Caracterização anatômica e histoquímica de folhas de Aloysia gratissima (Gillies & Hook.) Tronc. (Verbenaceae)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3559 |
Resumo: | O uso de plantas medicinais vem sendo adotado pela população mundial como alternativa de tratamento de diversas doenças. Há pouca ou nenhuma comprovação acerca das propriedades fitoterápicas das plantas medicinais, o que pode trazer complicações ao consumidor, como a toxicidade. Por isso se faz necessária a identificação da espécie e dos seus princípios ativos. As análises anatômicas são uma importante ferramenta para o controle de qualidade de fitoterápicos, pois permitem a correta identificação botânica. Dentre os estudos anatômicos há os testes histoquímicos, que possibilitam a localização de certos compostos bioativos no material vegetal com potencial terapêutico. No meio de muitas espécies vegetais com potencial medicinal destacam-se as da família Verbenaceae. Aloysia gratissima, popularmente conhecida como “alfazema-do-Brasil”, “garupá” e “erva-da-colônia”, é citada em estudos etnobotânicos no tratamento de dores de cabeça, problemas digestivos e transtornos respiratórios, porém são escassos os estudos que comprovem sua eficácia. O objetivo do trabalho é caracterizar a anatomia e composição histoquímica de folhas de A. gratissima. As amostras vegetais coletadas foram fixadas e processadas seguindo protocolos conhecidos para estudos em microscopia ótica. As observações e captura de imagens foram realizadas com microscópio ótico e estereomicroscópio. Para os testes histoquímicos foram utilizados reagentes específicos para identificação de diferentes constituintes celulares. A. gratissima apresenta venações pinadas, camptódromas, broquidódromas. A face adaxial da epiderme, em vista frontal, exibe células com paredes anticlinais retas, algumas células apresentam tricomas gancho não glandulares unicelulares. Na face abaxial da epiderme observou-se uma grande quantidade de tricomas glandulares, classificados em três morfotipos, e tricomas tectores ou não glandulares. Em secção transversal, a lâmina foliar de A. gratissima é classificada como hipoestomática, a face adaxial da epiderme apresenta duas camadas de células, e algumas células possuem um cistólito de carbonato de cálcio. A cutícula é estriada, o mesofilo é dorsiventral. Os estômatos se encontram elevados em relação às demais células epidérmicas. O feixe vascular mediano é colateral e proeminente na face abaxial, organizado em formato de arco aberto. Na análise histoquímica observou-se reação positiva para lipídeos totais no conteúdo dos tricomas glandulares e da cutícula, reação positiva para mucilagens e pectinas no conteúdo de tricomas glandulares e para a parede celular da maioria das células da folha, reação positiva para polissacarídeos totais no conteúdo de tricomas glandulares e maioria da parede das células, reação positiva para proteínas no conteúdo de tricomas glandulares e não glandulares e na parede celular da maioria das células, reação positiva para alcaloides no conteúdo de tricomas glandulares. Verificou-se ainda, que a célula apical dos tricomas glandulares, principalmente os de Tipo II, apresentam um conteúdo que não foi identificado com os testes histoquímicos realizados no presente estudo. Constata-se a necessidade de análises mais detalhas sobre a constituição química das substâncias secretadas/armazenadas, porém acredita-se que este trabalho contribui adicionando informações que possam servir de subsídio no controle de qualidade de potenciais fitoterápicos. |
id |
UFFS_cc2c2ebed1f47ca40a034d1a4183ee0c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rd.uffs.edu.br:prefix/3559 |
network_acronym_str |
UFFS |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
repository_id_str |
3924 |
spelling |
Pelegrin, Carla Maria Garlet deDartora, NessanaSantos, Mardiore Tanara Pinheiro dosFritzen, Amanda2019-12-042022-02-20T12:50:26Z2020-02-142020-02-20T12:50:26Z2019-12-04https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3559O uso de plantas medicinais vem sendo adotado pela população mundial como alternativa de tratamento de diversas doenças. Há pouca ou nenhuma comprovação acerca das propriedades fitoterápicas das plantas medicinais, o que pode trazer complicações ao consumidor, como a toxicidade. Por isso se faz necessária a identificação da espécie e dos seus princípios ativos. As análises anatômicas são uma importante ferramenta para o controle de qualidade de fitoterápicos, pois permitem a correta identificação botânica. Dentre