Incidência de meningite no Estado do Rio Grande do Sul no período de 2007 a 2019
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4464 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo identificar a incidência de meningite na população do estado do Rio Grande do Sul no período compreendido entre 2007 e 2019 e descrever o seu perfil epidemiológico. Trata-se de um estudo quantitativo, observacional, ecológico, descritivo do tipo série histórica com a coleta de dados baseada nos casos notificados de meningite no período supracitado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Após análise, verificou-se um coeficiente de incidência média no período de 159,38 casos de meningite por 100.000 habitantes com maior ocorrência no sexo masculino com 57%, crianças e adolescentes (<1 e 19 anos) com 50,6% dos casos, raça branca com 79,6% e na macrorregião de saúde metropolitana, com 56% dos casos. Quase um terço das notificações não teve sua etiologia especificada (32,6%). Não obstante, a maioria dos casos (69,5%), evoluiu para a alta hospitalar. Outrossim, entender as características epidemiológicas da meningite de uma unidade federativa permitiria estimular o diagnóstico precoce, melhores formas de tratamento e prevenção desta patologia como a vacina conjugada, presente no Plano Nacional de Imunizações (PNI) e no calendário vacinal da rede pública. |
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Quase um terço das notificações não teve sua etiologia especificada (32,6%). Não obstante, a maioria dos casos (69,5%), evoluiu para a alta hospitalar. Outrossim, entender as características epidemiológicas da meningite de uma unidade federativa permitiria estimular o diagnóstico precoce, melhores formas de tratamento e prevenção desta patologia como a vacina conjugada, presente no Plano Nacional de Imunizações (PNI) e no calendário vacinal da rede pública.The present study aimed to identify the incidence of meningitis in the population of the state of Rio Grande do Sul in the period between 2007 and 2019 and to describe its epidemiological profile. This is a quantitative, observational, ecological, descriptive study of the historical series type, with data collection based on the cases of meningitis reported in the period mentioned in the Notifiable Diseases Information System (SINAN). After analysis, there was a mean incidence coefficient in the period of 159.38 cases of meningitis per 100,000 inhabitants, with a higher incidence in males with 57%, children and adolescents (<1 and 19 years) with 50.6% of cases , white race with 79.6% and in the metropolitan health macro-region, with 56% of cases. Almost a third of the notifications did not have their etiology specified (32.6%). Nevertheless, most cases (69.5%) evolved to hospital discharge. Furthermore, understanding the epidemiological characteristics of meningitis in a federative unit would encourage early diagnosis, better forms of treatment and prevention of this pathology, such as the conjugate vaccine, present in the National Immunization Plan (PNI) and in the public vaccination calendar.Submitted by Cristiano Silva de Carvalho (cristianoscarvalho@uffs.edu.br) on 2021-09-13T17:36:42Z No. of bitstreams: 1 MARIA JÚLIA BARRETO SANTOS.pdf: 1077983 bytes, checksum: afbf7d8aebd70c4c954a886fd146decc (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2021-09-23T16:36:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MARIA JÚLIA BARRETO SANTOS.pdf: 1077983 bytes, checksum: afbf7d8aebd70c4c954a886fd146decc (MD5)Made available in DSpace on 2021-09-23T16:36:52Z (GMT). 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O presente estudo teve como objetivo identificar a incidência de meningite na população do estado do Rio Grande do Sul no período compreendido entre 2007 e 2019 e descrever o seu perfil epidemiológico. Trata-se de um estudo quantitativo, observacional, ecológico, descritivo do tipo série histórica com a coleta de dados baseada nos casos notificados de meningite no período supracitado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Após análise, verificou-se um coeficiente de incidência média no período de 159,38 casos de meningite por 100.000 habitantes com maior ocorrência no sexo masculino com 57%, crianças e adolescentes (<1 e 19 anos) com 50,6% dos casos, raça branca com 79,6% e na macrorregião de saúde metropolitana, com 56% dos casos. Quase um terço das notificações não teve sua etiologia especificada (32,6%). Não obstante, a maioria dos casos (69,5%), evoluiu para a alta hospitalar. Outrossim, entender as características epidemiológicas da meningite de uma unidade federativa permitiria estimular o diagnóstico precoce, melhores formas de tratamento e prevenção desta patologia como a vacina conjugada, presente no Plano Nacional de Imunizações (PNI) e no calendário vacinal da rede pública. |
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