Variação da riqueza de pequenos mamíferos em áreas florestais fragmentadas na mata Atlântica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Daniele Pereira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/407
Resumo: A Mata Atlântica é o bioma brasileiro que abriga a maior diversidade de espécies em relação ao tamanho da sua área, possuindo também alto grau de endemismo. Entre a fauna, pode-se destacar os pequenos mamíferos, que possuem alta diversidade de espécies e grande importância ecossistêmica. Contudo, este bioma vem sendo drasticamente reduzido, tendo como consequência uma ameaça para essa rica diversidade biológica. Considerando os impactos da fragmentação sobre a fauna do bioma e que diferentes metodologias podem influenciar na detecção dos efeitos de fragmentação, objetivou-se no presente estudo analisar através da literatura quais variáveis metodológicas são responsáveis pela variação da riqueza de espécies de pequenos mamíferos em fragmentos na Mata Atlântica, e como os diferentes métodos de amostragem utilizados influenciam sobre a riqueza detectada. Para a realização de tal trabalho, procedeu-se a revisão bibliográfica de artigos, monografias, dissertações e teses, estes restritos a estudos de pequenos mamíferos realizados na Mata Atlântica. Em cada estudo foram avaliadas as seguintes variáveis: local de estudo com coordenada geográfica, número de fragmentos amostrados, tamanho dos fragmentos (separados em quatro categorias de tamanhos: PP - 1 a 9 ha, P - 10 a 99 ha, M - 100 a 999 ha e G - áreas maiores que 1000 ha), esforço de captura total e por fragmento (número de armadilhas x noite), tipo de armadilha, tipo de isca, estratificação vertical das armadilhas, estações do ano estudadas, período de amostragem (em meses de duração do estudo e em dias de armadilhas no campo), tipo de matriz (lavoura, gado, campo, cidade, água), espécies dominantes no fragmento, presença ou ausência de espécies ameaçadas e riqueza de cada fragmento. A busca na literatura resultou em 30 estudos, mas apenas 22 puderam ser analisados, pois o restante não continha todas as variáveis necessárias, dos 22 artigos, pude obter dados de 79 fragmentos. Foram criados 11 modelos de regressão linear simples, sendo eles: latitude, tamanho do fragmento, matriz 1 (primeiro eixo de uma análise de componentes principais para a composição da matriz), matriz 2 (segundo eixo de uma análise de componentes principais para a composição da matriz), esforço de captura, armadilha, tempo (meses), tempo (dias), tempo (estação do ano), estratificação vertical das armadilhas e tipo de isca. Dos 11 modelos, apenas cinco foram significativos, sendo quatro influenciandas positivamente e um negativamente. As variáveis que influenciaram positivamente a riqueza foram: o tamanho do fragmento, o tempo de duração do estudo, em meses, o número de estações climáticas estudadas, e a estratificação vertical analisada, ou seja, a análise de mais de um estrato vertical. O modelo referente à variável latitude também foi significativo, porém apresentou influência negativa, quanto menor a latitude, maior a riqueza. Akodon cursor foi a espécie mais abundante, sendo a espécie dominante em 11 fragmentos. Considerando o resultado dos modelos analisados, ressalta-se a importância de estudos a longo prazo, com amostras sazonais e o uso de todos os estratos verticais para obtenção de uma boa riqueza de espécies.