os estudos anatômicos há os testes histoquímicos, que possibilitam a localização de certos compostos bioativos no material vegetal com potencial terapêutico. No meio de muitas espécies vegetais com potencial medicinal destacam-se as da família Verbenaceae. Aloysia gratissima, popularmente conhecida como “alfazema-do-Brasil”, “garupá” e “erva-da-colônia”, é citada em estudos etnobotânicos no tratamento de dores de cabeça, problemas digestivos e transtornos respiratórios, porém são escassos os estudos que comprovem sua eficácia. O objetivo do trabalho é caracterizar a anatomia e composição histoquímica de folhas de A. gratissima. As amostras vegetais coletadas foram fixadas e processadas seguindo protocolos conhecidos para estudos em microscopia ótica. As observações e captura de imagens foram realizadas com microscópio ótico e estereomicroscópio. Para os testes histoquímicos foram utilizados reagentes específicos para identificação de diferentes constituintes celulares. A. gratissima apresenta venações pinadas, camptódromas, broquidódromas. A face adaxial da epiderme, em vista frontal, exibe células com paredes anticlinais retas, algumas células apresentam tricomas gancho não glandulares unicelulares. Na face abaxial da epiderme observou-se uma grande quantidade de tricomas glandulares, classificados em três morfotipos, e tricomas tectores ou não glandulares. Em secção transversal, a lâmina foliar de A. gratissima é classificada como hipoestomática, a face adaxial da epiderme apresenta duas camadas de células, e algumas células possuem um cistólito de carbonato de cálcio. A cutícula é estriada, o mesofilo é dorsiventral. Os estômatos se encontram elevados em relação às demais células epidérmicas. O feixe vascular mediano é colateral e proeminente na face abaxial, organizado em formato de arco aberto. Na análise histoquímica observou-se reação positiva para lipídeos totais no conteúdo dos tricomas glandulares e da cutícula, reação positiva para mucilagens e pectinas no conteúdo de tricomas glandulares e para a parede celular da maioria das células da folha, reação positiva para polissacarídeos totais no conteúdo de tricomas glandulares e maioria da parede das células, reação positiva para proteínas no conteúdo de tricomas glandulares e não glandulares e na parede celular da maioria das células, reação positiva para alcaloides no conteúdo de tricomas glandulares. Verificou-se ainda, que a célula apical dos tricomas glandulares, principalmente os de Tipo II, apresentam um conteúdo que não foi identificado com os testes histoquímicos realizados no presente estudo. Constata-se a necessidade de análises mais detalhas sobre a constituição química das substâncias secretadas/armazenadas, porém acredita-se que este trabalho contribui adicionando informações que possam servir de subsídio no controle de qualidade de potenciais fitoterápicos.The use of medicinal plants has been adopted by the world population as an alternative treatment for various diseases. There is little or no evidence about the herbal properties of medicinal plants, which can bring complications to the consumer, such as toxicity. Therefore, the identification of the species and its active principles is necessary. Anatomical analyzes are an important tool for the quality control of herbal medicines, as they allow the correct botanical identification. Among the anatomical studies are the histochemical tests, which enable the location of certain bioactive compounds in plant material with therapeutic potential. Among many plant species with medicinal potential stand out those of the Verbenaceae family. Aloysia gratissima, popularly known as “alfazema-do-Brasil”, “garupá” and “erva-da-colônia”, is cited in ethnobotanical studies in the treatment of headaches, digestive problems and respiratory disorders, but there are few studies that prove their effectiveness. The objective of this work is to characterize the anatomy and histochemical composition of A. gratissima leaves. The collected plant samples were fixed and processed following known protocols for optical microscopy studies. Observations and image capture were performed with optical microscope and stereomicroscope. For the histochemical tests specific reagents were used to identify different cellular constituents. A. gratissima has pinnate venations, camptodromous, brochidodromous. The adaxial face of the epidermis, in frontal view, shows cells with straight anticlinal walls, some cells have unicellular non-glandular hook trichomes. On the abaxial face of the epidermis, a