Educação e trabalho da juventude: desafios da sucessão familiar rural

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Sandra Mara
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2953
Resumo: Este trabalho é o ponto de chegada da Licenciatura em Educação do Campo. Estuda a temática da juventude rural tomando por fundamento a categoria trabalho em sua relação com a educação. Justifica-se no âmbito dos estudos educacionais em sua relação com a demografia agrária. Nesse sentido busca investigar os principais determinantes sociais que contribuem para a saída dos jovens do campo, destacando a concentração das terras em mãos dos latifundiários que formam um sistema de poder constituído como o Estado de grandes burgueses e latifundiários. Parte da compreensão que o capitalismo brasileiro é um capitalismo atrasado, submetido à dominação dos países imperialistas e por este motivo o país mantém nas relações externas uma situação semicolonial e nas relações internas uma situação semifeudal. A semicolonialidade e a semifeudalidade são dois aspectos do capitalismo brasileiro que estão articuladas com as regras e formas de funcionamento do agronegócio no campo para produção e exportação de bens primários. Em função disso as principais características da realidade do campo brasileiro são do seu esvaziamento demográfico, particularmente da expulsão da sua juventude. Partindo dessa contestação, o estudo focou sobre a visão dos jovens camponeses que estão estudando o Ensino Médio, buscando analisar qual é a percepção dos mesmos em relação ao campo, às condições de trabalho e renda e à educação. De outro lado, a pesquisa analisou o Projeto Político-Pedagógico de um colégio da rede pública estadual, localizado no campo e concebido pela mantenedora como “escola do campo”, buscando identificar concepções pedagógicas que possam contribuir para a formação dos jovens camponeses no sentido de apoiar a sua permanência no campo, realizando a sucessão familiar rural.
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Justifica-se no âmbito dos estudos educacionais em sua relação com a demografia agrária. Nesse sentido busca investigar os principais determinantes sociais que contribuem para a saída dos jovens do campo, destacando a concentração das terras em mãos dos latifundiários que formam um sistema de poder constituído como o Estado de grandes burgueses e latifundiários. Parte da compreensão que o capitalismo brasileiro é um capitalismo atrasado, submetido à dominação dos países imperialistas e por este motivo o país mantém nas relações externas uma situação semicolonial e nas relações internas uma situação semifeudal. A semicolonialidade e a semifeudalidade são dois aspectos do capitalismo brasileiro que estão articuladas com as regras e formas de funcionamento do agronegócio no campo para produção e exportação de bens primários. Em função disso as principais características da realidade do campo brasileiro são do seu esvaziamento demográfico, particularmente da expulsão da sua juventude. 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