id UFFS_bd813905902a1641fd46d14bc6adac8e
oai_identifier_str oai:rd.uffs.edu.br:prefix/407
network_acronym_str UFFS
network_name_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
repository_id_str 3924
spelling Lima, Daniela Oliveira deMello, Eliziane PivotoReynalte, David AugustoRodrigues, Daniele Pereira2016-12-072017-06-19T14:14:24Z2017-06-142017-06-19T14:14:24Z2016-12-07https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/407A Mata Atlântica é o bioma brasileiro que abriga a maior diversidade de espécies em relação ao tamanho da sua área, possuindo também alto grau de endemismo. Entre a fauna, pode-se destacar os pequenos mamíferos, que possuem alta diversidade de espécies e grande importância ecossistêmica. Contudo, este bioma vem sendo drasticamente reduzido, tendo como consequência uma ameaça para essa rica diversidade biológica. Considerando os impactos da fragmentação sobre a fauna do bioma e que diferentes metodologias podem influenciar na detecção dos efeitos de fragmentação, objetivou-se no presente estudo analisar através da literatura quais variáveis metodológicas são responsáveis pela variação da riqueza de espécies de pequenos mamíferos em fragmentos na Mata Atlântica, e como os diferentes métodos de amostragem utilizados influenciam sobre a riqueza detectada. Para a realização de tal trabalho, procedeu-se a revisão bibliográfica de artigos, monografias, dissertações e teses, estes restritos a estudos de pequenos mamíferos realizados na Mata Atlântica. Em cada estudo foram avaliadas as seguintes variáveis: local de estudo com coordenada geográfica, número de fragmentos amostrados, tamanho dos fragmentos (separados em quatro categorias de tamanhos: PP - 1 a 9 ha, P - 10 a 99 ha, M - 100 a 999 ha e G - áreas maiores que 1000 ha), esforço de captura total e por fragmento (número de armadilhas x noite), tipo de armadilha, tipo de isca, estratificação vertical das armadilhas, estações do ano estudadas, período de amostragem (em meses de duração do estudo e em dias de armadilhas no campo), tipo de matriz (lavoura, gado, campo, cidade, água), espécies dominantes no fragmento, presença ou ausência de espécies ameaçadas e riqueza de cada fragmento. A busca na literatura resultou em 30 estudos, mas apenas 22 puderam ser analisados, pois o restante não continha todas as variáveis necessárias, dos 22 artigos, pude obter dados de 79 fragmentos. Foram criados 11 modelos de regressão linear simples, sendo eles: latitude, tamanho do fragmento, matriz 1 (primeiro eixo de uma análise de componentes principais para a composição da matriz), matriz 2 (segundo eixo de uma análise de componentes principais para a composição da matriz), esforço de captura, armadilha, tempo (meses), tempo (dias), tempo (estação do ano), estratificação vertical das armadilhas e tipo de isca. Dos 11 modelos, apenas cinco foram significativos, sendo quatro influenciandas positivamente e um negativamente. As variáveis que influenciaram positivamente a riqueza foram: o tamanho do fragmento, o tempo de duração do estudo, em meses, o número de estações climáticas estudadas, e a estratificação vertical analisada, ou seja, a análise de mais de um estrato vertical. O modelo referente à variável latitude também foi significativo, porém apresentou influência negativa, quanto menor a latitude, maior a riqueza. Akodon cursor foi a espécie mais abundante, sendo a espécie dominante em 11 fragmentos. Considerando o resultado dos modelos analisados, ressalta-se a importância de estudos a longo prazo, com amostras sazonais e o uso de todos os estratos verticais para obtenção de uma boa riqueza de espécies.The Atlantic Forest is the Brazilan biome that has the greatest species diversity in relation to its area, it also has a high number of endemic species. Regarding the animal species, we can highlight the small mammals, which has high species diversity and great importance to ecossistem functioning. However, this biome has been drastically reduced, resulting in high levels of threat to this rich biological diversity. Considering the impacts of fragmentation on the animal species of the biome and considering that different methodologies may influence the detection of this fragmentation effects, I intended to (i) examine what environmental factors are responsible for the variation in small mammals species richness in fragments of Atlantic Forest, as well as (ii) analyze the influence of the different sampling methods used on the detected richness. To achieve this goal, I did a bibliographical review, in different kinds of literature, as papers, monographs, master dissertations and PhD theses. These references were restricted to studies realized in the Atlantic Forest. In