Efeitos letais e subletais de cipermetrina e deltametrina em larvas de Physalaemus gracilis (Anura: Leptodactylidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vanzetto, Guilherme Victor
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1551
Resumo: Os agrotóxicos vêm sendo amplamente utilizados na agricultura garantindo suprimento de alimentos para uma população em constante crescimento. Um dos grupos de agrotóxicos mais utilizados na atualidade são os inseticidas piretróides, no entanto, estes compostos têm trazido riscos a espécies não alvo como os anfíbios. Este estudo avaliou os efeitos toxicológicos causados a uma espécie nativa de anfíbio anuro, Physalaemus gracilis, expostos a dois inseticidas, cipermetrina e deltametrina. Para tal, foram coletadas desovas totais em meio natural, e transportadas até o laboratório onde foram mantidas em condições controladas para seu desenvolvimento larval. Os testes de toxicidade foram realizados com larvas nos estágios 24-25 de Gosner. Foi realizado teste agudo para determinação da CL50 96h e teste crônico, onde se avaliou a mortalidade, atividade natatória e a morfologia oral das larvas expostas a concentrações subletais. A CL50 96h foi determinada pelo método Trimmed Spearman-Karber, para cipermetrina foi 5,4 mg/L e 0,46 mg/L para deltametrina. Os testes crônicos foram definidos em 1/50; 1/75, 1/100, 1/200, 1/300 e 1/500 da CL50 96h, ou seja, 0,1, 0,07, 0,05, 0,03, 0,02 e 0,01 mg/L de cipermetrina e 0,009, 0,006, 0,004, 0,003, 0,0015 e 0,001 mg/L de deltametrina. Ocorreu influência significativa da mortalidade com relação ao tempo e ao aumento das concentrações (p<0,001). Observando o efeito da mortalidade, a concentração de efeito não observado (CENO) para cipermetrina foi 0,02 mg/L e a concentração de efeito observado (CEO) foi 0,01 mg/L. Para deltametrina CENO = 0,004 mg/L e CEO = 0,003 mg/L. O valor crônico para efeito da mortalidade foi 0,015 mg/L de cipermetrina e 0,003 mg/L de deltametrina. Os efeitos da exposição também influenciaram na atividade natatória, onde cipermetrina imobilizou os indivíduos. Na morfologia oral ambos agrotóxicos apresentaram alterações como ausência de dentículos e de mandíbula. Conclui-se que os piretróides com principio ativo cipermetrina e deltametrina apresentam efeitos toxicológicos para espécies não alvo, tal como larvas de Physalaemus gracilis.
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For this, total spawnings were collected in the natural environment, and transported to the laboratory where they were kept under controlled conditions for their larval development. Toxicity tests were performed on larvae at stages 24-25 of Gosner. An acute test was performed to determine the LC50 96h and chronic test, where the mortality, swimming activity and oral morphology of larvae exposed to sublethal concentrations were evaluated. The LC50 96h was determined by the Trimmed Spearman-Karber method, for cypermethrin was 5.4 mg/L and 0.46 mg/L for deltamethrin. Chronic tests were defined as 1/50; 1/75, 1/100, 1/200, 1/300 and 1/500 of the LC50 96h, ie 0.1, 0.07, 0.05, 0.03, 0.02 and 0.01 mg/L cypermethrin and 0.009, 0.006, 0.004, 0.003, 0.0015 And 0.001 mg/L deltamethrin. There was a significant influence of mortality in relation to time and increase of concentrations (p<0.001). Observed the effect of mortality, the unobserved effect concentration (CENO) for cypermethrin was 0.02 mg/L and the observed effect concentration (CEO) was 0.01 mg/L. For deltamethrin CENO = 0.004 mg/L and CEO = 0.003 mg/L. The chronic value for mortality effect was 0.015 mg/L cypermethrin and 0.003 mg/L deltamethrin. The effects of exposure also influenced swimming activity, where cypermethrin immobilized individuals. In the oral morphology both pesticides presented alterations like absence of denticles and mandible. It is concluded that pyrethroids with active principle cypermethrin and deltamethrin have toxicological effects for non-target species, such as Physalis gracilis larvae.Submitted by Daniele Rosa Monteiro (daniele.monteiro@uffs.edu.br) on 2017-10-18T15:42:37Z No. of bitstreams: 1 VANZETTO.PDF: 515458 bytes, checksum: fbe93addd1dc4e463f1f4eb72af99ddd (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-10-19T10:08:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 VANZETTO.PDF: 515458 bytes, checksum: fbe93addd1dc4e463f1f4eb72af99ddd (MD5)Made available in DSpace on 2017-10-19T10:08:15Z (GMT). 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