Políticas públicas de saúde mental como promotoras de cidadania e (re)inserção social - um novo lugar para ser feliz?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2936 |
Resumo: | A família e o Estado são instituições imprescindíveis para o bom funcionamento das sociedades capitalistas, desempenhando papéis similares de normatização, regulação, poder e dever de proteção e assistência. Portanto, família e políticas públicas têm papel fundamental no desenvolvimento e na proteção social dos indivíduos. Na nova lógica da assistência à saúde mental, é na família e na comunidade que estão os alicerces para o cuidado do sujeito com transtorno mental, permitindo a esses indivíduos, antes isolados pelo tratamento moral, agora vivenciar novos vínculos e modos de estar em sociedade. Nesse novo contexto, o sujeito em sofrimento mental pode retomar o curso de sua vida exercendo sua cidadania, deixando de ser desprovido de direitos, diferentemente do que acontecia no modelo anterior. Diante deste contexto, este trabalho teve como objetivo analisar as políticas públicas de saúde mental como promotoras de cidadania e (re)inserção social no município de Santa Rosa/RS. Além disso, identificaram-se as políticas de saúde pública em saúde mental do município de Santa Rosa; examinaram-se as práticas em saúde mental; investigou-se a família como lugar de tratamento humanizador para o usuário em sofrimento mental; verificou-se a percepção dos sujeitos que buscam os serviços de saúde mental sobre o seu entendimento sobre perceber-se cidadão; e discutiu-se que lugar de felicidade é este construído após a Reforma Psiquiátrica no município de Santa Rosa/RS. Esta é uma pesquisa com abordagem qualitativa. Foram utilizados os procedimentos técnicos de pesquisa bibliográfica, documental e de campo. A estratégia de investigação é o estudo de caso. Os sujeitos da pesquisa foram quatro usuárias com diagnóstico de transtorno mental e seus familiares, que residem no município de Santa Rosa, cidade localizada no noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada através da pesquisa documental, bibliográfica, entrevista e iconografia. Este trabalho olhou para o sujeito com transtorno mental que está posto na comunidade, próximo daqueles que lhe são queridos e inserido em seu contexto social que, conforme a Reforma Psiquiátrica, é um lugar mais humano e eficaz do que a exclusão e segregação a que estavam condenados anteriormente. As usuárias entrevistadas residem com familiar e estão inseridas no serviço de referência de saúde mental do município. As mesmas estão incluídas em atividades no serviço de saúde mental, bem como em serviços da rede municipal de assistência social e em ações na comunidade, como igreja, grupo de atividade física, etc., além disso estão em convívio diário com a família, que acredita-se ser o lugar de promoção de cuidados humanizados e construção de vínculos afetivos. Percebe-se necessário que os serviços de saúde mental ampliem as ações de promoção de saúde de modo a estimular a socialização e o desenvolvimento de uma vidaindependente com o exercício de cidadania e a busca de um lugar social. Faz-se necessário ofertar ao sujeito com transtorno mental práticas emancipatórias através de intervenções terapêuticas de cuidado e promoção de cidadania. Passando este sujeito a ser visto como ator social, inserido no mundo da razão, de direitos iguais e participando efetivamente na sociedade. O novo lugar que os sujeitos em sofrimento mental ocupam na família e na comunidade produz mudanças e desmistifica a loucura, garantindo um lugar possível para a coexistência da loucura e do louco nas cidades, produzindo sujeitos incluídos, de direitos e de singularidades. |
id |
UFFS_4269584a211acef6a20c70b1e2683db3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rd.uffs.edu.br:prefix/2936 |
network_acronym_str |
UFFS |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
repository_id_str |
3924 |
spelling |
Teixeira, Enise BarthNogueira, Sandra VidalLemos, Cesar de Miranda eRotta, EdemarBoff, VilmarAlbuquerque, Flávia Michelle Pereira2019-02-282019-06-26T18:29:21Z2019-06-062019-06-26T18:29:21Z2019-02-28https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2936A família e o Estado são instituições imprescindíveis para o bom funcionamento das sociedades capitalistas, desempenhando papéis similares de normatização, regulação, poder e dever de proteção e assistência. Portanto, família e políticas públicas têm papel fundamental no desenvolvimento e na proteção social dos indivíduos. Na nova lógica da assistência à saúde mental, é na família e na comunidade que estão os alicerces para o cuidado do sujeito com transtorno mental, permitindo a esses indivíduos, antes isolados pelo tratamento moral, agora vivenciar novos vínculos e modos de estar em sociedade. Nesse novo contexto, o sujeito em sofrimento mental pode retomar o curso de sua vida exercendo sua cidadania, deixando de