Controle alternativo de penicillium expansum em pós-colheita de maçãs

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Neuton
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/492
Resumo: Entre as doeçãs que causam perdas no fruto da maçã, Penicillium expansum agente causador do bolor azul, é responsável por grandes perdas em frutos armazenados. Diversas alternativas vêm sendo estudadas e utilizadas no controle de doenças de plantas, no intuito de suprir as necessidades dos produtores e consumidores no desejo em reduzir o uso de agrotóxicos. Buscando medidas alternativas ao tratamentos convencionais, avaliou-se o efeito in vitro e in vivo de extrato bruto aquoso (EBA) de alho (Allium sativum), citronela (Cymbopogon nardus Rendl.) e eucalipto (Corymbia citriodora) sobre a doença. O experimento foi conduzido na Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Laranjeiras do Sul, Paraná, Brasil. Em placas de Petri, foi avaliado o crescimento micelial do fungo, empregando-se os extratos a concentração de 20%. Como controle, foi utilizado fungicida Rovral (com o princípio ativo Iprodione) e como testemunha foi utilizada placas contendo meio BDA sem adição de extratos. As placas com os meios foram inoculados com um disco de 5 mm contendo o isolado fúngico (Pencillium expansum) e mantidas em incubadora BOD a uma temperatura de 25 -+2ºC e por um período de 16 dias. Nos tratamentos in vivo foram testados o efeito curativo e o efeito protetor. Para o feito curativo, frutos receberam dois ferimentos equidistantes na região equatorial com o auxílio de uma agulha padronizada de 1 mm de diâmetro e 5 mm de comprimento e inoculados logo após com uma suspensão contendo 1X105 esporos do fungo Penicillium expansum, e passadas 24 horas, imersos por 3 minutos nos respectivos tratamentos. Para o efeito protetor, frutos foram primeiramente imersos nos extratos e posteriormente inoculados. Os frutos foram mantidos a uma temperatura de 18+-2ºC e foram avaliadas a severidade e a incidência da podridão nos frutos causada por Penicillium expansum, através de medidas diárias do diâmetro da lesão, durante 8 dias. Em todos os experimentos, o delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco repetições. O extrato bruto aquoso de Corymbia citriodora, Allium sativum tiveram efeito no crescimento do micélio, sendo esses valores de 57,45% e 27,48% de inibição do crescimento da colônia. Para as avaliações in vivo não houve resultados significativos. O uso de extratos vegetais não influenciou nos atributos de qualidade dos frutos. O efeito do extrato de plantas medicinais sobre o Penicillium expansum pode ser atribuído à presença de metabólitos secundários que podem representar importante alternativa no controle de doenças em fruta.
id UFFS_29cbe59346eeb8101b0dda36f26c81b0
oai_identifier_str oai:rd.uffs.edu.br:prefix/492
network_acronym_str UFFS
network_name_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
repository_id_str 3924
spelling Pinto, Josuel Alfredo Vilelahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4751383A0Moreira, Neuton2015-12-162017-06-23T18:44:44Z2017-06-202017-06-23T18:44:44Z2015-12-16https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/492Entre as doeçãs que causam perdas no fruto da maçã, Penicillium expansum agente causador do bolor azul, é responsável por grandes perdas em frutos armazenados. Diversas alternativas vêm sendo estudadas e utilizadas no controle de doenças de plantas, no intuito de suprir as necessidades dos produtores e consumidores no desejo em reduzir o uso de agrotóxicos. Buscando medidas alternativas ao tratamentos convencionais, avaliou-se o efeito in vitro e in vivo de extrato bruto aquoso (EBA) de alho (Allium sativum), citronela (Cymbopogon nardus Rendl.) e eucalipto (Corymbia citriodora) sobre a doença. O experimento foi conduzido na Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Laranjeiras do Sul, Paraná, Brasil. Em placas de Petri, foi avaliado o crescimento micelial do fungo, empregando-se os extratos a concentração de 20%. Como controle, foi utilizado fungicida Rovral (com o princípio ativo Iprodione) e como testemunha foi utilizada placas contendo meio BDA sem adição de extratos. As placas com os meios foram inoculados com um disco de 5 mm contendo o isolado fúngico (Pencillium expansum) e mantidas em incubadora BOD a uma temperatura de 25 -+2ºC e por um período de 16 dias. Nos tratamentos in vivo foram testados o efeito curativo e o efeito protetor. Para o feito curativo, frutos receberam dois ferimentos equidistantes na região equatorial com o auxílio de uma agulha padronizada de 1 mm de diâmetro e 5 mm de comprimento e inoculados logo após com uma suspensão contendo 1X105 esporos do fungo Penicillium expansum, e passadas 24 horas, imersos por 3 minutos nos respectivos tratamentos. Para o efeito