Avaliação da produção de etanol de segunda geração utilizando hidrolisado de bagaço de cana-de-açúcar na presença de ácido acético em biorreator

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bonatto, Charline
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2175
Resumo: Diante da possibilidade de escassez dos combustíveis fósseis, pesquisadores têm voltado suas pesquisas para produção de biocombustíveis alternativos. Porém, para garantir um aumento da matriz energética é preciso garantir que o processo possa ser ampliado em escala até chegar a nível comercial. Nesse sentido, este estudo avaliou a ampliação de escala da produção de etanol de segunda geração, utilizando hidrolisado de bagaço de cana-de-açúcar industrial (com presença de inibidores), fermentado por Wickerhamomyces sp. UFFS-C.E-3.1.2, em biorreator. Foram realizadas duas fermentações, uma com hidrolisado sem controle de pH e outra com pH controlado e mantido em 7,00. A fermentação conduzida com pH ajustado favoreceu o consumo de xilose, além da glicose e levou a uma produção de etanol 10% maior (9,25 g/L) se comparada com a produção obtida na fermentação sem controle de pH (8,35 g/L). Os resultados apontam que o efeito inibitório do ácido acético pode ser reduzido com o aumento do pH, favorecendo o consumo dessa pentose pela levedura Wickerhamomyces sp. UFFS-C.E-3.1.2. O aumento de escala em biorreator obteve resultados similares aos obtidos na fermentação conduzida em Erlenmeyer, indicando a possibilidade da ampliação do sistema a nível comercial.
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A fermentação conduzida com pH ajustado favoreceu o consumo de xilose, além da glicose e levou a uma produção de etanol 10% maior (9,25 g/L) se comparada com a produção obtida na fermentação sem controle de pH (8,35 g/L). Os resultados apontam que o efeito inibitório do ácido acético pode ser reduzido com o aumento do pH, favorecendo o consumo dessa pentose pela levedura Wickerhamomyces sp. UFFS-C.E-3.1.2. O aumento de escala em biorreator obteve resultados similares aos obtidos na fermentação conduzida em Erlenmeyer, indicando a possibilidade da ampliação do sistema a nível comercial.Faced with the possibility of shortage of fossil fuels, researchers have focused their research for alternative production of biofuels. However, to ensure an increase in the energy matrix, we need to ensure that the process can be expanded in scale until you reach the level of trade. In this sense, this study evaluated the expansion of scale in the production of second generation ethanol, using hydrolyzed sugarcane bagasse industrial (with presence of inhibitors), fermented to Wickerhamomyces sp. UFFS-C.E-3.1.2, in the bioreactor. Two fermentations were performed, one without pH control and another with a pH controlled at 7.00. The fermentation conducted at pH adjusted favored xylose consumption in addition to glucose and led to a 10% higher ethanol production (9.25 g / L) when compared to the fermentation production without pH control (8.35 g / I). The results indicate that the inhibitory effect of acetic acid can be reduced with the increase in pH, favoring the consumption of pentose levels by the yeast Wickerhamomyces sp. UFFS-C.E-3.1.2. The increase of scale in bioreactor obtained results similar to those obtained in the fermentation process conducted in erlenmeyer, indicating the possibility of enlarging the system to commercial level.Submitted by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2018-10-17T18:42:42Z No. of bitstreams: 1 BONATTO.pdf: 438045 bytes, checksum: 735581df49f08af54268aa8441183f68 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2018-10-17T18:44:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BONATTO.pdf: 438045 bytes, checksum: 735581df49f08af54268aa8441183f68 (MD5)Made available in DSpace on 2018-10-17T18:44:19Z (GMT). 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