ser desprovido de direitos, diferentemente do que acontecia no modelo anterior. Diante deste contexto, este trabalho teve como objetivo analisar as políticas públicas de saúde mental como promotoras de cidadania e (re)inserção social no município de Santa Rosa/RS. Além disso, identificaram-se as políticas de saúde pública em saúde mental do município de Santa Rosa; examinaram-se as práticas em saúde mental; investigou-se a família como lugar de tratamento humanizador para o usuário em sofrimento mental; verificou-se a percepção dos sujeitos que buscam os serviços de saúde mental sobre o seu entendimento sobre perceber-se cidadão; e discutiu-se que lugar de felicidade é este construído após a Reforma Psiquiátrica no município de Santa Rosa/RS. Esta é uma pesquisa com abordagem qualitativa. Foram utilizados os procedimentos técnicos de pesquisa bibliográfica, documental e de campo. A estratégia de investigação é o estudo de caso. Os sujeitos da pesquisa foram quatro usuárias com diagnóstico de transtorno mental e seus familiares, que residem no município de Santa Rosa, cidade localizada no noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada através da pesquisa documental, bibliográfica, entrevista e iconografia. Este trabalho olhou para o sujeito com transtorno mental que está posto na comunidade, próximo daqueles que lhe são queridos e inserido em seu contexto social que, conforme a Reforma Psiquiátrica, é um lugar mais humano e eficaz do que a exclusão e segregação a que estavam condenados anteriormente. As usuárias entrevistadas residem com familiar e estão inseridas no serviço de referência de saúde mental do município. As mesmas estão incluídas em atividades no serviço de saúde mental, bem como em serviços da rede municipal de assistência social e em ações na comunidade, como igreja, grupo de atividade física, etc., além disso estão em convívio diário com a família, que acredita-se ser o lugar de promoção de cuidados humanizados e construção de vínculos afetivos. Percebe-se necessário que os serviços de saúde mental ampliem as ações de promoção de saúde de modo a estimular a socialização e o desenvolvimento de uma vidaindependente com o exercício de cidadania e a busca de um lugar social. Faz-se necessário ofertar ao sujeito com transtorno mental práticas emancipatórias através de intervenções terapêuticas de cuidado e promoção de cidadania. Passando este sujeito a ser visto como ator social, inserido no mundo da razão, de direitos iguais e participando efetivamente na sociedade. O novo lugar que os sujeitos em sofrimento mental ocupam na família e na comunidade produz mudanças e desmistifica a loucura, garantindo um lugar possível para a coexistência da loucura e do louco nas cidades, produzindo sujeitos incluídos, de direitos e de singularidades.La familia y el Estado son instituciones imprescindibles para el buen funcionamiento de las sociedades capitalistas, desempeñando papeles similares de normatización, regulación, poder y deber de protección y asistencia. Por lo tanto, la familia y las políticas públicas tienen un papel fundamental en el desarrollo y la protección social de los individuos. En la nueva lógica de la asistencia a la salud mental es en la familia y en la comunidad que están los cimientos para el cuidado del sujeto con trastorno mental, permitiendo a estos individuos, antes aislados por el tratamiento moral, ahora experimentar nuevos vínculos y modos de estar en sociedad. En este nuevo contexto el individuo portador de sufrimiento mental puede retomar el curso de su vida ejerciendo su ciudadanía, dejando de ser desprovisto de derechos, a diferencia de lo que ocurría en el modelo anterior. Este trabajo tuvo como objetivo analizar las políticas públicas de salud mental como promotoras de ciudadanía y (re) inserción social en el municipio de Santa Rosa/RS. Además, se identificaron las políticas de salud pública en salud mental del municipio de Santa Rosa; se examinaron las prácticas en salud mental; se investigó la familia como lugar de tratamiento humanizador para el usuario en sufrimiento mental; se verificó la percepción de los sujetos que buscan los servicios de salud mental sobre su entendimiento sobre percibirse ciudadano; y se discutió que lugar de felicidad es éste construido después de la Reforma Psiquiátrica en el municipio de Santa Rosa / RS. Esta es una investigación con enfoque cualitativo. Se utilizaron los procedimientos técnicos de investigación bibliográfica, documental y de campo. La estrategia de investigación es el estudio de caso. Los sujetos de la investigación fueron cuatro usuarias con diagnóstico de trastorno mental y sus familiares, que residen en el municipio de Santa Rosa, ciudad ubicada en el noroeste del Estado de Rio Grande do Sul. La recolección de datos fue realizada a través de la investigación documental, bibliográfica, entrevista e iconografía. Este trabajo miró al sujeto con trastorno mental que está