Uma revisão integrativa sobre a biologia e o controle de borrachudos (Diptera, Simuliidae)
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2565 |
Resumo: | Os simulídeos, são insetos da família Simuliidae popularmente conhecidos como borrachudos no sul do Brasil, pertencem a Ordem Díptera e sub-ordem Nematocera. A revisão taxonômica desde ano apresenta um total de 2072 espécies listadas como válidas em todo o mundo, destas 2060 vivas e 12 fósseis, dentre as quais 492 pertencem ao gênero Simulium. Os borrachudos medem aproximadamente de 1 a 3 mm, possuem forma corporal robusta, um par de asas grandes, cabeça, tórax, abdome e colação escura. Os borrachudos são holometabólicos (metamorfose completa). As formas imaturas (larvas e pupas) desenvolvem-se em ambientes aquáticos lóticos, e na fase adulta ocupam os espaços terrestres. Depositam seus ovos em substratos submersos na água. Alimentam- se de néctar. As fêmeas possuem hábitos hematófagos, e atacam animais de sangue quente. Várias espécies de simulídeos têm importância sanitária, pois através de picadas podem atuar como vetores de doenças como a oncocercose e a mansonelose entre outras. Os desequilíbrios no ambiente aquático podem alterar os padrões de distribuição de insetos hematófagos e favorecer a proliferação de determinadas espécies, podendo levar as indesejáveis infestações das formas adultas de espécies de importância sanitária. O extenso uso e ocupação agrícola das bacias hidrográficas, com aplicação de larvicidas e fungicidas em larga escala, o aumento na produção de aves, suínos e bovinos, a falta de saneamento nas residências, o desmatamento e intervenções em matas ciliares próximas a cursos d’água, são alguns dos precursores que tem gerado uma grande quantidade de matéria orgânica nas águas superficiais, resultando na alteração da biodiversidade. O presente trabalho tem como objetivo principal integrar dados da biologia dos simulídeos e apresentar informações sobre os principais métodos de controle, com base na literatura existente. Ao longo das últimas décadas a aplicação continuada de inseticidas químicos DDT (dicloro-difenil-tricloroetano) e BHC (Hexaclorobenzeno) ligado a outros fatores como a utilização repetida e descontrolada dos mesmos ingredientes, fez com que os alvos (insetos), desenvolvessem processos seletivos e consequentemente uma capacidade de resistência. Em vários lugares do mundo a aplicação desses produtos químicos, não estavam mais respondendo de acordo com o esperado para o controle populacional desses insetos, surgindo assim a necessidade de novas técnicas para controlar os borrachudos. Atualmente a bactéria Bacillus thuringiensis israelensis, Bti está sendo preferencialmente usada em programas de controle biológico e atua também como base de vários produtos utilizados no controle de outros mosquitos. O controle com agentes biológicos geralmente apresentam maior eficiência por atingirem exclusivamente o grupo de insetos alvo. A aplicação de produtos a base de Bti é realizada diretamente na água dos arroios, atuam na fase larval e tem se mostrado eficaz em várias regiões em que foram usados. Por atuar apenas sobre as formas imaturas dos simulídeos e não deixar resíduos na água, este produto é favorável a preservação ambiental. O melhor método de controle de borrachudos e outros insetos é a conscientização das pessoas, que podem ajudar a manter a integridade do ambiente resultando no equilíbrio biológico e na qualidade de vida das pessoas. |
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Strieder, Milton NorbertoTajane, David Augusto ReynalteBattisti, Iara Denise EndruweitSilva, Marciéli Brum da2017-11-112019-03-14T18:53:03Z2019-02-122019-03-14T18:53:03Z2017-11-11https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2565Os simulídeos, são insetos da família Simuliidae popularmente conhecidos como borrachudos no sul do Brasil, pertencem a Ordem Díptera e sub-ordem Nematocera. A revisão taxonômica desde ano apresenta um total de 2072 espécies listadas como válidas em todo o mundo, destas 2060 vivas e 12 fósseis, dentre as quais 492 pertencem ao gênero Simulium. Os borrachudos medem aproximadamente de 1 a 3 mm, possuem forma corporal robusta, um par de asas grandes, cabeça, tórax, abdome e colação escura. Os borrachudos são holometabólicos (metamorfose completa). As formas imaturas (larvas e pupas) desenvolvem-se em ambientes aquáticos lóticos, e na fase adulta ocupam os espaços terrestres. Depositam seus ovos em substratos submersos na água. Alimentam- se de néctar. As fêmeas possuem hábitos hematófagos, e atacam animais de sangue quente. Várias espécies de simulídeos têm importância sanitária, pois através de picadas podem atuar como vetores de doenças como a oncocercose e a mansonelose entre outras. Os desequilíbrios no ambiente aquático podem alterar os padrões de distribuição de insetos hematófagos e favorecer a proliferação de determinadas espécies, podendo levar as indesejáveis infestações das formas adultas de espécies de importância sanitária. O extenso uso e ocupação agrícola das bacias hidrográficas, com aplicação de larvicidas e fungicidas em larga escala, o aumento na produção de aves, suínos e bovinos, a falta de saneamento nas residências, o desmatamento e intervenções em matas ciliares próximas a cursos d’água, são alguns dos precursores que tem gerado uma grande quantidade de matéria orgânica nas águas superficiais, resultando na alteração da biodiversidade. O presente trabalho tem como objetivo principal integrar dados da biologia dos simulídeos e apresentar informações sobre os principais métodos de controle, com base na literatura existente. Ao longo das últimas décadas a aplicação continuada de inseticidas químicos DDT (dicloro-difenil-tricloroetano) e BHC (Hexaclorobenzeno) ligado a outros fatores como a utilização repetida e descontrolada dos mesmos ingredientes, fez com que os alvos (insetos), desenvolvessem processos seletivos e consequentemente uma capacidade de resistência. Em vários lugares do mundo a aplicação desses produtos químicos, não estavam mais respondendo de acordo com o esperado para o controle populacional desses insetos, surgindo assim a necessidade de novas técnicas para controlar os borrachudos. Atualmente a bactéria Bacillus thuringiensis israelensis, Bti está sendo preferencialmente usada em programas de controle biológico e atua também como base de vários produtos utilizados no controle de outros mosquitos. O controle com agentes biológicos geralmente apresentam maior eficiência por atingirem exclusivamente o grupo de insetos alvo. A aplicação de produtos a base de Bti é realizada diretamente na água dos arroios, atuam na fase larval e tem se mostrado eficaz em várias regiões em que foram usados. Por atuar apenas sobre as formas imaturas dos simulídeos e não deixar resíduos na água, este produto é favorável a preservação ambiental. O melhor método de controle de borrachudos e outros insetos é a conscientização das pessoas, que podem ajudar a manter a integridade do ambiente resultando no equilíbrio biológico e na qualidade de vida das pessoas.Simuliidae, which are insects of the Simuliidae family popularly known as black flies in southern Brazil, belong to the Diptera Order and suborder Nematocera. The taxonomic revision since year presents a total of 2072 species listed as valid worldwide, of these 2060 live and 12 fossils, among which 492 belong to the genus Simulium. Squeegees measure approximately 1 to 3 mm, have a robust body shape, a pair of large wings, head, thorax, abdomen and dark collation. The suckers are holometabolic (complete metamorphosis). The immature forms (larvae and pupae) develop in lotic aquatic environments, and in the adult phase occupy the terrestrial spaces. They lay their eggs on substrates submerged in water. They feed on nectar. Females have hematophagous habits, and attack warm-blooded animals. Several species of Simuliidae have sanitary importance, as they can act as vectors of diseases such as onchocerciasis and mansonellosis, among others. Imbalances in the aquatic environment can alter the distribution patterns of hematophagous insects and favor the proliferation of certain species, and may lead to the undesirable infestations of adult forms of species of sanitary importance. Extensive agricultural use and occupation of watersheds, with larvicidal and fungicide application on a large scale, increased production of poultry, pigs and cattle, lack of sanitation in homes, deforestation and interventions in riparian forests near courses of d ' water, are some of the precursors that have generated a large amount of organic matter in surface waters, resulting in the alteration of biodiversity. The present work has as main objective to integrate data of the biology of the black flies and to present information about the main methods of control, based on the existing literature. Over the last decades the continued application of chemical insecticides DDT (dichloro-diphenyl-trichloroethane) and BHC (Hexachlorobenzene), linked to other factors such as repeated and uncontrolled use of the same ingredients, led to the development of selective processes and hence a resilience. In several places in the world the application of these chemicals were no longer responding as expected to the population control of these insects, thus arising the need for new techniques to control flies. Currently the bacterium Bacillus thuringiensis israelensis, Bti is being preferentially used in biological control programs and also acts as the basis of several products used to control other mosquitoes. The control with biological agents usually presents greater efficiency by reaching exclusively the group of insects target. The application of products based on Bti is carried out directly in the water of the streams, they act in the larval phase and have been effective in several regions in which they were used. By acting only on the immature forms of the simids and not leaving residues in the water, this product is favorable to environmental preservation. The best method of controlling gushes and other insects is people's awareness, which can help maintain the integrity of the environment resulting in the biological balance and quality of life of people.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2019-02-12T11:44:55Z No. of bitstreams: 1 Silva.pdf: 685643 bytes, checksum: aa6cd46dd3597c04173da55d8399f6b0 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2019-03-14T18:53:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Silva.pdf: 685643 bytes, checksum: aa6cd46dd3597c04173da55d8399f6b0 (MD5)Made available in DSpace on 2019-03-14T18:53:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva.pdf: 685643 bytes, checksum: aa6cd46dd3597c04173da55d8399f6b0 (MD5) Previous issue date: 2017-11-11porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus Cerro LargoSimulídeosInsetosSaúde públicaInsetos aquáticosUma revisão integrativa sobre a biologia e o controle de borrachudos (Diptera, Simuliidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/2565/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALSilva.pdfSilva.pdfapplication/pdf685643https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/2565/1/Silva.pdfaa6cd46dd3597c04173da55d8399f6b0MD51prefix/25652019-03-14 15:53:03.189oai:rd.uffs.edu.br:prefix/2565TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242019-03-14T18:53:03Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false |
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