large number of glandular trichomes were classified into three morphotypes and tectorial or non-glandular trichomes. In cross section, the leaf blade of A. gratissima is classified as hipoestomatic, the adaxial face of the epidermis has two cell layers, and some cells have a calcium carbonate cystolith. The cuticle is striated, the mesophyll is dorsiventral. Stomata are elevated compared to other epidermal cells. The median vascular bundle is collateral and prominent on the abaxial face, organized in an open arch shape. Histochemical analysis showed positive reaction for total lipids in glandular trichome and cuticle content, positive reaction for mucilage and pectins in glandular trichome content and cell wall of most leaf cells, positive reaction for total polysaccharides in content of glandular trichomes and majority of cell wall, positive reaction for proteins in glandular and non-glandular trichome contents and in cell wall of most cells, positive reaction for alkaloids in glandular trichome content. It was also found that the apical cell of glandular trichomes, especially Type II trichomes, present a content that was not identified with the histochemical tests performed in the present study. There is a need for more detailed analysis on the chemical constitution of secreted/stored substances, but it is believed that this work contributes by adding information that can serve as a subsidy in the quality control of potential herbal medicines.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2020-02-14T11:56:53Z No. of bitstreams: 1 FRITZEN.pdf: 2200339 bytes, checksum: 1fb37ca99746ebedf727fc0fc593047b (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2020-02-20T12:50:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FRITZEN.pdf: 2200339 bytes, checksum: 1fb37ca99746ebedf727fc0fc593047b (MD5)Made available in DSpace on 2020-02-20T12:50:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FRITZEN.pdf: 2200339 bytes, checksum: 1fb37ca99746ebedf727fc0fc593047b (MD5) Previous issue date: 2019-12-04porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus Cerro LargoAloysia gratissimaPlantas medicinaisPlantas úteisBotânicaCaracterização anatômica e histoquímica de folhas de Aloysia gratissima (Gillies & Hook.) Tronc. (Verbenaceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/3559/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALFRITZEN.pdfFRITZEN.pdfapplication/pdf2200339https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/3559/1/FRITZEN.pdf1fb37ca99746ebedf727fc0fc593047bMD51prefix/35592022-03-03 15:05:02.726oai:rd.uffs.edu.br:prefix/3559TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242022-03-03T18:05:02Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Caracterização anatômica e histoquímica de folhas de Aloysia gratissima (Gillies & Hook.) Tronc. (Verbenaceae) |
title |
Caracterização anatômica e histoquímica de folhas de Aloysia gratissima (Gillies & Hook.) Tronc. (Verbenaceae) |
spellingShingle |
Caracterização anatômica e histoquímica de folhas de Aloysia gratissima (Gillies & Hook.) Tronc. (Verbenaceae) Fritzen, Amanda Aloysia gratissima Plantas medicinais Plantas úteis Botânica |
title_short |
Caracterização anatômica e histoquímica de folhas de Aloysia gratissima (Gillies & Hook.) Tronc. (Verbenaceae) |
title_full |
Caracterização anatômica e histoquímica de folhas de Aloysia gratissima (Gillies & Hook.) Tronc. (Verbenaceae) |
title_fullStr |
Caracterização anatômica e histoquímica de folhas de Aloysia gratissima (Gillies & Hook.) Tronc. (Verbenaceae) |
title_full_unstemmed |
Caracterização anatômica e histoquímica de folhas de Aloysia gratissima (Gillies & Hook.) Tronc. (Verbenaceae) |
title_sort |
Caracterização anatômica e histoquímica de folhas de Aloysia gratissima (Gillies & Hook.) Tronc. (Verbenaceae) |
author |
Fritzen, Amanda |
author_facet |
Fritzen, Amanda |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Pelegrin, Carla Maria Garlet de |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Dartora, Nessana |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Santos, Mardiore Tanara Pinheiro dos |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fritzen, Amanda |
contributor_str_mv |
Pelegrin, Carla Maria Garlet de Dartora, Nessana Santos, Mardiore Tanara Pinheiro dos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Aloysia gratissima Plantas medicinais Plantas úteis Botânica |
topic |
Aloysia gratissima Plantas medicinais Plantas úteis Botânica |
description |