puesto en la comunidad, cerca de aquellos que le son queridos e insertado en su contexto social que, conforme a la Reforma Psiquiátrica, es un lugar más humano y eficaz que la exclusión y segregación a que estaban condenados anteriormente. Las usuarias entrevistadas residen con familiares en su comunidad de origen y están insertadas en el servicio de referencia de salud mental del municipio. Las mismas están incluidas en actividades en el servicio de salud mental, así como en servicios de la red municipal de asistencia social y en acciones en la comunidad, como iglesia, grupo de actividad física, etc., además están en convivencia diaria con la familia, que se cree que es el lugar de promoción de cuidados humanizados y construcción de vínculos afectivos. Se percibe necesario que los servicios de salud mental amplíen las acciones depromoción de salud para estimular la socialización y el desarrollo de una vida independiente con el ejercicio de ciudadanía y la búsqueda de un lugar social. Se hace necesario ofrecer al sujeto con trastorno mental prácticas emancipatorias a través de intervenciones terapéuticas de cuidado y promoción de ciudadanía. Pasando a este sujeto a ser visto como actor social, inserto en el mundo de la razón, de derechos iguales y participando efectivamente en la sociedad. El nuevo lugar que los sujetos en sufrimiento mental ocupan en la familia y en la comunidad produce cambios y desmitifica la locura, garantizando un lugar posible para la coexistencia de la locura y del loco en las ciudades, produciendo sujetos incluidos, de derechos y de singularidades.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2019-06-06T20:03:40Z No. of bitstreams: 1 ALBUQUERQUE.pdf: 2719015 bytes, checksum: ab710d0ee704dbb0807f71ad5226b1c6 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2019-06-26T18:29:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ALBUQUERQUE.pdf: 2719015 bytes, checksum: ab710d0ee704dbb0807f71ad5226b1c6 (MD5)Made available in DSpace on 2019-06-26T18:29:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ALBUQUERQUE.pdf: 2719015 bytes, checksum: ab710d0ee704dbb0807f71ad5226b1c6 (MD5) Previous issue date: 2019-02-28porUniversidade Federal da Fronteira SulPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Políticas PúblicasUFFSBrasilCampus Cerro LargoPolíticas públicasSanta RosaSaúde mentalCidadaniaPolíticas públicas de saúde mental como promotoras de cidadania e (re)inserção social - um novo lugar para ser feliz?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPós-graduação Stricto sensu (Mestrado)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/2936/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALALBUQUERQUE.pdfALBUQUERQUE.pdfapplication/pdf2719015https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/2936/1/ALBUQUERQUE.pdfab710d0ee704dbb0807f71ad5226b1c6MD51prefix/29362021-09-29 16:13:22.808oai:rd.uffs.edu.br:prefix/2936TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242021-09-29T19:13:22Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Políticas públicas de saúde mental como promotoras de cidadania e (re)inserção social - um novo lugar para ser feliz? |
title |
Políticas públicas de saúde mental como promotoras de cidadania e (re)inserção social - um novo lugar para ser feliz? |
spellingShingle |
Políticas públicas de saúde mental como promotoras de cidadania e (re)inserção social - um novo lugar para ser feliz? Albuquerque, Flávia Michelle Pereira Políticas públicas Santa Rosa Saúde mental Cidadania |
title_short |
Políticas públicas de saúde mental como promotoras de cidadania e (re)inserção social - um novo lugar para ser feliz? |
title_full |
Políticas públicas de saúde mental como promotoras de cidadania e (re)inserção social - um novo lugar para ser feliz? |
title_fullStr |
Políticas públicas de saúde mental como promotoras de cidadania e (re)inserção social - um novo lugar para ser feliz? |
title_full_unstemmed |
Políticas públicas de saúde mental como promotoras de cidadania e (re)inserção social - um novo lugar para ser feliz? |
title_sort |
Políticas públicas de saúde mental como promotoras de cidadania e (re)inserção social - um novo lugar para ser feliz? |
author |
Albuquerque, Flávia Michelle Pereira |
author_facet |
Albuquerque, Flávia Michelle Pereira |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Teixeira, Enise Barth |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Nogueira, Sandra Vidal |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Lemos, Cesar de Miranda e |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Rotta, Edemar |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Boff, Vilmar |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Albuquerque, Flávia Michelle Pereira |
contributor_str_mv |
Teixeira, Enise Barth Nogueira, Sandra Vidal Lemos, Cesar de Miranda e Rotta, Edemar Boff, Vilmar |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Políticas públicas Santa Rosa Saúde mental Cidadania |
