Feminicídio como discurso: feminismo e antifeminismo
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3898 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo analisar o funcionamento do objeto discursivo feminicídio nos discursos polêmicos feminista e antifeminista relacionados à Lei do Feminicídio. Para tal, são feitos recortes e análises de treze artigos da área jurídica, publicados entre os anos de 2015 e 2018, que tratam do tema feminicídio e da lei relacionada a ele. Deste modo, a pesquisa procura descrever como as imagens da mulher são (re)formuladas nestes discursos, além de analisar como estes articulam saberes e poderes sobre a mulher e sobre o feminino, em relação aos discursos feminista e antifeminista, e, a favor ou contra a lei do feminicídio. No primeiro capítulo, produzimos nosso referencial teórico-metodológico a partir dos escritos de Michel Foucault (1979; 2015; 2017) acerca de como os objetos discursivos se (re)formulam e constroem seus significados, e os escritos de Eni Orlandi (1996) para delimitar a tipologia discursiva polêmica. Já no segundo capítulo, apresentamos os aspectos históricos de maior relevância, focados em encontros, conferências e documentos oficiais produzidos em torno da violência contra a mulher, delineando um caminho que culminou com a criação da popular Lei do Feminicídio. No terceiro capítulo, discutimos as principais teorias em torno dos diversos movimentos feministas e antifeministas, bem como elencamos os pontos em comum entre as diversas abordagens feministas e correntes antifeministas, tendo como fundamentação teórica os escritos de Margaret McLaren (2016), Camille Paglia (1992), Suzanne Venker e Phyllis Schlafly (2015) entre outros. No capítulo quatro, fazemos as análises do corpus, associando-os aos discursos feministas e antifeministas relacionados ao objeto discursivo feminicídio e às (re)formulações das imagens da mulher. Além disso, examinamos se estes discursos refutam ou corroboram com a nova qualificadora de crime hediondo, promulgada pela Lei do Feminicídio. Identificamos que a maioria dos discursos está inscrita na formação discursiva feminista e, por consequência, a minoria dos discursos pertencem à formação discursiva antifeminista. Entre estes discursos, constatamos que a maior parte formula a imagem da mulher como vítima de violência de gênero, e afirmam que o feminicídio é um problema real que necessita de atenção e intervenção tanto das políticas públicas quanto do sistema jurídico. Em contrapartida, poucos são os discursos que declaram que não existe violência de gênero. Além disso, os discursos feministas retratam a imagem da mulher como vítima de tal violência e que busca por igualdade na sociedade, enquanto os discursos antifeministas alegam que mulheres e homens são iguais e tais leis de gênero são vistas como privilégio para as mulheres.. |
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No capítulo quatro, fazemos as análises do corpus, associando-os aos discursos feministas e antifeministas relacionados ao objeto discursivo feminicídio e às (re)formulações das imagens da mulher. Além disso, examinamos se estes discursos refutam ou corroboram com a nova qualificadora de crime hediondo, promulgada pela Lei do Feminicídio. Identificamos que a maioria dos discursos está inscrita na formação discursiva feminista e, por consequência, a minoria dos discursos pertencem à formação discursiva antifeminista. Entre estes discursos, constatamos que a maior parte formula a imagem da mulher como vítima de violência de gênero, e afirmam que o feminicídio é um problema real que necessita de atenção e intervenção tanto das políticas públicas quanto do sistema jurídico. Em contrapartida, poucos são os discursos que declaram que não existe violência de gênero. Além disso, os discursos feministas retratam a imagem da mulher como vítima de tal violência e que busca por igualdade na sociedade, enquanto os discursos antifeministas alegam que mulheres e homens são iguais e tais leis de gênero são vistas como privilégio para as mulheres..This research aims to analyze the functioning of the feminicide discursive object in feminist and anti-feminist controversial discourses related to the Feminicide Law. For this purpose, cuttings and analyzes are made of thirteen articles in the legal area, published between 2015 and 2018, approaching the theme of femicide and the law related to it. Thus, the research seeks to describe how the images of women are (re)formulated in these discourses, in addition to analyzing how they articulate knowledge and powers over women and the feminine, in relation to feminist and antifeminist discourses, and in favor or against the law of femicide. In the first chapter, we produced our theoretical-methodological framework from the writings of Michel Foucault (1979; 2015; 2017) about how discursive objects are (re)formulated and constructed their meanings, and Eni Orlandi's writing (1996) to define the controversial discursive typology. In the second chapter, we present the most relevant historical aspects, focused on meetings, conferences and official documents produced around violence against women, outlining a path that culminated in the creation of the popular Feminicide Law. In the third chapter, we discuss the main theories around the different feminist and anti-feminist movements, as well as list the points in common between the different feminist approaches and anti-feminist currents, having as theoretical basis the writings of Margaret McLaren (2016), Camille Paglia (1992), Suzanne Venker and Phyllis Schlafly (2015) among others. In chapter four, we analyze the corpus, associating them with feminist and anti-feminist discourses related to the feminicide discursive object and the women's images (re)formulations. In addition, we exam if these discourses refute or corroborate with the new qualifier of heinous crime, promulgated by the Feminicide Law. We identified that the majority of the discourses are registered in the feminist discursive formation and, consequently, the minority of the discourses belong to the anti-feminist discursive formation. Among these discourses, we verified that most part of them formulates the image of women as victims of enderbased violence, and claims that femicide is a real problem which needs attention and intervention from both public policies and the legal system. In counterpart, there are few discourses declaring that there is no gender violence.Furthermore, feminist discourses portray the image of women as victims of such violence and that they seek equality in society, while anti-feminist discourses claim that women and men are equal and that such gender laws are seen as a privilege for women.Submitted by Daniele Rohr (daniele.rohr@uffs.edu.br) on 2021-01-19T18:23:39Z No. of bitstreams: 1 AGNOLETTO.pdf: 4196740 bytes, checksum: c6ddbddeafafe7c7e45d81dd8703437e (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2021-02-08T19:51:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AGNOLETTO.pdf: 4196740 bytes, checksum: c6ddbddeafafe7c7e45d81dd8703437e (MD5)Made available in DSpace on 2021-02-08T19:51:46Z (GMT). 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