Habilidade competitiva da cultura da canola (brassica napus l. var. oleífera) na presença de ervilhaca (vicia sp.)
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3087 |
Resumo: | No cultivo da canola (Brassica napus L. Var. oleífera) observa-se que diversos fatores limitam a sua produtividade, dentre os quais se pode destacar a competição exercida pelas plantas daninhas. Uma das espécies que ocorre no sul do Brasil e que pode se tornar uma espécie daninha à canola e que é de difícil controle nos períodos de inverno e primavera é a ervilhaca (Vicia sp.). Com isso, foi realizado um experimento, à campo, com o objetivo de avaliar a habilidade competitiva da canola, cultivar Hyola 571, em convivência com a ervilhaca. Os tratamentos consistiram na realização de controle em diferentes épocas da ervilhaca (aos 10, 20, 30 e 40 dias após a emergência da canola), além da testemunha livre de competição e um tratamento em que a cultura competiu com a espécie daninha durante todo o ciclo produtivo. As parcelas foram arranjadas aleatoriamente em blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram quantificadas as variáveis da canola: massa seca da parte aérea, diâmetro e teor de clorofila na floração, e na época da colheita número de síliquas, grãos por síliqua, número de ramos (primários, secundários e totais) e produtividade. Da ervilhaca foram analisadas a massa seca da parte aérea a cada tratamento, e em mais duas épocas, na floração e no fim do ciclo da canola. Foi observado que a ervilhaca produziu uma massa seca da parte aérea considerável, mesmo competindo, o que demonstra a elevada habilidade competitiva da espécie, que causa interferência negativa na produtividade de grãos da canola. A competição faz com que a canola produza menos ramos e menos síliquas por planta. O número de grãos por síliqua não variou. Os teores de clorofila totais bem como a massa seca da parte aérea da canola foram menores onde houve competição. O diâmetro das plantas de canola foi comprometido, deixando a cultura suscetível ao acamamento. |
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As parcelas foram arranjadas aleatoriamente em blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram quantificadas as variáveis da canola: massa seca da parte aérea, diâmetro e teor de clorofila na floração, e na época da colheita número de síliquas, grãos por síliqua, número de ramos (primários, secundários e totais) e produtividade. Da ervilhaca foram analisadas a massa seca da parte aérea a cada tratamento, e em mais duas épocas, na floração e no fim do ciclo da canola. Foi observado que a ervilhaca produziu uma massa seca da parte aérea considerável, mesmo competindo, o que demonstra a elevada habilidade competitiva da espécie, que causa interferência negativa na produtividade de grãos da canola. A competição faz com que a canola produza menos ramos e menos síliquas por planta. O número de grãos por síliqua não variou. Os teores de clorofila totais bem como a massa seca da parte aérea da canola foram menores onde houve competição. O diâmetro das plantas de canola foi comprometido, deixando a cultura suscetível ao acamamento.In the cultivation of canola (Brassica napus L. Var. Oleifera) it is observed that several factors that limit their productivity, among which we can highlight the competition exerted by weeds. One of the species occurring in southern Brazil and that can become a weed difficult to control during periods of winter and spring is the vetch (Vicia sp.). With this, an experiment was conducted, in the field, in order to evaluate the competitive ability of canola cultivar Hyola 571, in coexistence with vetch. Treatments consisted in conducting control at different times of the vetch (10, 20, 30 and 40 days after emergence of canola), and the competition of free witness and treatment that competed culture with weed throughout the production cycle. The plots were arranged randomly in a randomized block design with four replications. The variables of canola were quantified: shoot dry mass, diameter and chlorophyll content at flowering, and at harvest time number of siliques, grains per pod, number of branches (primary, secondary and total) and productivity. Vetch were analyzed the dry matter of shoot every treatment, and two more times, at flowering and at the end of the canola cycle. It was observed that vetch produced a significant dry mass of the shoots, even competing, which demonstrates the high ability of competitive species, which causes a negative interference in the productivity of canola grains. The competition makes canola produce fewer branches and less siliques per plant. The number of grains per pod did not change. The total chlorophyll content and dry matter of shoot of canola were lower where there was competition. The diameter of the canola plant has been compromised, leaving the crop susceptible to lodging.Submitted by SUELEN SPINDOLA BILHAR (suelen.bilhar@uffs.edu.br) on 2019-08-16T17:20:10Z No. of bitstreams: 1 CEZAROTTO.pdf: 2050840 bytes, checksum: 91ff80beb7e19909637e92eada079be1 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2019-08-21T16:19:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CEZAROTTO.pdf: 2050840 bytes, checksum: 91ff80beb7e19909637e92eada079be1 (MD5)Made available in DSpace on 2019-08-21T16:19:44Z (GMT). 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