Dissimilaridade gênica e contaminação fungíca de sementes de butiazeiros da Região Missioneira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3463 |
Resumo: | A biometria dos pirênios são essenciais para compreender melhor sobre a diversidade genética encontrada nos butiazeiros, permitindo a obtenção de parâmetros que auxiliariam na preservação dessas espécies. Ainda assim, existem escassos estudos sobre a diversidade genética, biometria e a incidência de microrganismos. Com isso, este trabalho tem como objetivo utilizar os pirênios para encontrar a diversidade genética entre os acessos e a incidência dos fungos de armazenamento sobre as sementes. Os acessos estudados são provenientes da Região das Missões dos municípios de Cerro Largo (CL), Giruá (GR) e São Pedro do Butiá (SPB), os pirênios foram coletados da superfície do solo e de locais armazenados pelos produtores, foram cinco acessos identificados como CL1, CL2, GR1, GR2 e SPB. Os pirênios foram mensurados com o auxílio do paquímetro digital, onde os diâmetros longitudinais e equatoriais foram submetidos à análise de agrupamento (UPGMA) com base na dissimilaridade de Mahalanobis, utilizando o Programa Genes. Posteriormente, foram realizados dois experimentos de germinação e incidência de fungos. No primeiro experimento foram analisadas as sementes dos acessos CL1, CL2 e SPB, em cada análise foram utilizadas trinta sementes, acondicionadas em duas caixas gerbox com papel germitec umedecidas duas vezes o seu peso, sobre bancada, em temperatura não controlada por vinte e cinco dias. No segundo experimento foram utilizados os acessos CL1, GR1 e GR2, em cada uma utilizou-se cinquenta sementes, sendo colocadas quinze em dois rolos de papel germitec, sendo acondicionadas no B.O.D. com temperatura constante de 25°C e acompanhadas por vinte e cinco dias. Após a conclusão dos experimentos, foi realizado a identificação dos fungos com o auxílio do microscópio estereoscópio e do microscópio biológico binocular. A biometria dos pirênios apresentou dois grupos de dissimilaridade, sendo o Grupo I constituído pelos acessos CL2, GR1, GR2 e SPB; o Grupo II constituído pelo acesso CL1, assim determinou-se que existe dissimilaridade genética entre os acessos estudados. A germinação das sementes ocorreu em apenas uma semente do acesso CL2. No primeiro experimento houve a incidência do Aspergillus sp. e Penicillium sp. em todos os acessos (CL1, CL2 e SPB), e o Fusarium sp. ocorreu no aceso SPB, no segundo experimento ocorreu a incidência do Aspergillus sp. e Penicillium sp. em todos os acessos (CL1, GR1 e GR2) e o Fusarium sp. ocorreu nos acessos GR1 e GR2. |
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Schneider, Evandro PedroBritzke, AnadesiaCalai, Fernanda AndressaGarcia, Edith Geraldine Mareco2019-12-052020-02-07T12:17:38Z2019-12-182020-02-07T12:17:38Z2019-12-05https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3463A biometria dos pirênios são essenciais para compreender melhor sobre a diversidade genética encontrada nos butiazeiros, permitindo a obtenção de parâmetros que auxiliariam na preservação dessas espécies. Ainda assim, existem escassos estudos sobre a diversidade genética, biometria e a incidência de microrganismos. Com isso, este trabalho tem como objetivo utilizar os pirênios para encontrar a diversidade genética entre os acessos e a incidência dos fungos de armazenamento sobre as sementes. Os acessos estudados são provenientes da Região das Missões dos municípios de Cerro Largo (CL), Giruá (GR) e São Pedro do Butiá (SPB), os pirênios foram coletados da superfície do solo e de locais armazenados pelos produtores, foram cinco acessos identificados como CL1, CL2, GR1, GR2 e SPB. Os pirênios foram mensurados com o auxílio do paquímetro digital, onde os diâmetros longitudinais e equatoriais foram submetidos à análise de agrupamento (UPGMA) com base na dissimilaridade de Mahalanobis, utilizando o Programa Genes. Posteriormente, foram realizados dois experimentos de germinação e incidência de fungos. No primeiro experimento foram analisadas as sementes dos acessos CL1, CL2 e SPB, em cada análise foram utilizadas trinta sementes, acondicionadas em duas