydratase (ALA-D) submitted to herbicides. The results for soybean showed that there were no significant changes in lipid peroxidation and GPX activity due to no treatment, although APX and CAT activities were increased in glufosinate and glyphosate, 2,4-D and glyphosate + 2,4-D, respectively. There was also inhibition of the enzyme ALA-D. However, for maize, mainly in the mixtures there was lipid peroxidation and the activity of CAT and APX were activated. The GPX enzyme was inhibited and all treatments inhibited ALA-D. In conclusion, soybean and corn cultivars, especially mixtures, showed activation of important antioxidant enzymes in the antioxidant defense, such as CAT and APX. Even so, in the case of corn, lipids have been damaged. In addition, in both cultivars these treatments negatively affected ALA-D activitySubmitted by Thiago Menezes Cairo (thiago.cairo@uffs.edu.br) on 2022-03-22T16:25:55Z No. of bitstreams: 1 CONCATO.pdf: 2881253 bytes, checksum: 965882080ee40766101a77bf77b7c24a (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2022-03-31T17:53:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CONCATO.pdf: 2881253 bytes, checksum: 965882080ee40766101a77bf77b7c24a (MD5)Made available in DSpace on 2022-03-31T17:53:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CONCATO.pdf: 2881253 bytes, checksum: 965882080ee40766101a77bf77b7c24a (MD5) Previous issue date: 2019-03porUniversidade Federal da Fronteira SulPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia AmbientalUFFSBrasilCampus ErechimGlycine max L.Zea mays L.enzimasestresse oxidativoherbicidasEfeito de herbicidas na atividade enzimática de milho e soja geneticamente modificadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/5242/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALCONCATO.pdfCONCATO.pdfapplication/pdf2881253https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/5242/1/CONCATO.pdf965882080ee40766101a77bf77b7c24aMD51prefix/52422023-05-30 14:37:25.78oai:rd.uffs.edu.br:prefix/5242TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242023-05-30T17:37:25Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false |
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Novas cultivares de soja e milho são resistentes ao 2,4-D, glyphosate e amonio-glufosinate, e ainda ao haloxyfop-R no caso do milho. Sabendo que a aplicação de herbicidas pode induzir acúmulo de espécies reativas de oxigênio (EROs), as quais podem gerar estresse oxidativo mesmo em plantas resistentes, objetivou-se avaliar se a aplicação de herbicidas sobre cultivares de soja e milho resistentes a esses produtos afeta negativamente a atividade de enzimas antioxidantes e da ALA-D. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, na Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Erechim em 2018. O delineamento foi de blocos casualizados, com quatro repetições (duas plantas por repetição), utilizando-se as cultivares transgênicas de soja e milho Enlist™. A aplicação dos herbicidas foi efetuada em pós-emergência de forma isolada ou em misturas em tanque nas doses recomendadas para o controle de plantas daninhas. Os tratamentos para o experimento com a soja foram: testemunha (sem aplicação), glyphosate (1080 g ha-1), 2,4-D (670 g ha-1), amonio-glufosinate (400 g ha-1), glyphosate + 2,4-D, glyphosate + amonio-glufosinate, amonio-glufosinate + 2,4-D e glyphosate + amonio-glufosinate+2,4-D. O experimento com o milho conteve os tratamentos: testemunha, glyphosate, 2,4-D, amonio-glufosinate, haloxyfop-R (60 g ha-1), glyphosate+2,4-D, glyphosate+amonio-glufosinate, glyphosate+haloxyfop-R, 2,4-D+amonio-glufosinate, 2,4-D+haloxyfop-R, amonio-glufosinate+haloxyfop-R, glyphosate+2,4-D+amonio-glufosinate, glyphosate+2,4-D+haloxyfop-R, glyphosate+amonio-glufosinate+haloxyfop-R e, 2,4-D+amonio-glufosinate+haloxyfop-R, glyphosate+2,4-D+amonio-glufosinate+haloxyfop-R. As aplicações ocorreram com a soja e o milho no estádio fenológico V1 e V2, respectivamente. Aos 7 dias após a aplicação, a parte aérea das plantas foi coletada, acondicionada em papel alumínio, congelada e posteriormente macerada em nitrogênio líquido. Estas amostras foram utilizadas na determinação da atividade das enzimas antioxidantes como catalase (CAT), ascorbato peroxidase (APX) e guaiacol peroxidase (GPX), dos níveis de peroxidação lipídica e da atividade da enzima delta-aminolevulinato desidratase (ALA-D) das plantas submetidas aos herbicidas. Os resultados para a soja mostraram que não houveram alterações significativas na peroxidação lipídica e na atividade da GPX em função de nenhum tratamento apesar das atividades da APX e da CAT terem sido aumentadas nos tratamentos de amonio glufosinate e glyphosate, 2,4-D e glyphosate+2,4-D, de modo respectivo. Houve ainda, a inibição da enzima ALA-D. Já para o milho, principalmente nas misturas houve peroxidação lipídica e a atividade da CAT e da APX foram ativadas. A enzima GPX foi inibida e todos os tratamentos inibiram a ALA-D. Em conclusão, as cultivares de soja e milho, especialmente as misturas, apresentaram ativação das enzimas antioxidantes importantes na defesa antioxidante como CAT e APX. Mesmo assim, no caso do milho ocorreu danos aos lipídios. Além disso, em ambas as cultivares esses tratamentos afetaram negativamente a atividade da ALA-D. |
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