Nos meandros da colonização chapecoense: a resistência camponesa territorializada no assentamento Dom José Gomes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trevisan, Janaína Gaby
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2889
Resumo: A ciência geográfica, a partir de seu campo teórico-epistemológico, pode contribuir na construção de uma consciência política e sobre práticas territoriais organizativas próprias das dinâmicas que marcam as lutas por terra no Brasil e a produção de territórios de vida e esperança. No contexto das lutas e (re)existências que marcam a Questão Agrária Brasileira, neste estudo, destaca-se a emergência do Assentamento Dom José Gomes como elemento central de nossos estudos, análises e reflexões. O Assentamento está localizado em Chapecó (Oeste de Santa Catarina), região marcada pela hegemonia do modelo de desenvolvimento capitalista fortemente verticalizado, com destaque ao fortalecimento das agroindústrias de aves, suínos e leite, que impuseram um novo ritmo de vida e produção nesse espaço. Assim, considerando marcos históricos e geográficos de vida e da produção territorial do referido município, por meio da pesquisa-ação participativa e da elaboração de um mapeamento social e colaborativo, sustentaremos a compreensão de que parte do Assentamento Dom José Gomes se apresenta na atualidade como resistência social, política e territorial, contribuindo como espaço-dispositivo de descolonização de uma perspectiva moderno-eurocentrada-capitalistacolonial que ditou a lógica colonizadora do território. O recorte no Assentamento Dom José Gomes evidencia a necessidade de analisar o espaço chapecoense a partir de outra ótica: aquela que é antagônica ao modelo de sociedade tido como hegemônico e arraigado no território através das marcas colonizadoras que só visam o desenvolvimento se forem seguidos os valores antecessores. Nesse sentido, sustenta-se a compreensão de que territorialidades específicas do Assentamento Dom José Gomes se organizam de maneira a refutar essa lógica, ainda que relativamente, em um movimento insurgente que é tecido pelo protagonismo dos assentados da reforma agrária ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra na produção de seus territórios de vida, contrastando com a ideia de que só é possível o progresso na região obedecendo a um único modelo de vida. O Assentamento, desta forma, pode ser visto como sendo uma curva acentuada na linearidade colonial que existe em Chapecó, mas que é invisibilizada em razão do cotidiano chapecoense ter adotado uma dinâmica de vida regida, também, pelo modelo coronelista-capitalista que possui entre seus pilares os fundamentos do agronegócio praticado.
id UFFS_e692f5a6196a3d3f628d0d8ea298ab4f
oai_identifier_str oai:rd.uffs.edu.br:prefix/2889
network_acronym_str UFFS
network_name_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
repository_id_str 3924
spelling Simões, WillianTrevisan, Janaína Gaby20182019-05-13T19:34:31Z20192019-05-13T19:34:31Z2018https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2889A ciência geográfica, a partir de seu campo teórico-epistemológico, pode contribuir na construção de uma consciência política e sobre práticas territoriais organizativas próprias das dinâmicas que marcam as lutas por terra no Brasil e a produção de territórios de vida e esperança. No contexto das lutas e (re)existências que marcam a Questão Agrária Brasileira, neste estudo, destaca-se a emergência do Assentamento Dom José Gomes como elemento central de nossos estudos, análises e reflexões. O Assentamento está localizado em Chapecó (Oeste de Santa Catarina), região marcada pela hegemonia do modelo de desenvolvimento capitalista fortemente verticalizado, com destaque ao fortalecimento das agroindústrias de aves, suínos e leite, que impuseram um novo ritmo de vida e produção nesse espaço. Assim, considerando marcos históricos e geográficos de vida e da produção territorial do referido município, por meio da pesquisa-ação participativa e da elaboração de um mapeamento social e colaborativo, sustentaremos a compreensão de que parte do Assentamento Dom José Gomes se apresenta na atualidade como resistência social, política e territorial, contribuindo como espaço-dispositivo de descolonização de uma perspectiva moderno-eurocentrada-capitalistacolonial que ditou a lógica colonizadora do território. O recorte no Assentamento Dom José Gomes evidencia a necessidade de analisar o espaço chapecoense a partir de outra ótica: aquela que é antagônica ao modelo de sociedade tido como hegemônico e arraigado no território através das marcas colonizadoras que só visam o desenvolvimento se forem seguidos os valores antecessores. Nesse sentido, sustenta-se