topic |
Políticas públicas Santa Rosa Saúde mental Cidadania |
description |
A família e o Estado são instituições imprescindíveis para o bom funcionamento das sociedades capitalistas, desempenhando papéis similares de normatização, regulação, poder e dever de proteção e assistência. Portanto, família e políticas públicas têm papel fundamental no desenvolvimento e na proteção social dos indivíduos. Na nova lógica da assistência à saúde mental, é na família e na comunidade que estão os alicerces para o cuidado do sujeito com transtorno mental, permitindo a esses indivíduos, antes isolados pelo tratamento moral, agora vivenciar novos vínculos e modos de estar em sociedade. Nesse novo contexto, o sujeito em sofrimento mental pode retomar o curso de sua vida exercendo sua cidadania, deixando de ser desprovido de direitos, diferentemente do que acontecia no modelo anterior. Diante deste contexto, este trabalho teve como objetivo analisar as políticas públicas de saúde mental como promotoras de cidadania e (re)inserção social no município de Santa Rosa/RS. Além disso, identificaram-se as políticas de saúde pública em saúde mental do município de Santa Rosa; examinaram-se as práticas em saúde mental; investigou-se a família como lugar de tratamento humanizador para o usuário em sofrimento mental; verificou-se a percepção dos sujeitos que buscam os serviços de saúde mental sobre o seu entendimento sobre perceber-se cidadão; e discutiu-se que lugar de felicidade é este construído após a Reforma Psiquiátrica no município de Santa Rosa/RS. Esta é uma pesquisa com abordagem qualitativa. Foram utilizados os procedimentos técnicos de pesquisa bibliográfica, documental e de campo. A estratégia de investigação é o estudo de caso. Os sujeitos da pesquisa foram quatro usuárias com diagnóstico de transtorno mental e seus familiares, que residem no município de Santa Rosa, cidade localizada no noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada através da pesquisa documental, bibliográfica, entrevista e iconografia. Este trabalho olhou para o sujeito com transtorno mental que está posto na comunidade, próximo daqueles que lhe são queridos e inserido em seu contexto social que, conforme a Reforma Psiquiátrica, é um lugar mais humano e eficaz do que a exclusão e segregação a que estavam condenados anteriormente. As usuárias entrevistadas residem com familiar e estão inseridas no serviço de referência de saúde mental do município. As mesmas estão incluídas em atividades no serviço de saúde mental, bem como em serviços da rede municipal de assistência social e em ações na comunidade, como igreja, grupo de atividade física, etc., além disso estão em convívio diário com a família, que acredita-se ser o lugar de promoção de cuidados humanizados e construção de vínculos afetivos. Percebe-se necessário que os serviços de saúde mental ampliem as ações de promoção de saúde de modo a estimular a socialização e o desenvolvimento de uma vidaindependente com o exercício de cidadania e a busca de um lugar social. Faz-se necessário ofertar ao sujeito com transtorno mental práticas emancipatórias através de intervenções terapêuticas de cuidado e promoção de cidadania. Passando este sujeito a ser visto como ator social, inserido no mundo da razão, de direitos iguais e participando efetivamente na sociedade. O novo lugar que os sujeitos em sofrimento mental ocupam na família e na comunidade produz mudanças e desmistifica a loucura, garantindo um lugar possível para a coexistência da loucura e do louco nas cidades, produzindo sujeitos incluídos, de direitos e de singularidades. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-02-28 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-06-26T18:29:21Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-06-06 2019-06-26T18:29:21Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-02-28 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2936 |
url |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2936 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Fronteira Sul |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Políticas Públicas |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFFS |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Campus Cerro Largo |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Fronteira Sul |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS) instacron:UFFS |
instname_str |
Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS) |
instacron_str |
UFFS |
institution |
UFFS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
collection |
Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/2936/2/license.txt https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/2936/1/ALBUQUERQUE.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b ab710d0ee704dbb0807f71ad5226b1c6 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1809094611718635520 |