Interferência de diferentes períodos de corte da parte aérea no desenvolvimento de Digitaria insularis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gritti, Everton Bruno
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4014
Resumo: O capim-amargoso tem se tornado um problema em áreas de cultivo agrícola na região Sul do Brasil devido à dificuldade no seu controle. O rebrote das plantas de capimamargoso é facilitado pelo desenvolvimento de uma estrutura de reserva conhecida como rizoma e a tolerância a herbicidas favorecida pela produção de cera epicuticular. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desenvolvimento do capim-amargoso submetido a quatro datas de corte + testemunha da parte aérea das plantas a partir da sua emergência. Sessenta plantas de capim-amargoso foram cultivadas em casa de vegetação em vasos com a capacidade de 12L, sendo cortadas rente ao substrato em intervalos de 21, 35, 49, 77 e 105 (testemunha) dias após a emergência. Foi avaliada a massa verde e massa seca de parte aérea e radicular, altura de planta, número de folhas, quantidade de cera na cutícula, clorofila A, B e total e teores de água tanto na parte aérea como na radicular. Foi possível observar que o capim-amargoso tem uma capacidade de rebrote agressiva, produzindo maior quantidade de folhas quando sofre o corte da parte aérea (como foi o caso do corte aos 21 DAE) do que quando não é cortada (testemunha). Embora o corte estimule a produção de folhas, ele reduz a altura das plantas, o teor de clorofila a e a matéria verde do sistema radicular. Por isso a importância de controlar D. insularis nos primeiros dias após a emergência da lavoura, a fim de evitar que a mesma disponha de tempo para desenvolver sistema radicular expressivo possibilitando assim uma maior capacidade de rebrote.
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Foi avaliada a massa verde e massa seca de parte aérea e radicular, altura de planta, número de folhas, quantidade de cera na cutícula, clorofila A, B e total e teores de água tanto na parte aérea como na radicular. Foi possível observar que o capim-amargoso tem uma capacidade de rebrote agressiva, produzindo maior quantidade de folhas quando sofre o corte da parte aérea (como foi o caso do corte aos 21 DAE) do que quando não é cortada (testemunha). Embora o corte estimule a produção de folhas, ele reduz a altura das plantas, o teor de clorofila a e a matéria verde do sistema radicular. Por isso a importância de controlar D. insularis nos primeiros dias após a emergência da lavoura, a fim de evitar que a mesma disponha de tempo para desenvolver sistema radicular expressivo possibilitando assim uma maior capacidade de rebrote.Sourgrass has become a problem in agricultural soils in southern Brazil due to the control difficulty. The regrowth of sourgrass plants is facilitated by the development of a reserve structure known as rhizome and the tolerance to herbicides favored by the production of epicuticular wax. The objective of the present work was to evaluate the development of the sourgrass subjected to four cut dates + control of the plant’s shots after its emergence. Sixty sourgrass plants were grown in a greenhouse in 12 L pots, being cut close to the substrate at intervals of 21, 35, 49, and 77 days after emergence + control without cutting. The green and dry mass of aerial and root parts, plant height, number of leaves, amount of wax in the cuticle, chlorophyll A, B and total and water content in both the aerial and root parts were evaluated. It was possible to observe that sourgrass has an aggressive regrowth capacity, producing a greater number of leaves when the aerial part is cut (as was the case when cut at 21 DAE) than control. Although the cut stimulates the production of leaves, it reduces the height of the plants, the content of chlorophyll a and the green matter of the root system. For this reason, the importance of controlling D. insularis in the first days after the emergence of the crop, to prevent it from having time to develop an expressive root system, thus enabling greater regrowth capacity.Submitted by Suelen Spindola Bilhar (suelen.bilhar@uffs.edu.br) on 2021-02-11T12:04:45Z No. of bitstreams: 1 GRITTI.pdf: 2688113 bytes, checksum: b5c08b2d21162b64f0243d9ebbb1e78c (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2021-04-16T11:46:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GRITTI.pdf: 2688113 bytes, checksum: b5c08b2d21162b64f0243d9ebbb1e78c (MD5)Made available in DSpace on 2021-04-16T11:46:39Z (GMT). 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