Interferência e nível de dano econômico de plantas daninhas na cultura da canola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brandler, Daiani
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3004
Resumo: As plantas daninhas competem com as culturas pelos recursos do meio, tais como água, luz e nutrientes e consequentemente causando interferência negativa quando não forem controladas. Ao aparecerem em altas densidades o controle das plantas daninhas é obrigatório, no entanto em baixas infestações se faz necessária a quantificação das perdas de produtividade e de qualidade do produto colhido para a tomada de decisão. O período de interferência de plantas daninhas infestantes de culturas é uma ferramenta que auxilia na tomada de decisão de qual a melhor época de se efetuar o controle para que não se tenha redução quantiqualitativa das culturas ao serem infestadas. Em algumas culturas já foram desenvolvidos trabalhos para estimar o nível de dano econômico, onde as plantas daninhas são monitoradas e são aplicadas medidas de controle quando se torna necessário. Desse modo objetivou-se com o trabalho estimar os períodos de interferência e o nível de dano econômico de plantas daninhas infestantes da cultura da canola. Para isso foram instalados dois experimentos na área experimental da UFFS, Campus Erechim, na safra 2017/18. No primeiro ensaio foram avaliados o período anterior a interferência (PAI), o período total de prevenção a interferência (PTPI) e o período crítico de prevenção a interferência (PCPI) de nabo, azevém e aveia preta infestantes da cultivar de canola Diamond semeada na densidade de 50 plantas m-2, com espaçamento de 0,5 m entre linhas. Aos 51 dias após a emergência da canola aferiu-se as variáveis relacionadas a morfofisiologia como, teor de clorofila, taxa fotossintética, concentração interna de CO2, taxa de transpiração, condutância estomática de vapores de água, eficiência de carboxilação, uso eficiente da água, altura de plantas, diâmetro de caule, área foliar, e massa seca da parte aérea da canola em competição com as plantas daninhas. Na época da colheita da canola determinou-se os componentes relacionados ao rendimento de grãos da cultura como; número de síliquas, número de plantas por metro, massa de mil grãos e produtividade de grãos. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com quatros repetições, sendo os tratamentos separados em dois modelos de interferência: no primeiro, a canola conviveu com as plantas daninhas por períodos crescentes de 0, 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a emergência (DAE) e por todo o ciclo; sendo denominado de grupo de convivência e, no segundo, a cultura foi mantida livre da infestação pelos mesmos períodos descritos anteriormente, denominados de controle. No segundo ensaio foi avaliado o nível de dano econômico de nabo infestante dos híbridos de canola; Hyola 50, Hyola 76, Hyola 433, Hyola 571 CL, Hyola 575 CL e Diamond semeadas na densidade de 50 plantas m-2, em mesmo espaçamento do experimento um. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, sem repetição. Foram avaliadas as variáveis população de plantas, área foliar, cobertura de solo e massa seca da parte aérea das plantas de nabo para o cálculo das perdas de produtividade da canola na presença da planta daninha. O custo do controle (herbicida e aplicação terrestre tratorizada, em dólares ha-1), a produtividade de grãos da canola (kg ha-1), o preço da canola (dólares kg-1 de grãos), a eficiência do herbicida (%) e a população de plantas do nabo foram usadas para calcular o nível de dano econômico da planta daninha sobre a cultura. Os resultados para o período de interferência demonstraram que o período crítico de prevenção a interferência (PCPI) para a cultura da canola vai dos 25 aos 60 DAE. O período anterior a interferência (PAI) vai até o 25 DAE. E o período total de prevenção a interferência (PTPI) é de 60 DAE. As variáveis, taxa fotossintética, concentração interna de CO2, taxa de transpiração, condutância estomática de vapores de água e eficiência de carboxilação relacionadas a fisiologia das plantas de canola não sofreram alterações pelos períodos de interferência e de controle das plantas daninhas. A competição do nabo, azevém e aveia preta em canola alteraram negativamente a altura de plantas, diâmetro de caule, área foliar, número de plantas por metro, a massa seca da parte aérea da cultura, o número de síliquas e a massa de mil grãos. A interferência das plantas daninhas reduziu em 94,05% a produtividade de canola quando nenhum método de controle foi empregado. Os híbridos de canola, Hyola 575 CL, Hyola 50, Hyola 76 e o Hyola 571 CL apresentam maior competitividade com o nabo do que a Hyola 433 e Diamond. A variável cobertura do solo apresenta melhor ajuste ao modelo da hipérbole retangular comparativamente a população de plantas, área foliar e massa seca da parte aérea. A utilização dos híbridos Hyola 50, Hyola 76, Hyola 571 CL e Hyola 575 CL aumentaram o nível de dano econômico em canola. Os valores dos níveis de danos econômicos variam de 2,86 a 5,95; 2,43 a 5,05; 2,22 a 5,43 e 2,99 a 6,22 plantas de nabo m-2 para os híbridos Hyola 50, Hyola 76, Hyola 571 CL e Hyola 575 CL, respectivamente em função das variáveis simuladas. Acréscimo na produtividade de grãos, no preço da canola, na eficiência do herbicida e a redução do custo de controle reduzem os valores do nível de dano econômico, justificando a adoção de medidas de controle em menores populações de nabo.