protetor, frutos foram primeiramente imersos nos extratos e posteriormente inoculados. Os frutos foram mantidos a uma temperatura de 18+-2ºC e foram avaliadas a severidade e a incidência da podridão nos frutos causada por Penicillium expansum, através de medidas diárias do diâmetro da lesão, durante 8 dias. Em todos os experimentos, o delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco repetições. O extrato bruto aquoso de Corymbia citriodora, Allium sativum tiveram efeito no crescimento do micélio, sendo esses valores de 57,45% e 27,48% de inibição do crescimento da colônia. Para as avaliações in vivo não houve resultados significativos. O uso de extratos vegetais não influenciou nos atributos de qualidade dos frutos. O efeito do extrato de plantas medicinais sobre o Penicillium expansum pode ser atribuído à presença de metabólitos secundários que podem representar importante alternativa no controle de doenças em fruta.Many diseases cause losses in apple fruit, Penicillium expansum blue mold, is responsible for very losses in stored fruit. Alternatives have been studed and used to control plant diseases in order to meet the needs of producers and consumers in the desire to reduce the use of pesticides. Seeking alternativa measures to conventional treatments, we evaluated the effect in vitro and in vivo aqueous crude extract (EBA) of garli (Allium sativum), citronella (Cymbopogon Nardus Rendl.) and eucalyptus (Corymbia citriodora) about the diseaser. The experiment was conduceted at the Federal University of the South Border, Campus South Orange, Paraná, Brazil.In Perri dishes, the mycelial growth was evaluated, using the extracts concentration of 20%. As a control, we used Rovral fungicide (with the active ingredient Iprodione) and was used as witness plates containing PDA medium without adding extacts. The plates with inoculate media wit a 5 mm disc containing the fungal isolate (Penicillium expansum) and kept in the incubator chamber at a temperature of 25+- 2ºC for a period of 16 days. In vivo treatments were teste the curative effect and the protective effect. For made dressings, fruit received two equidistant injuires in the equatorial region with the aid of a standard needle of 1 mm in diameter and 5 mm in length and inoculated immediately after with a solution containing 1x105 spores of the fungus Penicillium expansum, and after 24 hours, submerged for 3 minutes in the treatments. For the protective effect, fruits were first emerged in the extracts and then inoculated. They evaluated the severity and incidence of fruit decay caused by Penicillium expansum by daily measurements of hte diameter of hte lesion for 8 days, at a temperature of 18+-2ºC. In all experiments, the design was completely randomized with five replications. The crude aqueous extract of Corymbia citriodora, Allium stivum had no effect on the growth of mycelium, these values being 57.45% and 27.48% inhibition of colony growth. The use of plant extracts did no affect the fruit quality attributes. The effect of the erbal extract on Penicillium expansum can be attributed to the presence of its metabolites secondary components that may represent an important alternative for the alternative control of disease in fruit.Submitted by Maria Rosa Moraes Maximiano (maria.maximiano@uffs.edu.br) on 2017-06-21T17:48:05Z No. of bitstreams: 1 MOREIRA.pdf: 1689094 bytes, checksum: 7a6c194b562da3e1b98b871c66d8846d (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-06-23T18:44:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MOREIRA.pdf: 1689094 bytes, checksum: 7a6c194b562da3e1b98b871c66d8846d (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-06-23T18:44:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MOREIRA.pdf: 1689094 bytes, checksum: 7a6c194b562da3e1b98b871c66d8846d (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-23T18:44:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MOREIRA.pdf: 1689094 bytes, checksum: 7a6c194b562da3e1b98b871c66d8846d (MD5) Previous issue date: 2015-12-16porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus Laranjeiras do SulMalus domestica BorkhBolor azulExtrato de plantasControle alternativo de penicillium expansum em pós-colheita de maçãsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/492/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/492/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALMOREIRA.pdfMOREIRA.pdfapplication/pdf1689094https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/492/1/MOREIRA.pdf7a6c194b562da3e1b98b871c66d8846dMD51prefix/4922017-06-23 15:44:44.25oai:rd.uffs.edu.br:prefix/492TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242017-06-23T18:44:44Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Controle alternativo de penicillium expansum em pós-colheita de maçãs
