Desfechos de pacientes com doença renal crônica atendidos em um serviço de hemodiálise

• Autor(a) principal: Miranda, Flávio Lacerda
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
• Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4075
• topic: Nefropatias; Hemodiálise; Terapia de substituição renal; Insuficiência renal crônica; Diabetes Mellitus

Introdução: Há poucos dados sobre os pacientes em hemodiálises no Brasil, a tomada de decisões dos médicos é norteada por literatura estrangeira. Faz-se necessário intensificar estudos epidemiológicos afim de estratificar fatores de risco associados e prognóstico destes pacientes. Métodos: Estudo transversal em usuários de um serviço de hemodiálise do Hospital geral do norte gaúcho, no ano de 2018. Foram incluídos portadores de doença renal crônica, maiores de 18 anos, dialisados no serviço por mais de 90 dias. Os dados foram analisados pelo PSPP e são apresentados com medidas de tendência central, dispersão e frequência de variáveis categóricas. Resultados: Foram atendidos 103 pacientes, com idade média de 57,7 ± 13,9, sendo 61% de homens. Desses, 23 deixaram o serviço no ano de 2018, por motivo de: óbito 43,5% (10 casos), transplante 21,7% (5 casos), transferência de serviço 26% (6 casos), mudança método dialítico ou recuperação da função renal 4,4%. Na subpopulação que deixou o serviço, a doença básica mais prevalente foi a nefropatia diabética encontrada em 43,5% dos pacientes, a idade média no momento de saída foi de 57,3 ± 14,9. A taxa de mortalidade em um ano foi de 9,7%, sendo a sepse a principal causa. Dentre aqueles que faleceram, a idade média foi 68,4 anos ± 6,5. Conclusões: verificou-se que a principal causa de saída do serviço foi: óbito. A mediana de tempo de tratamento dialítico foi de 19,1 meses (3 a 61 meses). A sepse foi a causa de óbito mais prevalente, ocorrendo em 70% dos casos.