Um histórico da criação da flona: a floresta Nacional de Chapecó (1960-1988)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Michely Cristina
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4028
Resumo: A paisagem da região Oeste do estado de Santa Catarina passou por uma transformação acelerada no início do século XX, conforme ocorria o processo de colonização. Caracterizada pela presença da Floresta Ombrófila Mista (FOM) e Floresta Estacional Decidual (FED), a floresta foi explorada em função das atividades da indústria madeireira, ao mesmo tempo em que os locais desmatados possibilitaram a implementação de áreas de cultivo e criação de animais. A partir deste cenário, os debates sobre o esgotamento das florestas levaram à instituição de medidas, como a criação de parques florestais para a realização do reflorestamento. Entre as unidades criadas pelo Instituto Nacional do Pinho (INP), está o Parque Florestal João Goulart, instituído em 1961, no município de Chapecó. O objetivo da presente pesquisa consiste em analisar a criação da unidade e sua atuação até o ano de 1988, que antecede o período de aplicação do primeiro plano de manejo. Com a extinção do INP na década de 1960 e a criação do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), o Parque Florestal João Goulart passou a ser denominado Floresta Nacional de Chapecó, por meio da portaria nº 560 de 25 de outubro de 1968. Para atingir o objetivo proposto, partiu-se da abordagem proposta pela História Ambiental, sendo utilizados como fontes os periódicos regionais, documentos oficiais da FLONA, mapas e iconografia. A criação da FLONA de Chapecó ocorre em um contexto em que os plantios de araucária nos outros parques não contemplaram as expectativas de seus planejadores. Portanto, o uso extensivo de espécies exóticas faz parte das características observadas na unidade atualmentente.
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O objetivo da presente pesquisa consiste em analisar a criação da unidade e sua atuação até o ano de 1988, que antecede o período de aplicação do primeiro plano de manejo. Com a extinção do INP na década de 1960 e a criação do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), o Parque Florestal João Goulart passou a ser denominado Floresta Nacional de Chapecó, por meio da portaria nº 560 de 25 de outubro de 1968. Para atingir o objetivo proposto, partiu-se da abordagem proposta pela História Ambiental, sendo utilizados como fontes os periódicos regionais, documentos oficiais da FLONA, mapas e iconografia. A criação da FLONA de Chapecó ocorre em um contexto em que os plantios de araucária nos outros parques não contemplaram as expectativas de seus planejadores. Portanto, o uso extensivo de espécies exóticas faz parte das características observadas na unidade atualmentente.The landscape of the western region of the state of Santa Catarina underwent an accelerated transformation at the beginning of the 20th century, as the colonization process took place. Characterized by the presence of the Mixed Ombrophilous Forest (FOM) and Deciduous Seasonal Forest (FED), the forest was explored due to the activities of the timber industry, at the same time that the deforested places made it possible to implement areas for agriculture and animal breeding. Based on this scenario, the debates on the depletion of forests led to the institution of measures, such as the creation of forest parks to carry out reforestation. Among the units created by the Instituto Nacional do Pinho (INP) is the Parque Florestal João Goulart, established in 1961, in the municipality of Chapecó. The objective of this research is to analyze the creation of the unit and its performance until the year 1988, which precedes the period of application of the first management plan. With the extinction of INP in the 1960s and the creation of the Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), Parque Florestal João Goulart came to be called the Floresta Nacional de Chapecó, through Ordinance No. 560 of October 25, 1968. To achieve the proposed objective, we used the approach proposed by Environmental History, using regional as sources regional ​newspapers​, official FLONA documents, maps and iconography. The creation of FLONA de Chapecó takes place in a context in which araucaria plantations in other parks did not meet the expectations of their planners. Therefore, the extensive use of exotic species is part of the characteristics observed in the unit today.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2021-01-29T19:38:22Z No. of bitstreams: 1 RIBEIRO.pdf: 2962164 bytes, checksum: 4de17aac8489a18b58504236128079be (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2021-04-16T12:17:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RIBEIRO.pdf: 2962164 bytes, checksum: 4de17aac8489a18b58504236128079be (MD5)Made available in DSpace on 2021-04-16T12:17:38Z (GMT). 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