title Controle alternativo de penicillium expansum em pós-colheita de maçãs
spellingShingle Controle alternativo de penicillium expansum em pós-colheita de maçãs
Moreira, Neuton
Malus domestica Borkh
Bolor azul
Extrato de plantas
title_short Controle alternativo de penicillium expansum em pós-colheita de maçãs
title_full Controle alternativo de penicillium expansum em pós-colheita de maçãs
title_fullStr Controle alternativo de penicillium expansum em pós-colheita de maçãs
title_full_unstemmed Controle alternativo de penicillium expansum em pós-colheita de maçãs
title_sort Controle alternativo de penicillium expansum em pós-colheita de maçãs
author Moreira, Neuton
author_facet Moreira, Neuton
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pinto, Josuel Alfredo Vilela
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4751383A0
dc.contributor.author.fl_str_mv Moreira, Neuton
contributor_str_mv Pinto, Josuel Alfredo Vilela
dc.subject.por.fl_str_mv Malus domestica Borkh
Bolor azul
Extrato de plantas
topic Malus domestica Borkh
Bolor azul
Extrato de plantas
description Entre as doeçãs que causam perdas no fruto da maçã, Penicillium expansum agente causador do bolor azul, é responsável por grandes perdas em frutos armazenados. Diversas alternativas vêm sendo estudadas e utilizadas no controle de doenças de plantas, no intuito de suprir as necessidades dos produtores e consumidores no desejo em reduzir o uso de agrotóxicos. Buscando medidas alternativas ao tratamentos convencionais, avaliou-se o efeito in vitro e in vivo de extrato bruto aquoso (EBA) de alho (Allium sativum), citronela (Cymbopogon nardus Rendl.) e eucalipto (Corymbia citriodora) sobre a doença. O experimento foi conduzido na Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Laranjeiras do Sul, Paraná, Brasil. Em placas de Petri, foi avaliado o crescimento micelial do fungo, empregando-se os extratos a concentração de 20%. Como controle, foi utilizado fungicida Rovral (com o princípio ativo Iprodione) e como testemunha foi utilizada placas contendo meio BDA sem adição de extratos. As placas com os meios foram inoculados com um disco de 5 mm contendo o isolado fúngico (Pencillium expansum) e mantidas em incubadora BOD a uma temperatura de 25 -+2ºC e por um período de 16 dias. Nos tratamentos in vivo foram testados o efeito curativo e o efeito protetor. Para o feito curativo, frutos receberam dois ferimentos equidistantes na região equatorial com o auxílio de uma agulha padronizada de 1 mm de diâmetro e 5 mm de comprimento e inoculados logo após com uma suspensão contendo 1X105 esporos do fungo Penicillium expansum, e passadas 24 horas, imersos por 3 minutos nos respectivos tratamentos. Para o efeito protetor, frutos foram primeiramente imersos nos extratos e posteriormente inoculados. Os frutos foram mantidos a uma temperatura de 18+-2ºC e foram avaliadas a severidade e a incidência da podridão nos frutos causada por Penicillium expansum, através de medidas diárias do diâmetro da lesão, durante 8 dias. Em todos os experimentos, o delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco repetições. O extrato bruto aquoso de Corymbia citriodora, Allium sativum tiveram efeito no crescimento do micélio, sendo esses valores de 57,45% e 27,48% de inibição do crescimento da colônia. Para as avaliações in vivo não houve resultados significativos. O uso de extratos vegetais não influenciou nos atributos de qualidade dos frutos. O efeito do extrato de plantas medicinais sobre o Penicillium expansum pode ser atribuído à presença de metabólitos secundários que podem representar importante alternativa no controle de doenças em fruta.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-12-16
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-12-16
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-06-23T18:44:44Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-06-20
2017-06-23T18:44:44Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/492
url https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/492
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFFS
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Campus Laranjeiras do Sul
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron:UFFS
instname_str Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron_str UFFS
institution UFFS
reponame_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
collection Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
bitstream.url.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/492/2/license.txt
https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/492/2/license.txt
https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/492/1/MOREIRA.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
7a6c194b562da3e1b98b871c66d8846d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799765375912509440