Morbimortalidade hospitalar no manejo das emergências cardiológicas

• Autor(a) principal: Fernandes, Rafaela
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
• Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4468
• topic: Mortalidade; Cardiologia

Introdução: As Doenças Cardiovasculares (DCVs) possuem características diferentes entre si e associadas a diversos outros fatores de saúde, apresentando manifestação dos sintomas geralmente em estágio avançado de desenvolvimento e com alta mortalidade. Assim, o objetivo do presente estudo é analisar mortalidade hospitalar das emergências cardiológicas. Métodos: Estudo descritivo, realizado em um hospital geral do norte gaúcho que incluiu os pacientes atendidos no setor de emergência cardíaca no período entre setembro a dezembro de 2018. O instrumento de coleta de dados foi desenvolvido pelos autores do artigo e buscava informações como: sexo, idade, origem, convênio, motivo do atendimento, diagnóstico, manejo, fatores de risco associados as DCVs, desfecho da alta hospitalar e tempo de internação. Resultados: A média de idade dos pa cientes atendidos foi de 65,4 anos com desvio padrão de 14,2, sendo o sexo masculino predominante. O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) foi o diagnóstico mais frequente e os fatores de risco mais encontrados nos pacientes foram hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2 e tabagismo. O tempo de internação médio foi de 6,2 dias com desvio padrão de 6,1 e a taxa de mortalidade hospitalar geral foi de 7,9%. Conclusão: A média de idade se encontra em consonância com dados da literatura internacional. A hipertensão arterial foi o principal fator de risco relacionado ao desenvolvimento das DCVs. O sexo masculino foi o que mais sofreu com as DCVs e a taxa de mortalidade hospitalar por IAM foi maior do que a encontrada na literatura recente tanto nacional quanto internacional.