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O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com quatros repetições, sendo os tratamentos separados em dois modelos de interferência: no primeiro, a canola conviveu com as plantas daninhas por períodos crescentes de 0, 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a emergência (DAE) e por todo o ciclo; sendo denominado de grupo de convivência e, no segundo, a cultura foi mantida livre da infestação pelos mesmos períodos descritos anteriormente, denominados de controle. No segundo ensaio foi avaliado o nível de dano econômico de nabo infestante dos híbridos de canola; Hyola 50, Hyola 76, Hyola 433, Hyola 571 CL, Hyola 575 CL e Diamond semeadas na densidade de 50 plantas m-2, em mesmo espaçamento do experimento um. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, sem repetição. 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As variáveis, taxa fotossintética, concentração interna de CO2, taxa de transpiração, condutância estomática de vapores de água e eficiência de carboxilação relacionadas a fisiologia das plantas de canola não sofreram alterações pelos períodos de interferência e de controle das plantas daninhas. A competição do nabo, azevém e aveia preta em canola alteraram negativamente a altura de plantas, diâmetro de caule, área foliar, número de plantas por metro, a massa seca da parte aérea da cultura, o número de síliquas e a massa de mil grãos. A interferência das plantas daninhas reduziu em 94,05% a produtividade de canola quando nenhum método de controle foi empregado. Os híbridos de canola, Hyola 575 CL, Hyola 50, Hyola 76 e o Hyola 571 CL apresentam maior competitividade com o nabo do que a Hyola 433 e Diamond. A variável cobertura do solo apresenta melhor ajuste ao modelo da hipérbole retangular comparativamente a população de plantas, área foliar e massa seca da parte aérea. A utilização dos híbridos Hyola 50, Hyola 76, Hyola 571 CL e Hyola 575 CL aumentaram o nível de dano econômico em canola. Os valores dos níveis de danos econômicos variam de 2,86 a 5,95; 2,43 a 5,05; 2,22 a 5,43 e 2,99 a 6,22 plantas de nabo m-2 para os híbridos Hyola 50, Hyola 76, Hyola 571 CL e Hyola 575 CL, respectivamente em função das variáveis simuladas. Acréscimo na produtividade de grãos, no preço da canola, na eficiência do herbicida e a redução do custo de controle reduzem os valores do nível de dano econômico, justificando a adoção de medidas de controle em menores populações de nabo.The weeds if not controlled compete with crops for the resources of the environment, such water, light and nutrients and consequently causing negative interference on crops if they are not controlled. When weeds appear in high population levels, control is required, however in low infestations it is necessary to quantify the losses of productivity and quality of the product harvested.The interference period of weeds is a tool that helps making decision of the best time to carry out the control so that there is no qualiquantitative reduction of the cultures infested. Some crops have already been developed to estimate the level of economic damage, where weeds are monitored and control measures are applied when it becomes necessary. In this way the objective of this research was to estimate the periods of interference and the level of economic damage of weeds from the canola crop. For this, two experiments were installed in the experimental area of UFFS, Campus Erechim, in the 2017/18 harvest. In the first trial, the period before interference (PAI), the total interference prevention period (PTPI) and the critical interference prevention period (PCPI) of turnip, ryegrass and black oat weeds of the canola cultivar Diamond sown in density of 50 plants m-2, spaced 0.5 m between rows. At 51 days after the emergence of canola, the variables related to morphophysiology, such as photosynthetic rate, internal CO2 concentration, transpiration rate, stomatal conductance of water vapors, carboxylation efficiency, water efficiency, plant height, stem diameter, leaf area, and dry mass of the aerial part of the canola in competition with the weeds. At the time of canola harvest, the yield components of the crop were determined by the number of silica, number of plants per meter and mass of one thousand grains. The experimental design was a randomized block with four replicates, the treatments being separated into two models of interference: in the first, the canola cohabited with weeds for increasing periods of 0, 7, 14, 21, 28, 35 and 42 days after the emergency (DAE) and throughout the cycle; being called the coexistence group and, in the second, the culture was kept free of the infestation for the same periods described previously, called control. In the second trial, the level of economic damage of weeds of the canola hybrids was evaluated; Hyola 50, Hyola 763, Hyola 571 CL, Hyola 575 CL and Diamond seeded at the density of 50 plants m-2, in the same spacing as experiment one. The experimental design was of randomized blocks, without