each study, the following variables were evaluated: study place, with geographic coordinate, number of fragments sampled, size of fragments (separated into four size categories: PP - 1 to 9 ha, P - 10 to 99 ha, M - 100 to 999 ha and G - areas greater than 1000 ha), total trapping effort and number of traps (number of traps x night), type of trap, type of bait, vertical stratification of the traps, seasons of the year studied, sampling period (in months of study duration and days of traps in the field ), type of matrix (crop, cattle, field, city, water), dominant species in the fragments, presence or absence of endangered species and richness of each fragment. The literature review resulted in 30 studies, but only 22 could be analyzed, once the rest did not contain all the necessary informations. Considering the remaining 22 articles, I was able to obtain data for 79 fragment. Eleven simple linear regression models were created, each one with one of the following variables: latitude, fragment size, matrix 1 (first axis of a principal component analysis for matrix composition), matrix 2 (second axis of a principal component analysis for matrix composition), sampling effort, type of traps, time (months), time (days), seasons of the year sampled, vertical stratification of traps and type of bait. Of the 11 models, only five were significant Among these significant models, the variables that positively influenced species richness were: size of the fragment, duration of the study, in months, number of climatic stations studied, and the vertical stratification analyzed, that is, the analysis of more than one vertical stratum. The model for latitude location of the sampled fragments was also significant, but it had a negative influence, the lower the latitude, the higher the richness. Akodon cursor was the most abundant species in 11 fragments. Considering the results of the analyzed models, we emphasize the importance of long-term studies with seasonal samples and the study of all vertical strata to obtain a reliable species richness.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2017-06-14T17:40:07Z No. of bitstreams: 1 RODRIGUES.pdf: 2122370 bytes, checksum: 9ccf702d7629b980b8b15c0cfed42609 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-06-19T14:14:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RODRIGUES.pdf: 2122370 bytes, checksum: 9ccf702d7629b980b8b15c0cfed42609 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-19T14:14:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RODRIGUES.pdf: 2122370 bytes, checksum: 9ccf702d7629b980b8b15c0cfed42609 (MD5) Previous issue date: 2016-12-07porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus Cerro LargoMata AtlânticaBioma brasileiroEcologiaMétodo de amostragemDiversidade biólogicaMamíferosAnimais de pequeno porteVariação da riqueza de pequenos mamíferos em áreas florestais fragmentadas na mata Atlânticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/407/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALRODRIGUES.pdfRODRIGUES.pdfapplication/pdf2122370https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/407/1/RODRIGUES.pdf9ccf702d7629b980b8b15c0cfed42609MD51prefix/4072017-06-19 11:14:24.188oai:rd.uffs.edu.br:prefix/407TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242017-06-19T14:14:24Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Variação da riqueza de pequenos mamíferos em áreas florestais fragmentadas na mata Atlântica
title Variação da riqueza de pequenos mamíferos em áreas florestais fragmentadas na mata Atlântica
spellingShingle Variação da riqueza de pequenos mamíferos em áreas florestais fragmentadas na mata Atlântica
Rodrigues, Daniele Pereira
Mata Atlântica
Bioma brasileiro
Ecologia
Método de amostragem
Diversidade biólogica
Mamíferos
Animais de pequeno porte
title_short Variação da riqueza de pequenos mamíferos em áreas florestais fragmentadas na mata Atlântica
title_full Variação da riqueza de pequenos mamíferos em áreas florestais fragmentadas na mata Atlântica
title_fullStr Variação da riqueza de pequenos mamíferos em áreas florestais fragmentadas na mata Atlântica
title_full_unstemmed Variação da riqueza de pequenos mamíferos em áreas florestais fragmentadas na mata Atlântica
title_sort Variação da riqueza de pequenos mamíferos em áreas florestais fragmentadas na mata Atlântica
author Rodrigues, Daniele Pereira
author_facet Rodrigues, Daniele Pereira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lima, Daniela Oliveira de
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Mello, Eliziane Pivoto
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Reynalte, David Augusto
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigues, Daniele Pereira
