Investigação da toxicidade pré-clínica da Marrubium vulgare em bezerros neonatos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Emerson Longaretti
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/417
Resumo: A Marrubium vulgare (Lamiaceae) é uma planta medicinal que tem importantes efeitos farmacológicos como antiespasmódico, analgésico e antiedematogênico em modelos de roedores, efeitos atribuídos principalmente ao composto fitoquímico diterpênico marrubiína. Apesar de seus efeitos terapêuticos serem estudados previamente, a investigação científica sobre possível toxicidade pré-clínica desta planta em bovinos, não haviam sido realizadas até então. Bezerros Jersey neonatos (5 - 10 dias, n = 8), pesando de 20 a 25 kg, receberam colostro nas primeiras horas de vida, permaneceram sob período de adaptação por 6 dias em baias, alimentando-se de quatro litros de leite ao dia, incorporadas à 500 ml de infusão aquosa de M. vulgare em dose aumentadas progressivamente (1, 2, 4 e 8 g/kg, 10 dias cada) para o grupo estudado, e quantidade igual de água ao grupo controle. A ração aos bezerros foi introduzida a partir do quinto dia ad libitum e os animais foram privados de forragens para a manutenção do rúmen afuncional, com o intuito de promover a absorção dos princípios ativos vegetais apenas em nível gastrintestinal, através do sulco esofágico. Para realização dos testes hematológicos e bioquímicos as amostras de sangue foram obtidas através de punção da veia jugular externa. A contagem de hemácias e a determinação da concentração de hemoglobina foram realizadas em contador automático de células, por meio de centrífuga, onde o capilar contendo a amostra foi centrifugado a 12.500 rpm, por 5 minutos e o volume corpuscular médio (VCM) e concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) foram calculados através de fórmulas padronizadas a partir da contagem de hemácias. A contagem de leucócitos totais também foi obtida em contador automático de células e a contagem diferencial de leucócitos foi realizada em esfregaço sanguíneo corado através da técnica do panótico simples, por análise microscópica da lâmina. As amostras de soro obtidas sem a adição de anticoagulante ao sangue, foram submetidas à centrifugação para a realização do exame bioquímico de enzimas através do método cinético, em analisador semiautomático bioquímico, onde foi realizada a mensuração das enzimas aspartato-aminotransferase (AST), gama-glutamiltransferase (GGT), além de proteína total e albumina, para verificar possíveis alterações hepáticas, e os metabólitos ureia e creatinina para verificar a função renal. A administração crônica da infusão da M. Vulgare inibiu significativamente (P < 0,01 e Inibição máxima [IM] de 59,33 ± 4,91%) de neutrófilos e monócitos (P 0,05 < e [IM] de 56,01 ± 11.05%) em dose de até 8 g/kg. Os testes das enzimas (AST e GGT), proteínas, albumina, bem como ureia e creatinina, não apresentaram nenhuma alteração. O modelo proposto é adequado para testes pré-clínicos em animais monogástricos e pode fornecer parâmetros de toxicidade e detecção de compostos fitoquímicos no sangue. A M. vulgare administrada por via oral e cronicamente não mostrou efeitos adversos para a saúde dos bezerros. Além disso, a planta em infusão inibiu os neutrófilos e monócitos circulantes, sugerindo um efeito imunomodulador em altas doses.
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