O uso de plantas medicinais vem sendo adotado pela população mundial como alternativa de tratamento de diversas doenças. Há pouca ou nenhuma comprovação acerca das propriedades fitoterápicas das plantas medicinais, o que pode trazer complicações ao consumidor, como a toxicidade. Por isso se faz necessária a identificação da espécie e dos seus princípios ativos. As análises anatômicas são uma importante ferramenta para o controle de qualidade de fitoterápicos, pois permitem a correta identificação botânica. Dentre os estudos anatômicos há os testes histoquímicos, que possibilitam a localização de certos compostos bioativos no material vegetal com potencial terapêutico. No meio de muitas espécies vegetais com potencial medicinal destacam-se as da família Verbenaceae. Aloysia gratissima, popularmente conhecida como “alfazema-do-Brasil”, “garupá” e “erva-da-colônia”, é citada em estudos etnobotânicos no tratamento de dores de cabeça, problemas digestivos e transtornos respiratórios, porém são escassos os estudos que comprovem sua eficácia. O objetivo do trabalho é caracterizar a anatomia e composição histoquímica de folhas de A. gratissima. As amostras vegetais coletadas foram fixadas e processadas seguindo protocolos conhecidos para estudos em microscopia ótica. As observações e captura de imagens foram realizadas com microscópio ótico e estereomicroscópio. Para os testes histoquímicos foram utilizados reagentes específicos para identificação de diferentes constituintes celulares. A. gratissima apresenta venações pinadas, camptódromas, broquidódromas. A face adaxial da epiderme, em vista frontal, exibe células com paredes anticlinais retas, algumas células apresentam tricomas gancho não glandulares unicelulares. Na face abaxial da epiderme observou-se uma grande quantidade de tricomas glandulares, classificados em três morfotipos, e tricomas tectores ou não glandulares. Em secção transversal, a lâmina foliar de A. gratissima é classificada como hipoestomática, a face adaxial da epiderme apresenta duas camadas de células, e algumas células possuem um cistólito de carbonato de cálcio. A cutícula é estriada, o mesofilo é dorsiventral. Os estômatos se encontram elevados em relação às demais células epidérmicas. O feixe vascular mediano é colateral e proeminente na face abaxial, organizado em formato de arco aberto. Na análise histoquímica observou-se reação positiva para lipídeos totais no conteúdo dos tricomas glandulares e da cutícula, reação positiva para mucilagens e pectinas no conteúdo de tricomas glandulares e para a parede celular da maioria das células da folha, reação positiva para polissacarídeos totais no conteúdo de tricomas glandulares e maioria da parede das células, reação positiva para proteínas no conteúdo de tricomas glandulares e não glandulares e na parede celular da maioria das células, reação positiva para alcaloides no conteúdo de tricomas glandulares. Verificou-se ainda, que a célula apical dos tricomas glandulares, principalmente os de Tipo II, apresentam um conteúdo que não foi identificado com os testes histoquímicos realizados no presente estudo. Constata-se a necessidade de análises mais detalhas sobre a constituição química das substâncias secretadas/armazenadas, porém acredita-se que este trabalho contribui adicionando informações que possam servir de subsídio no controle de qualidade de potenciais fitoterápicos. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-12-04 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-12-04 |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-02-14 2020-02-20T12:50:26Z |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-02-20T12:50:26Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3559 |
url |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3559 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Fronteira Sul |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFFS |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Campus Cerro Largo |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Fronteira Sul |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS) instacron:UFFS |
instname_str |
Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS) |
instacron_str |
UFFS |
institution |
UFFS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
collection |
Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/3559/2/license.txt https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/3559/1/FRITZEN.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b 1fb37ca99746ebedf727fc0fc593047b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1809094616672108544 |