contributor_str_mv Lima, Daniela Oliveira de
Mello, Eliziane Pivoto
Reynalte, David Augusto
dc.subject.por.fl_str_mv Mata Atlântica
Bioma brasileiro
Ecologia
Método de amostragem
Diversidade biólogica
Mamíferos
Animais de pequeno porte
topic Mata Atlântica
Bioma brasileiro
Ecologia
Método de amostragem
Diversidade biólogica
Mamíferos
Animais de pequeno porte
description A Mata Atlântica é o bioma brasileiro que abriga a maior diversidade de espécies em relação ao tamanho da sua área, possuindo também alto grau de endemismo. Entre a fauna, pode-se destacar os pequenos mamíferos, que possuem alta diversidade de espécies e grande importância ecossistêmica. Contudo, este bioma vem sendo drasticamente reduzido, tendo como consequência uma ameaça para essa rica diversidade biológica. Considerando os impactos da fragmentação sobre a fauna do bioma e que diferentes metodologias podem influenciar na detecção dos efeitos de fragmentação, objetivou-se no presente estudo analisar através da literatura quais variáveis metodológicas são responsáveis pela variação da riqueza de espécies de pequenos mamíferos em fragmentos na Mata Atlântica, e como os diferentes métodos de amostragem utilizados influenciam sobre a riqueza detectada. Para a realização de tal trabalho, procedeu-se a revisão bibliográfica de artigos, monografias, dissertações e teses, estes restritos a estudos de pequenos mamíferos realizados na Mata Atlântica. Em cada estudo foram avaliadas as seguintes variáveis: local de estudo com coordenada geográfica, número de fragmentos amostrados, tamanho dos fragmentos (separados em quatro categorias de tamanhos: PP - 1 a 9 ha, P - 10 a 99 ha, M - 100 a 999 ha e G - áreas maiores que 1000 ha), esforço de captura total e por fragmento (número de armadilhas x noite), tipo de armadilha, tipo de isca, estratificação vertical das armadilhas, estações do ano estudadas, período de amostragem (em meses de duração do estudo e em dias de armadilhas no campo), tipo de matriz (lavoura, gado, campo, cidade, água), espécies dominantes no fragmento, presença ou ausência de espécies ameaçadas e riqueza de cada fragmento. A busca na literatura resultou em 30 estudos, mas apenas 22 puderam ser analisados, pois o restante não continha todas as variáveis necessárias, dos 22 artigos, pude obter dados de 79 fragmentos. Foram criados 11 modelos de regressão linear simples, sendo eles: latitude, tamanho do fragmento, matriz 1 (primeiro eixo de uma análise de componentes principais para a composição da matriz), matriz 2 (segundo eixo de uma análise de componentes principais para a composição da matriz), esforço de captura, armadilha, tempo (meses), tempo (dias), tempo (estação do ano), estratificação vertical das armadilhas e tipo de isca. Dos 11 modelos, apenas cinco foram significativos, sendo quatro influenciandas positivamente e um negativamente. As variáveis que influenciaram positivamente a riqueza foram: o tamanho do fragmento, o tempo de duração do estudo, em meses, o número de estações climáticas estudadas, e a estratificação vertical analisada, ou seja, a análise de mais de um estrato vertical. O modelo referente à variável latitude também foi significativo, porém apresentou influência negativa, quanto menor a latitude, maior a riqueza. Akodon cursor foi a espécie mais abundante, sendo a espécie dominante em 11 fragmentos. Considerando o resultado dos modelos analisados, ressalta-se a importância de estudos a longo prazo, com amostras sazonais e o uso de todos os estratos verticais para obtenção de uma boa riqueza de espécies.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-12-07
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-12-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-06-19T14:14:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-06-14
2017-06-19T14:14:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/407
url https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/407
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFFS
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Campus Cerro Largo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron:UFFS
instname_str Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron_str UFFS
institution UFFS
reponame_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
collection Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
bitstream.url.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/407/2/license.txt
https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/407/1/RODRIGUES.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
9ccf702d7629b980b8b15c0cfed42609
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1809094592554860544