Avaliação da expressão da proteína BRAFV600E em carcinomas papilíferos de tireoide

• Autor(a) principal: Silva, Luiza Rosso da
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
• Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3542
• topic: Neoplasias da tireoide; Carcinoma papilar; Glândula tireoide; Proteínas; Oncogenes

Introdução: O carcinoma papilífero de tireoide (CPT) é o subtipo histológico mais comum de todas as neoplasias dessa glândula. Possui uma evolução indolente na maioria dos casos, entretanto, alguns ainda cursam com prognóstico reservado, de acordo com suas características clínico-patológicas. Entre elas, a expressão da proteína BRAFV600E está em estudo, devido ao seu possível valor no prognóstico dos pacientes. Objetivos: Avaliar a expressão imuno histoquímica da proteína BRAFV600E nos CPT e relacionar com as características clínico patológicas. Materiais e Métodos: Foram selecionados casos de CPT ≥1cm de pacientes que possuíam amostas de tireoidectomia no biobanco do laboratório de patologia. Esses foram avaliados quanto à expressão da proteína BRAFV600E, pelo método imuno-histoquímico, e quanto às suas características clínico-patológicas. As variáveis descritas e relacionadas à expressão da proteína BRAFV600E foram a idade, sexo, lateralidade, tamanho, multifocalidade, extensão extratireoidiana, metástases linfonodais e invasão linfovascular. Intensidade e percentual de células com expressão também foram analisadas. Resultados: A prevalência da mutação BRAFV600E foi detectada em 26 (66,7%) dos 39 casos, sendo a maioria de intensidade moderada (12/26, 46%) e de expressão em < 50% das células tumorais (18/26, 70%). Não houve associação entre a expressão da proteína e as características clínico patológicas do CPT. A intensidade e a porcentagem de células mutadas também não possuíram significância estatística. Conclusão: Foi encontrada grande prevalência da expressão da proteína BRAFV600E nos CPT, entretanto, no presente estudo, sua positividade não foi associada às características clínico-patológicas que predizem agressividade do tumor, não sendo possível afirmar que possua valor prognóstico.