Concomitância de lesões benignas e neoplasias malignas primárias da tireoide

• Autor(a) principal: Rigon, Luísa Schneider
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
• Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4463
• topic: Neoplasias da tireoide; Glândula tireoide; Doenças da tireoide

Objetivos: Analisar a presença de lesões benignas em concomitância à neoplasias malignas primárias da tireoide. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que coletou dados dos laudos anatomopatológicos de pacientes submetidos à tireoidectomia por neoplasia maligna no Hospital São Vicente de Paulo, Passo Fundo, RS, cujo material cirúrgico foi analisado no laboratório de Patologia do mesmo hospital, entre janeiro de 2007 e dezembro de 2017. A coleta dos dados foi realizada no período de outubro à dezembro de 2020. Os dados foram coletados, transcritos e após digitados em banco de dados para análise estatística, e foram apresentados como distribuição de frequências absoluta e relativa das variáveis e associação das lesões foi avaliada pelo teste do X2 , com nível de significância de 5%. Resultados: Foram analisados laudos de 128 pacientes, com uma prevalência de 79,7% do sexo feminino e uma idade média de 47 anos. As alterações anatomopatológicas benignas encontradas estavam descritas em 54 amostras (42,2%), sendo as mais frequentes: o bócio nodular em 28 casos, a tireoidite linfocítica crônica em 24 casos e ambas as alterações em 2 casos. Os tipos histológicos dos carcinomas mais encontrados foram o Carcinoma Papilífero (73,4%) e o Carcinoma Folicular (19,5%). Observou-se uma maior concomitância entre a tireoidite linfocítica crônica e o Carcinoma Papilífero em 21 casos (38,8%). Conclusão: Através da análise realizada, destaca-se a presença de alterações anatomopatológicas benignas em peças de tireoidectomia por carcinoma de tireoide, sendo a presença sincrônica mais observada a da tireoidite linfocítica crônica com o Carcinoma Papilífero. Além disso, o sexo feminino demonstrou-se o mais acometido, e a idade média encontrada foi de 47 anos.