Avaliação da toxidade de glifosato para duas espécies de Anfíbios Anuros Brasileira : Physalaemus cuvieri e Physalaemus gracilis
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/789 |
Resumo: | O glifosato é um dos principais agrotóxicos usados mundialmente, sendo considerado moderadamente a altamente tóxico para anfíbios. Este grupo de vertebrados é tido como o mais vulnerável à contaminação ambiental por algumas de suas características fisiológicas e morfológicas, no entanto há poucos estudos no Brasil sobre a presença de agrotóxicos nas águas doces, habitat em parte da vida dos anfíbios. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi analisar,a toxicidade da formulação comercial de glifosato em duas espécies de anfíbios comuns no Brasil, Physalaemus cuvieri e Physalaemus gracilis. Foram coletadas desovas totais na natureza com menos de 24 horas de oviposição e colocados em aquários e condições de laboratório. Foram realizados testes de toxicidade aguda de 96 horas, na fase 24-25 de desenvolvimento para determinação da CL50, que foi de 1360 µg/L para Physalaemus cuvieri e 1530 µg/L para Physalaemus gracilis. O teste crônico seguiu o mesmo design experimental do teste agudo, com duração de quatorze dias. As concentrações crônicas avaliadas foram: 65 µg/L, 144 µg/L e 280 µg/L para P. cuvieri e 500 µg/L, 700 µg/L e 1000 µg/L para P. gracilis. Foram analisadas alteração da atividade natatória e malformação. Todas as concentrações crônicas analisadas causaram alteração na atividade natatória dos girinos expostos, sendo essa alteração influenciada pelo tempo de exposição. Ocorreram malformações na morfologia da boca e do intestino, para Physalaemus cuvieri e Physalaemus gracilis expostos ao glifosato e no controle. Não foi possível relacionar as malformações analisadas com à exposição a formulação comercial de glifosato, mas sim com alterações na atividade natatória |
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Este grupo de vertebrados é tido como o mais vulnerável à contaminação ambiental por algumas de suas características fisiológicas e morfológicas, no entanto há poucos estudos no Brasil sobre a presença de agrotóxicos nas águas doces, habitat em parte da vida dos anfíbios. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi analisar,a toxicidade da formulação comercial de glifosato em duas espécies de anfíbios comuns no Brasil, Physalaemus cuvieri e Physalaemus gracilis. Foram coletadas desovas totais na natureza com menos de 24 horas de oviposição e colocados em aquários e condições de laboratório. Foram realizados testes de toxicidade aguda de 96 horas, na fase 24-25 de desenvolvimento para determinação da CL50, que foi de 1360 µg/L para Physalaemus cuvieri e 1530 µg/L para Physalaemus gracilis. O teste crônico seguiu o mesmo design experimental do teste agudo, com duração de quatorze dias. 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Não foi possível relacionar as malformações analisadas com à exposição a formulação comercial de glifosato, mas sim com alterações na atividade natatóriaporUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus ErechimAnfíbiosToxicologiaAgrotóxicosGlifosatoAvaliação da toxidade de glifosato para duas espécies de Anfíbios Anuros Brasileira : Physalaemus cuvieri e Physalaemus gracilisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/789/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALVARGAS.PDFVARGAS.PDFapplication/pdf1220050https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/789/1/VARGAS.PDFfa48091620498e7a32257db69ff9b7c8MD51prefix/7892023-07-20 14:15:37.392oai:rd.uffs.edu.br:prefix/789TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242023-07-20T17:15:37Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false |
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O glifosato é um dos principais agrotóxicos usados mundialmente, sendo considerado moderadamente a altamente tóxico para anfíbios. Este grupo de vertebrados é tido como o mais vulnerável à contaminação ambiental por algumas de suas características fisiológicas e morfológicas, no entanto há poucos estudos no Brasil sobre a presença de agrotóxicos nas águas doces, habitat em parte da vida dos anfíbios. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi analisar,a toxicidade da formulação comercial de glifosato em duas espécies de anfíbios comuns no Brasil, Physalaemus cuvieri e Physalaemus gracilis. Foram coletadas desovas totais na natureza com menos de 24 horas de oviposição e colocados em aquários e condições de laboratório. Foram realizados testes de toxicidade aguda de 96 horas, na fase 24-25 de desenvolvimento para determinação da CL50, que foi de 1360 µg/L para Physalaemus cuvieri e 1530 µg/L para Physalaemus gracilis. O teste crônico seguiu o mesmo design experimental do teste agudo, com duração de quatorze dias. As concentrações crônicas avaliadas foram: 65 µg/L, 144 µg/L e 280 µg/L para P. cuvieri e 500 µg/L, 700 µg/L e 1000 µg/L para P. gracilis. Foram analisadas alteração da atividade natatória e malformação. Todas as concentrações crônicas analisadas causaram alteração na atividade natatória dos girinos expostos, sendo essa alteração influenciada pelo tempo de exposição. Ocorreram malformações na morfologia da boca e do intestino, para Physalaemus cuvieri e Physalaemus gracilis expostos ao glifosato e no controle. Não foi possível relacionar as malformações analisadas com à exposição a formulação comercial de glifosato, mas sim com alterações na atividade natatória |
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