Efeitos neuroendócrinos e comportamentais do hormônio estrogênio em Zebrafish
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3005 |
Resumo: | O hormônio estrogênio é considerado um desregulador endócrino cada vez mais presente no cotidiano dos humanos, encontrados em concentrações entre 3 e 54 ng/L em mananciais no Brasil, assim como outros fármacos, podem não ser completamente metabolizados pelos organismos e serem excretados na sua forma original ou organicamente complexa para águas residuárias. Considerando que menos da metade da população brasileira possui rede de esgoto coletada, e menor parcela tem acesso a esgoto tratado além do 17α-etinilestradiol ser de difícil remoção buscamos avaliar se o hormônio sintético 17α-etinilestradiol afeta o eixo neuroendócrino de estresse e o comportamento, usando o Zebrafish adulto como organismo modelo, sob concentrações de 0,05, 0,5, 5, 50 e 75 ng/L em relação ao controle avaliando ainda a meia vida desse composto e sua bioacumulação nos tecidos animais. Para isso avaliamos a atividade da enzima acetilcolinesterase, quantificamos os níveis de cortisol no corpo inteiro dos peixes, avaliamos o comportamento social, o comportamento do tipo agressividade e os parâmetros locomotores para analisar a ansiedade dos animais expostos. Observamos que a exposição ao hormônio sintético feminino 17α-etinilestradiol, mesmo em baixas concentrações, afetou parâmetros comportamentais e neuroendócrinos do organismo modelo estudado sendo ainda mais expressivas essas alterações em organismos submetidos a estresse. Considerando a presença nas águas do hormônio e a presença de estresse no ambiente concluímos que o 17α-etinilestradiol afeta o sistema nervoso central e o sistema endócrino o que fica evidenciado pelas alterações comportamentais tornando a espécie mais suscetível a predação, podem promover efeitos negativos na reprodução e comprometer a manutenção da espécie no ecossistema. |
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Perin, Rosilene Rodrigues KaizerBarcellos, Leonardo José GilKoakoski, GessiSofiatti, Jéssica Reis de Oliveira2018-12-172019-07-12T17:30:13Z20192019-07-12T17:30:13Z2018https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3005O hormônio estrogênio é considerado um desregulador endócrino cada vez mais presente no cotidiano dos humanos, encontrados em concentrações entre 3 e 54 ng/L em mananciais no Brasil, assim como outros fármacos, podem não ser completamente metabolizados pelos organismos e serem excretados na sua forma original ou organicamente complexa para águas residuárias. Considerando que menos da metade da população brasileira possui rede de esgoto coletada, e menor parcela tem acesso a esgoto tratado além do 17α-etinilestradiol ser de difícil remoção buscamos avaliar se o hormônio sintético 17α-etinilestradiol afeta o eixo neuroendócrino de estresse e o comportamento, usando o Zebrafish adulto como organismo modelo, sob concentrações de 0,05, 0,5, 5, 50 e 75 ng/L em relação ao controle avaliando ainda a meia vida desse composto e sua bioacumulação nos tecidos animais. Para isso avaliamos a atividade da enzima acetilcolinesterase, quantificamos os níveis de cortisol no corpo inteiro dos peixes, avaliamos o comportamento social, o comportamento do tipo agressividade e os parâmetros locomotores para analisar a ansiedade dos animais expostos. Observamos que a exposição ao hormônio sintético feminino 17α-etinilestradiol, mesmo em baixas concentrações, afetou parâmetros comportamentais e neuroendócrinos do organismo modelo estudado sendo ainda mais expressivas essas alterações em organismos submetidos a estresse. Considerando a presença nas águas do hormônio e a presença de estresse no ambiente concluímos que o 17α-etinilestradiol afeta o sistema nervoso central e o sistema endócrino o que fica evidenciado pelas alterações comportamentais tornando a espécie mais suscetível a predação, podem promover efeitos negativos na reprodução e comprometer a manutenção da espécie no ecossistema.The estrogen hormone is considered an endocrine disrupter, and is more present than ever in the daily life of humans, in Brazil, this hormone is found in concentrations between 3 and 54 ng/L in water sources, just like some drugs, estrogen may not be fully metabolized by organisms and may be excreted either in their original or organically complex form to water residue systems. Considering that less than half of the Brazilian population has a sewage network, and a smaller portion has access to treated sewage, the estrogen 17α-ethinylestradiol, used inoral contraceptives, is very difficult to remove from the water we sought to evaluate whether the synthetic hormone 17α-ethinylestradiol affects the neuroendocrine axis of stress and behavior using adult Zebrafish as a model organism at concentrations of 0.05, 0.5, 5, 50 and 75 ng / L in relation to the control evaluating the half-life of this compound and its bioaccumulation in animal tissues. For this, we evaluated the activity of the enzyme acetylcholinesterase, quantified the cortisol levels in the whole body of the fish, evaluated the social behavior, the behavior of the aggressive type and the locomotor parameters to analyze the anxiety of the exposed animals. We note that exposure to the synthetic hormone 17α-ethinylestradiol, even at low concentrations, affected behavioral and neuroendocrine variables of the model organism being even more expressive in organisms submitted to stress. Considering the presence of the hormone in the water, it is concluded that 17α-ethynyloestradiol affects the central nervous system and the endocrine system, which is evidenced by the behavior alterations, making the species more susceptible to predation, promoting negative effects on reproduction and jeopardizing the species in the ecosystem.Submitted by Tania Ivani Rokohl (tania.rokohl@uffs.edu.br) on 2019-06-28T17:54:19Z No. of bitstreams: 1 SOFIATTI.pdf: 4125730 bytes, checksum: 8c4b59e7ce0152aa6be8a7a8f4e9cddd (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2019-07-12T17:30:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SOFIATTI.pdf: 4125730 bytes, checksum: 8c4b59e7ce0152aa6be8a7a8f4e9cddd (MD5)Made available in DSpace on 2019-07-12T17:30:13Z (GMT). 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