Efeito do tratamento de sementes no manejo do Dichelops melacanthus (DALLAS, 1851) (HEMIPTERA: PENTATOMIDAE) na cultura do milho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bertotti, Andreia
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4514
Resumo: O milho é uma das culturas mais produzidas no Brasil e mundo. Essa cultura é de vital importância para as cadeias produtivas pecuárias (aves, suínos e leite) no Sul do Brasil. O aumento na produtividade da cultura se deu em decorrência de mudanças no sistema de plantio e manejo. Essas mudanças desencadearam a ocorrência de insetos-praga como o Dichelops melacanthus que afeta significativamente o potencial produtivo da cultura. Neste contexto, objetivou-se avaliar o efeito do tratamento de sementes com inseticidas no manejo de D. melacanthus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae) na cultura do milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos aleatorizados com seis tratamentos, T1 – imidacloprid (Gaucho® FS), T2 – thiamethoxam (Cruiser® 350 FS), T3 – imidacloprid + tiodicarbe (CropStar®), T4 – fipronil (Shelter®), T5 – bifentrina + imidacloprid (Rocks®), nas doses recomendadas de cada produto e T6 – testemunha (aplicado água destilada). Para cada tratamento, utilizou-se quatro repetições. Uma semana após a emergência das plantas foram colocadas as gaiolas nas parcelas, totalizando 24 gaiolas no experimento, sendo cada gaiola infestada com um casal de adultos de D. melacanthus. As unidades experimentais consistiam de gaiolas revestidas de tecido do tipo “voile” possuindo 1 m × 1 m × 0,5 m comprimento, largura e altura respectivamente, contendo em cada gaiola nove plantas de milho. Os percevejos barriga-verde utilizados no ensaio foram provenientes da criação mantida em laboratório na EPAGRI/CEPAF. Uma semana depois da primeira infestação, foi introduzido mais um casal de adultos da mesma espécie por gaiola. As gaiolas foram mantidas sobre as plantas até os 21 DAE (dias após a emergência), e após a retirada das gaiolas, as nove plantas que estavam dentro foram identificadas e os danos quantificados através de escala de nota de dano. Além da nota de dano aos 21 DAE, foram avaliadas a altura de inserção de espiga, a altura de plantas, o número médio de espigas por plantas, o número de espigas por área, a produtividade e o peso de mil grãos. As variáveis que diferiram entre os tratamentos foram nota de dano aos 21 DAE, altura de inserção de espiga e peso de mil grãos. O tratamento T6 (testemunha) apresentou maior média de dano aos 21 DAE do milho. Para a variável altura de inserção de espiga o tratamento T5 (bifentrina + imidacloprid) apresentou maior média. O tratamento T1 (imidacloprid) apresentou maior peso de mil grãos. A produtividade, número de espiga por planta e número de espiga por área não foram afetados pelo tratamento de sementes
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O delineamento experimental utilizado foi o de blocos aleatorizados com seis tratamentos, T1 – imidacloprid (Gaucho® FS), T2 – thiamethoxam (Cruiser® 350 FS), T3 – imidacloprid + tiodicarbe (CropStar®), T4 – fipronil (Shelter®), T5 – bifentrina + imidacloprid (Rocks®), nas doses recomendadas de cada produto e T6 – testemunha (aplicado água destilada). Para cada tratamento, utilizou-se quatro repetições. Uma semana após a emergência das plantas foram colocadas as gaiolas nas parcelas, totalizando 24 gaiolas no experimento, sendo cada gaiola infestada com um casal de adultos de D. melacanthus. As unidades experimentais consistiam de gaiolas revestidas de tecido do tipo “voile” possuindo 1 m × 1 m × 0,5 m comprimento, largura e altura respectivamente, contendo em cada gaiola nove plantas de milho. Os percevejos barriga-verde utilizados no ensaio foram provenientes da criação mantida em laboratório na EPAGRI/CEPAF. Uma semana depois da primeira infestação, foi introduzido mais um casal de adultos da mesma espécie por gaiola. As gaiolas foram mantidas sobre as plantas até os 21 DAE (dias após a emergência), e após a retirada das gaiolas, as nove plantas que estavam dentro foram identificadas e os danos quantificados através de escala de nota de dano. Além da nota de dano aos 21 DAE, foram avaliadas a altura de inserção de espiga, a altura de plantas, o número médio de espigas por plantas, o número de espigas por área, a produtividade e o peso de mil grãos. As variáveis que diferiram entre os tratamentos foram nota de dano aos 21 DAE, altura de inserção de espiga e peso de mil grãos. O tratamento T6 (testemunha) apresentou maior média de dano aos 21 DAE do milho. Para a variável altura de inserção de espiga o tratamento T5 (bifentrina + imidacloprid) apresentou maior média. O tratamento T1 (imidacloprid) apresentou maior peso de mil grãos. A produtividade, número de espiga por planta e número de espiga por área não foram afetados pelo tratamento de sementesMaize is one of the most produced crops in Brazil and the world. This crop is of vital importance for the livestock production chains (poultry, swine and dairy) in the South of Brazil. The increase in crop productivity occurred due to changes in the planting and management system. These changes triggered the occurrence of pest insects such as Dichelops melacanthus that significantly affect the productive potential of the crop. In this context, the objective of this study was to evaluate the effect of seed treatment with insecticides on the management of D. melacanthus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae) in corn. The experimental design used was randomized blocks with six treatments, T1 - imidacloprid (Gaucho ® FS), T2 - thiamethoxam (Cruiser ® 350 FS), T3 - imidacloprid + thiodicarb (CropStar ®), T4 - fipronil (Shelter ®) T5 - bifenthrin + imidacloprid (Rocks®) at the recommended doses of each product and T6 - control (applied distilled water). For each treatment, four replicates were used. One week after the emergence of the plants the cages were placed in the plots, totaling 24 cages in the experiment, each cage being infested with an adult couple of D. melacanthus. The experimental units consisted of voile-type fabric cages having 1 m × 1 m × 0.5 m length, width and height respectively, containing in each cage nine corn plants. The D. melacanthus used in the experiment came from the laboratory kept in the EPAGRI / CEPAF. One week after the first infestation, another adult couple of same specie were introduced per cage. The cages were kept on the plants until 21 DAE (days after emergence), and after removal of the cages, the nine plants that were inside were identified and the damages quantified by scale of note of damage. In addition to the damage score at 21 DAE, spike insertion height, plant height, average number of spikes per plant, number of spikes per area, productivity and weight of one thousand grains were evaluated. The variables that differed between treatments were damage score at 21 DAE, height of spike insertion and weight of one thousand grains. The T6 (control) treatment had the highest average damage at 21 DAE of corn. For the variable ear insertion height the T5 treatment (bifrentrin + imidacloprid) had a higher mean. The treatment T1 (imidacloprid) presented greater weight of a thousand grains. The yield, ear number per plant and ear number per area were not affected by seed treatment.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2021-09-24T04:08:55Z No. of bitstreams: 1 BERTOTTI.pdf: 1473699 bytes, checksum: b85bdcb3d1eff2c999165d25ff9ca8dc (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2021-09-24T14:45:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BERTOTTI.pdf: 1473699 bytes, checksum: b85bdcb3d1eff2c999165d25ff9ca8dc (MD5)Made available in DSpace on 2021-09-24T14:45:51Z (GMT). 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