caixas gerbox com papel germitec umedecidas duas vezes o seu peso, sobre bancada, em temperatura não controlada por vinte e cinco dias. No segundo experimento foram utilizados os acessos CL1, GR1 e GR2, em cada uma utilizou-se cinquenta sementes, sendo colocadas quinze em dois rolos de papel germitec, sendo acondicionadas no B.O.D. com temperatura constante de 25°C e acompanhadas por vinte e cinco dias. Após a conclusão dos experimentos, foi realizado a identificação dos fungos com o auxílio do microscópio estereoscópio e do microscópio biológico binocular. A biometria dos pirênios apresentou dois grupos de dissimilaridade, sendo o Grupo I constituído pelos acessos CL2, GR1, GR2 e SPB; o Grupo II constituído pelo acesso CL1, assim determinou-se que existe dissimilaridade genética entre os acessos estudados. A germinação das sementes ocorreu em apenas uma semente do acesso CL2. No primeiro experimento houve a incidência do Aspergillus sp. e Penicillium sp. em todos os acessos (CL1, CL2 e SPB), e o Fusarium sp. ocorreu no aceso SPB, no segundo experimento ocorreu a incidência do Aspergillus sp. e Penicillium sp. em todos os acessos (CL1, GR1 e GR2) e o Fusarium sp. ocorreu nos acessos GR1 e GR2.La biometría del pirenio es esencial para comprender mejor la diversidad genética que se encuentra en los butiazeros, esto permite obtener parámetros que ayudarían en la preservación de estas especies. Aun así, hay pocos estudios sobre la diversidad genética, la biometría y la presencia de microorganismos. Por lo tanto, este trabajo tiene como objetivo utilizar los pirenos para encontrar la diversidad genética entre las entradas y la incidencia de hongos de almacenamiento en las semillas. Las entradas estudiadas provienen de la Región de las Misiones de los municipios de Cerro Largo (CL), Giruá (GR) y São Pedro do Butiá (SPB), los pirenos se recolectaron de la superficie del suelo y de los lugares almacenados por los productores, fueron cinco entradas identificadas como CL1, CL2, GR1, GR2 y SPB. Los pirenios se midieron con la ayuda del calibrador digital, donde el diámetro longitudinal y ecuatorial, se sometieron a análisis de conglomerados (UPGMA) basados en la disimilitud de Mahalanobis, utilizando el Programa Genes. Posteriormente, se realizaron dos experimentos sobre germinación e incidencia de hongos. En el primer experimento, se analizaron semillas de entradas CL1, CL2 y SPB, se utilizaron treinta semillas, colocadas en dos cajas de gerbox con papel germitec humedecidas dos veces el peso del papel, sobre la bancada, a una temperatura sin control durante veinticinco días. En el segundo experimento, se utilizaron las entradas CL1, GR1 y GR2 en cada una se utilizaron cincuenta semillas, se colocaron quince semillas en dos rollos de papel gemitec, siendo almacenadas en el B.O.D. a una temperatura constante de 25 ° C, acompañadas durante veinticinco días. Al finalizar los experimentos, fue realizada la identificación de los hongos con la ayuda del microscopio estereoscópico y microscopio biológico binocular. La biometría de pirenios presentó dos grupos de disimilitud, siendo el Grupo I constituido por las entradas CL2, GR1, GR2 y SPB; el Grupo II constituido por la entrada CL1, por lo que se determinó que existe una diferencia genética entre las entradas estudiadas. La germinación de las semillas ocurrió en apenas una semilla de la entrada CL2. En el primer experimento hubo incidencia de Aspergillus sp. y Penicillium sp. en todos los accesos (CL1, CL2 y SPB), y Fusarium sp. ocurrió en la entrada SPB, en el segundo experimento ocurrió la incidencia de Aspergillus sp. y Penicillium sp. en todas las entradas (CL1, GR1 y GR2) y Fusarium sp. ocurrió en los accesos GR1 y GR2.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2019-12-18T14:42:11Z No. of bitstreams: 1 GARCIA.pdf: 2383794 bytes, checksum: 09e7c38988652a2030dea0ebfd0b9229 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2020-02-07T12:17:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GARCIA.pdf: 2383794 bytes, checksum: 09e7c38988652a2030dea0ebfd0b9229 (MD5)Made available in DSpace on 2020-02-07T12:17:38Z (GMT). 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