Subprodutos da atividade avícola na adubação nitrogenada para o cultivo de alface em ambiente protegido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sobucki, Lisiane
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1894
Resumo: A alface (Lactuca sativa L.) é uma folhosa amplamente difundida e consumida mundialmente. Por constituir-se basicamente por folhas, a alface responde positivamente ao suprimento de nitrogênio, fósforo e cálcio. A indústria avícola encontra-se em franca expansão, inevitavelmente gerando resíduos como cama de aviário e penas, que necessitam de correta destinação. A cama de aviário vem sendo utilizada como adubo orgânico e, as penas de frango vêm sendo postuladas como fontes potenciais de fertilização após sua conversão hidrotérmica em farinha de penas ou bioconversão em hidrolisados protéicos. Este trabalho avaliou o uso de diferentes materiais orgânicos, provindos direta ou indiretamente da atividade avícola, como fontes de nitrogênio na cultura da alface, cultivar Stella. Solo classificado como Latossolo Vermelho foi empregado para a implantação dos experimentos, que foram conduzidos em casa de vegetação por 60 dias. Um delineamento inteiramente casualisado, com seis tratamentos e cinco repetições, foi adotado. Os tratamentos utilizados foram: cama de aviário (85 g kg solo-1 ), farinha de penas (1,5 g kg solo-1 ), hidrolisado de penas obtido pela bioconversão de penas por Bacillus sp. CL18 (117 mL kg solo-1 ), meio mineral (117 mL kg solo-1 ), fertilizante mineral (ureia; 0,4 g kg solo-1 ) e uma testemunha sem a adição de fonte de nitrogênio. A aplicação dos tratamentos foi padronizada considerando a dose recomendada de nitrogênio para a alface (180 kg N ha-1 ). Foram investigadas as variáveis altura de planta, número de folhas e clorofila a, b e total momentos antes da colheita, e posteriormente a área foliar, massa fresca e seca de raiz, caule e folhas. O hidrolisado de penas apresentou os melhores resultados, dentre todos os tratamentos testados, para número de folhas, massa seca de raiz, caule e folhas e massa fresca de raiz, tendo sido observados incrementos respectivos de 22,6%, 39,3%, 50,7%, 25,1% e 33,2% em relação ao desempenho destes parâmetros vegetativos com a aplicação de ureia. Altura de planta e área foliar foram 3,9% e 10,6% superiores com a aplicação de ureia em comparação ao hidrolisado de penas, porém sem diferença significativa. Clorofila a, b e total, massa fresca do caule e massa fresca das folhas foram, respectivamente, 3,0%, 9,7%, 4,0%, 23,5% e 12,5% superiores para o hidrolisado de penas em comparação à aplicação da ureia, no entanto sem diferença significativa. O hidrolisado de penas apresentou resultados promissores para os parâmetros de crescimento vegetativo avaliados em cultivos de alface em comparação à fertilização mineral recomendada.
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A indústria avícola encontra-se em franca expansão, inevitavelmente gerando resíduos como cama de aviário e penas, que necessitam de correta destinação. A cama de aviário vem sendo utilizada como adubo orgânico e, as penas de frango vêm sendo postuladas como fontes potenciais de fertilização após sua conversão hidrotérmica em farinha de penas ou bioconversão em hidrolisados protéicos. Este trabalho avaliou o uso de diferentes materiais orgânicos, provindos direta ou indiretamente da atividade avícola, como fontes de nitrogênio na cultura da alface, cultivar Stella. Solo classificado como Latossolo Vermelho foi empregado para a implantação dos experimentos, que foram conduzidos em casa de vegetação por 60 dias. Um delineamento inteiramente casualisado, com seis tratamentos e cinco repetições, foi adotado. Os tratamentos utilizados foram: cama de aviário (85 g kg solo-1 ), farinha de penas (1,5 g kg solo-1 ), hidrolisado de penas obtido pela bioconversão de penas por Bacillus sp. CL18 (117 mL kg solo-1 ), meio mineral (117 mL kg solo-1 ), fertilizante mineral (ureia; 0,4 g kg solo-1 ) e uma testemunha sem a adição de fonte de nitrogênio. A aplicação dos tratamentos foi padronizada considerando a dose recomendada de nitrogênio para a alface (180 kg N ha-1 ). Foram investigadas as variáveis altura de planta, número de folhas e clorofila a, b e total momentos antes da colheita, e posteriormente a área foliar, massa fresca e seca de raiz, caule e folhas. O hidrolisado de penas apresentou os melhores resultados, dentre todos os tratamentos testados, para número de folhas, massa seca de raiz, caule e folhas e massa fresca de raiz, tendo sido observados incrementos respectivos de 22,6%, 39,3%, 50,7%, 25,1% e 33,2% em relação ao desempenho destes parâmetros vegetativos com a aplicação de ureia. Altura de planta e área foliar foram 3,9% e 10,6% superiores com a aplicação de ureia em comparação ao hidrolisado de penas, porém sem diferença significativa. 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O hidrolisado de penas apresentou resultados promissores para os parâmetros de crescimento vegetativo avaliados em cultivos de alface em comparação à fertilização mineral recomendada.porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus Cerro LargoCultivo protegidoFertilizante mineralCultura do alfaceLactuca sativa L.Crescimento vegetativoSubprodutos da atividade avícola na adubação nitrogenada para o cultivo de alface em ambiente protegidoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/1894/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALSOBUCKI.pdfSOBUCKI.pdfapplication/pdf6106450https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/1894/1/SOBUCKI.pdf3452960865e7f3755e2b9d4d5ff373a5MD51prefix/18942018-10-29 11:31:03.241oai:rd.uffs.edu.br:prefix/1894TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242018-10-29T13:31:03Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false
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