Adesão ao aleitamento materno exclusivo em Passo Fundo - RS nos primeiros seis meses de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodighero, Natália Poletti
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2876
Resumo: Objetivo: avaliar a prevalência de aleitamento materno exclusivo (AME) nos primeiros seis meses de vida e as principais razões para desistência em uma cidade do sul do Brasil. Métodos: estudo transversal cujos dados foram obtidos por meio de ligações telefônicas realizadas para as mães de bebês que nasceram entre novembro de 2017 e fevereiro de 2018, nas duas maternidades da cidade. Calculou-se a prevalência do AME (IC95) e a sua distribuição de acordo comas variáveis independentes por meio do teste de qui-quadrado de Pearson, utilizando-se nível de significância estatística de 5%. Resultados: foram incluídas516 mães cujos filhos completavam seis meses entre abril e agosto de 2018. Desses, 35% (IC95) estavam em aleitamento materno exclusivo. As principais causas citadas para interrupção do aleitamento exclusivo foram orientação médica, falta de leite e retorno ao trabalho. Houve relação estatisticamente significativa entre tempo de AME e renda familiar(p < 0,01), número de filhos(p = 0,01), emprego com carteira assinada(p < 0,01), período de retorno ao trabalho após o parto(p = 0,04), uso de chupeta(p < 0,01), meses de vida do bebê ao introduzir a chupeta(p < 0,01)e tempo de aleitamento materno exclusivo dos outros filhos(p < 0,01). Conclusões: o AME não atingiu os 50% preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como meta mundial para 2025. Vê-se que a orientação à respeito da amamentação parece não estar sendo suficiente para garantir melhores índices de aleitamento materno, sendo necessário pensarem novas políticas públicas.
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