repetition. The variables population of plants, leaf area, soil cover and dry mass of the aerial part of the turnip plants for the calculation of the productivity losses of the canola in the presence of the weed were evaluated. The cost of control (herbicide and tratorized terrestrial application, in dollars ha-1), yield of canola grains (kg ha-1), canola price (kg-1 grains), herbicide efficiency) and the population of turnip plants were used to calculate the level of economic damage of the weed on the crop. The results for the interference period demonstrated that the critical period of interference prevention (PCPI) for canola culture ranges from 25 to 60 DAE. The period prior to interference (PAI) goes up to 25 DAE. And the total interference prevention period (PTPI) is 60 DAEs. The variables: photosynthetic rate, internal CO2 concentration, transpiration rate, stomatal conductance of water vapors, carboxylation efficiency and water efficiency related to the physiology of canola plants were not affected by periods of interference and weed control. The competition of turnip, azevem and black oats in canola negatively altered the morphological variables, plant height, stem diameter, leaf area, number of plants per meter, number of silica, one thousand grain mass and dry mass of the aerial part of the crop. The weed interference reduced the yield of canola by 94.05% when no control method was used. Hyola 575 CL, Hyola 50, Hyola 76 and Hyola 571 CL cane hybrids are more competitive with turnip than hybrids, Hyola 433 and Diamond. The use of hybrids Hyola 50, Hyola 76, Hyola 571 CL and Hyola 575 CL increased the level of economic damage in canola. The values of economic damage levels range from 2.86 to 5.95; 2.43 to 5.05; 2.22 to 5.43 and 2.99 to 6.22 turnip plants m-2 for hybrids Hyola 50, Hyola 76, Hyola 571 CL and Hyola 575 CL, respectively as a function of simulated variables. The increased grain yield, canola price, herbicide efficiency and reduced control cost reduce the level of economic damage, justify the adoption of control measures in smaller turnip populations.Submitted by Tania Ivani Rokohl (tania.rokohl@uffs.edu.br) on 2019-07-03T18:30:11Z No. of bitstreams: 1 BRANDLER.pdf: 1164817 bytes, checksum: db82a29ab6577deb2f5d3ec12a8452ce (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2019-07-12T14:00:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BRANDLER.pdf: 1164817 bytes, checksum: db82a29ab6577deb2f5d3ec12a8452ce (MD5)Made available in DSpace on 2019-07-12T14:00:23Z (GMT). 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Foram avaliadas as variáveis população de plantas, área foliar, cobertura de solo e massa seca da parte aérea das plantas de nabo para o cálculo das perdas de produtividade da canola na presença da planta daninha. O custo do controle (herbicida e aplicação terrestre tratorizada, em dólares ha-1), a produtividade de grãos da canola (kg ha-1), o preço da canola (dólares kg-1 de grãos), a eficiência do herbicida (%) e a população de plantas do nabo foram usadas para calcular o nível de dano econômico da planta daninha sobre a cultura. Os resultados para o período de interferência demonstraram que o período crítico de prevenção a interferência (PCPI) para a cultura da canola vai dos 25 aos 60 DAE. O período anterior a interferência (PAI) vai até o 25 DAE. E o período total de prevenção a interferência (PTPI) é de 60 DAE. As variáveis, taxa fotossintética, concentração interna de CO2, taxa de transpiração, condutância estomática de vapores de água e eficiência de carboxilação relacionadas a fisiologia das plantas de canola não sofreram alterações pelos períodos de interferência e de controle das plantas daninhas. A competição do nabo, azevém e aveia preta em canola alteraram negativamente a altura de plantas, diâmetro de caule, área foliar, número de plantas por metro, a massa seca da parte aérea da cultura, o número de síliquas e a massa de mil grãos. A interferência das plantas daninhas reduziu em 94,05% a produtividade de canola quando nenhum método de controle foi empregado. Os híbridos de canola, Hyola 575 CL, Hyola 50, Hyola 76 e o Hyola 571 CL apresentam maior competitividade com o nabo do que a Hyola 433 e Diamond. A variável cobertura do solo apresenta melhor ajuste ao modelo da hipérbole retangular comparativamente a população de plantas, área foliar e massa seca da parte aérea. A utilização dos híbridos Hyola 50, Hyola 76, Hyola 571 CL e Hyola 575 CL aumentaram o nível de dano econômico em canola. Os valores dos níveis de danos econômicos variam de 2,86 a 5,95; 2,43 a 5,05; 2,22 a 5,43 e 2,99 a 6,22 plantas de nabo m-2 para os híbridos Hyola 50, Hyola 76, Hyola 571 CL e Hyola 575 CL, respectivamente em função das variáveis simuladas. Acréscimo na produtividade de grãos, no preço da canola, na eficiência do herbicida e a redução do custo de controle reduzem os valores do nível de dano econômico, justificando a adoção de medidas de controle em menores populações de nabo.
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