a compreensão de que territorialidades específicas do Assentamento Dom José Gomes se organizam de maneira a refutar essa lógica, ainda que relativamente, em um movimento insurgente que é tecido pelo protagonismo dos assentados da reforma agrária ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra na produção de seus territórios de vida, contrastando com a ideia de que só é possível o progresso na região obedecendo a um único modelo de vida. O Assentamento, desta forma, pode ser visto como sendo uma curva acentuada na linearidade colonial que existe em Chapecó, mas que é invisibilizada em razão do cotidiano chapecoense ter adotado uma dinâmica de vida regida, também, pelo modelo coronelista-capitalista que possui entre seus pilares os fundamentos do agronegócio praticado.La ciencia geográfica, a partir de su campo teórico-epistemológico, puede contribuir en la construcción de una consciencia política y sobre sus prácticas territoriales ordenativas propias de las dinámicas que marcan las luchas por tierra en Brasil y la producción de territorios de vida y esperanza. En los contextos de luchas y (re)existencias que marcan la Cuestión Agraria Brasileña, en este estudio, se destaca la urgencia del Asentamiento Don José Gomes como elemento central de la investigación, análisis y reflexiones. El Asentamiento se localiza en Chapecó (Oeste de Santa Catarina), región marcada por la hegemonía del modelo de desarrollo capitalista fuertemente vertical, el cual fortalece a las agroindustrias de aves, porcina y leche, que le imponen un ritmo de vida y producción a ese espacio. Así, considerando los marcos históricos y geográficos de vida y producción territorial de esta ciudad, por medio de la investigación-acción participativa y de elaboración de la mapeación social y colaborativa, sostenemos la comprensión de que parte del Asentamiento Dom José Gomes se presenta en la actualidad como resistencia social, política y territorial, contribuyendo como espacio-dispositivo de descolonización de una perspectiva modernoeurocéntrica-capitalista-colonial, que ha dictado la lógica colonizadora de territorio. El recorte en el Asentamiento Dom José Gomes surge ante la necesidad de analizar el espacio chapecoense desde otra óptica: aquella que es antagónica al modelo de sociedad hegemónico y arraigado al territorio, a través de marcas colonizadores que consideran al desarrollo solamente si este sigue los valores antecesores. En este sentido, se plantea que las territorialidades específicas del Asentamiento Dom José Gomes se organizan de modo a rechazar esa lógica, aunque relativamente, en un movimiento insurgente que es tejido por el protagonismo de los asentados de la reforma agraria, vinculados al Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra, en la producción de sus territorios de vida, resultando en un contraste frente a la concepción de que el progreso solamente se hace posible obedeciendo un único modelo de vida. De esa manera, es posible observar el Asentamiento como una curva acentuada en la linealidad colonial que existe en Chapecó y, sin embargo, es invisibilizada debido al hecho de que cotidiano chapecoense ha adoptado una dinámica de vida que es regida, también, por el modelo coronelista-capitalista, que posee entre sus pilares los fundamentos del agronegocio practicado.Submitted by SUELEN SPINDOLA BILHAR (suelen.bilhar@gmail.com) on 2019-05-10T18:54:13Z No. of bitstreams: 1 TREVISAN.pdf: 4763257 bytes, checksum: 9c172c960a7c690c39f8d100c260cc28 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2019-05-13T19:34:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TREVISAN.pdf: 4763257 bytes, checksum: 9c172c960a7c690c39f8d100c260cc28 (MD5)Made available in DSpace on 2019-05-13T19:34:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TREVISAN.pdf: 4763257 bytes, checksum: 9c172c960a7c690c39f8d100c260cc28 (MD5) Previous issue date: 2018porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus ChapecóMovimento dos sem-terraTerritórioGeografiaNos meandros da colonização chapecoense: a resistência camponesa territorializada no assentamento Dom José Gomesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/2889/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALTREVISAN.pdfTREVISAN.pdfapplication/pdf4763257https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/2889/1/TREVISAN.pdf9c172c960a7c690c39f8d100c260cc28MD51prefix/28892019-05-13 16:34:31.877oai:rd.uffs.edu.br:prefix/2889TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242019-05-13T19:34:31Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Nos meandros da colonização chapecoense: a resistência camponesa territorializada no assentamento Dom José Gomes
title Nos meandros da colonização chapecoense: a resistência camponesa territorializada no assentamento Dom José Gomes
spellingShingle Nos meandros da colonização chapecoense: a resistência camponesa territorializada no assentamento Dom José Gomes
Trevisan, Janaína Gaby
Movimento dos sem-terra
Território
Geografia
title_short Nos meandros da colonização chapecoense: a resistência camponesa territorializada no assentamento Dom José Gomes
title_full Nos meandros da colonização chapecoense: a resistência camponesa territorializada no assentamento Dom José Gomes
title_fullStr Nos meandros da colonização chapecoense: a resistência camponesa territorializada no assentamento Dom José Gomes
title_full_unstemmed Nos meandros da colonização chapecoense: a resistência camponesa territorializada no assentamento Dom José Gomes
title_sort Nos meandros da colonização chapecoense: a resistência camponesa territorializada no assentamento Dom José Gomes
author Trevisan, Janaína Gaby
author_facet Trevisan, Janaína Gaby
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Simões, Willian
dc.contributor.author.fl_str_mv Trevisan, Janaína Gaby
contributor_str_mv Simões, Willian
dc.subject.por.fl_str_mv Movimento dos sem-terra
Território
Geografia
topic Movimento dos sem-terra
Território
Geografia
description A ciência geográfica, a partir de seu campo teórico-epistemológico, pode contribuir na construção de uma consciência política e sobre práticas territoriais organizativas próprias das dinâmicas que marcam as lutas por terra no Brasil e a produção de territórios de vida e esperança. No contexto das lutas e (re)existências que marcam a Questão Agrária Brasileira, neste estudo, destaca-se a emergência do Assentamento Dom José Gomes como elemento central de nossos estudos, análises e reflexões. O Assentamento está localizado em Chapecó (Oeste de Santa Catarina), região marcada pela hegemonia do modelo de desenvolvimento capitalista fortemente verticalizado, com destaque ao fortalecimento das agroindústrias de aves, suínos e leite, que impuseram um novo ritmo de vida e produção nesse espaço. Assim, considerando marcos históricos e geográficos de vida e da produção territorial do referido município, por meio da pesquisa-ação participativa e da elaboração de um mapeamento social e colaborativo, sustentaremos a compreensão de que parte do Assentamento Dom José Gomes se apresenta na atualidade como resistência social, política e territorial, contribuindo como espaço-dispositivo de descolonização de uma perspectiva moderno-eurocentrada-capitalistacolonial que ditou a lógica colonizadora do território. O recorte no Assentamento Dom José Gomes evidencia a necessidade de analisar o espaço chapecoense a partir de outra ótica: aquela que é antagônica ao modelo de sociedade tido como hegemônico e arraigado no território através das marcas colonizadoras que só visam o desenvolvimento se forem seguidos os valores antecessores. Nesse sentido, sustenta-se a compreensão de que territorialidades específicas do Assentamento Dom José Gomes se organizam de maneira a refutar essa lógica, ainda que relativamente, em um movimento insurgente que é tecido pelo protagonismo dos assentados da reforma agrária ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra na produção de seus territórios de vida, contrastando com a ideia de que só é possível o progresso na região obedecendo a um único modelo de vida. O Assentamento, desta forma, pode ser visto como sendo uma curva acentuada na linearidade colonial que existe em Chapecó, mas que é invisibilizada em razão do cotidiano chapecoense ter adotado uma dinâmica de vida regida, também, pelo modelo coronelista-capitalista que possui entre seus pilares os fundamentos do agronegócio praticado.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-05-13T19:34:31Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019
2019-05-13T19:34:31Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2889
url https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2889
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFFS
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Campus Chapecó
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron:UFFS
instname_str Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron_str UFFS
institution UFFS
reponame_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
collection Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
bitstream.url.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/2889/2/license.txt
https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/2889/1/TREVISAN.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
9c172c960a7c690c39f8d100c260cc28
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1809094611276136448