Respostas de soja RR após aplicação de biofertilizante associado ou não ao glyphosate

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Babinski, Fernando José
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3336
Resumo: A soja é uma das principais culturas da atualidade em função dos usos e cultivada em muitos países. Pela importância que a mesma apresenta se torna indispensável que novas pesquisas tornem o seu manejo mais eficiente. Apesar da soja RR ser resistente ao glyphosate há casos em que ocorrem efeitos prejudiciais de fitotoxicidade, principalmente quando o herbicida é aplicado na fase inicial de desenvolvimento da cultura. Objetivou-se com esse trabalho verificar a eficiência de biofertilizante como redutor de estresse na soja RR em uso conjunto ou isolado ao glyphosate. O experimento foi instalado em delineamento de blocos casualizados, no esquema fatorial 3x5+1, com quatro repetições. No fator A foram alocados os tratamentos dos estádios V4, V8 e V4 + V8 e no B os tratamentos com 1080g e. a. ha-1 de glyphosate em isolado e outra com adição de 0,1 L ha-1 de biofertilizante, mais um tratamento com 2160g e. a ha-1 de glyphosate em isolado e outra com adição de 0,1 L ha-1 de biofertilizante mais uma testemunha sem aplicação (capinada). As variáveis avaliadas foram fitotoxicidade aos 7, 14, 21 e 28 DAT (dias após a aplicação dos tratamentos), número de grãos por planta, número de vagens por planta, peso de mil grãos e a produtividade de grãos da soja. Observou-se fitotoxicidade baixa com a aplicação de doses de glyphosate, biofertilizante e a associação dos dois produtos na cultura da soja aos 7 e 14 DAT. A partir dos 21 DAT a fitotoxicidade foi inferior a 5%. Constata-se que a maior dose de glyphosate (6 L ha-1) aplicado em isolado ou em mistura com o biofertilizante foi o que ocasionou as maiores fitotoxicidades em todos os estádios e épocas avaliadas. Doses acima do recomendado de glyphosate causam maior fitotoxicidade na cultura da soja, principalmente em estádios iniciais de desenvolvimento da cultura ou em aplicações sequenciais e associado ou não ao biofertilizante. A dose recomendada de glyphosate pelo fabricante (3 L ha-1) foi a mais adequada, praticamente sem fitotoxicidade. O número de vagens por planta, de grãos por planta, a massa de mil grãos e a produtividade de grãos da soja não foram afetados pela aplicação de doses de glyphosate em diferentes estádios de desenvolvimento associadas ou não ao biofertilizante. O uso de biofertilizante não surtiu o efeito desejado no presente estudo, assim são necessários mais estudos para sua possível indicação de uso.
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No fator A foram alocados os tratamentos dos estádios V4, V8 e V4 + V8 e no B os tratamentos com 1080g e. a. ha-1 de glyphosate em isolado e outra com adição de 0,1 L ha-1 de biofertilizante, mais um tratamento com 2160g e. a ha-1 de glyphosate em isolado e outra com adição de 0,1 L ha-1 de biofertilizante mais uma testemunha sem aplicação (capinada). As variáveis avaliadas foram fitotoxicidade aos 7, 14, 21 e 28 DAT (dias após a aplicação dos tratamentos), número de grãos por planta, número de vagens por planta, peso de mil grãos e a produtividade de grãos da soja. Observou-se fitotoxicidade baixa com a aplicação de doses de glyphosate, biofertilizante e a associação dos dois produtos na cultura da soja aos 7 e 14 DAT. A partir dos 21 DAT a fitotoxicidade foi inferior a 5%. Constata-se que a maior dose de glyphosate (6 L ha-1) aplicado em isolado ou em mistura com o biofertilizante foi o que ocasionou as maiores fitotoxicidades em todos os estádios e épocas avaliadas. Doses acima do recomendado de glyphosate causam maior fitotoxicidade na cultura da soja, principalmente em estádios iniciais de desenvolvimento da cultura ou em aplicações sequenciais e associado ou não ao biofertilizante. A dose recomendada de glyphosate pelo fabricante (3 L ha-1) foi a mais adequada, praticamente sem fitotoxicidade. O número de vagens por planta, de grãos por planta, a massa de mil grãos e a produtividade de grãos da soja não foram afetados pela aplicação de doses de glyphosate em diferentes estádios de desenvolvimento associadas ou não ao biofertilizante. O uso de biofertilizante não surtiu o efeito desejado no presente estudo, assim são necessários mais estudos para sua possível indicação de uso.Soy is one of the main crops of the present time due to the uses and cultivated in many countries. Due to the importance it presents, it becomes indispensable that new researche make its cultivation more efficient. Although RR soybeans are resistant to glyphosate, there are cases in which harmful effects of phytotoxicity occur, especially when the herbicide is applied at the initial stage of development of the crop. The objective of this work was to verify the efficiency of biofertilizer as a stress reducer in RR soybean in combination or isolated use with glyphosate. The experiment was installed in a randomized complete block design, in the 3x5 + 1 factorial scheme, with four replications. In factor A the treatments of the stages V4, V8 and V4 + V8 were allocated, and in the B treatments with 1080g e. a. ha-1 of glyphosate in isolated and another with addition of 0.1 L ha-1 of biofertilizer, plus a treatment with 2160g e. a. ha-1 of glyphosate in isolated and another with addition of 0.1 L ha-1 of biofertilizer plus one control without application (weeding). The evaluated variables were phytotoxicity at 7, 14, 21 and 28 DAT (days after application of treatments), number of grains per plant, number of pods per plant, weight of one thousand grains and grain yield of soybean. Low phytotoxicity was observed with the application of doses of glyphosate, biofertilizer and the association of the two products in the soybean crop on 7 and 14 DAT. From 21 DAT the phytotoxicity was less than 5%. It was observed that the highest dose of glyphosate (6 L ha-1) + biofertilizer resulted in the highest phytotoxicities in all stages and epochs evaluated, followed by glyphosate (6 L ha-1). Doses the glyphosate above the recommended cause greater phytotoxicity in the soybean crop mainly at the early stages of crop development or in sequential applications and associated or not with biofertilizer. The recommended dose of glyphosate by the manufacturer (3 L ha-1) was the most adequate, practically without phytotoxicity. The number of pods per plant, of grains per plant, the mass of one thousand grains and the grain yield of the soybean were not affected by the application of doses of glyphosate in different stages of development associated or not to the biofertilizer. The use of biofertilizer did not have the desired effect in the present study so more experiments are necessary for its possible indication of use.Submitted by Tania Ivani Rokohl (tania.rokohl@uffs.edu.br) on 2019-09-25T12:25:29Z No. of bitstreams: 1 BABINSKI.pdf: 654784 bytes, checksum: bf14b4df386d0cb2030fcf893e00603e (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2020-01-09T15:43:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BABINSKI.pdf: 654784 bytes, checksum: bf14b4df386d0cb2030fcf893e00603e (MD5)Made available in DSpace on 2020-01-09T15:43:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BABINSKI.pdf: 654784 bytes, checksum: bf14b4df386d0cb2030fcf893e00603e (MD5) Previous issue date: 2019porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus ErechimSojaBiofertilizanteFitotoxicidadeRespostas de soja RR após aplicação de biofertilizante associado ou não ao glyphosateinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/3336/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALBABINSKI.pdfBABINSKI.pdfapplication/pdf654784https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/3336/1/BABINSKI.pdfbf14b4df386d0cb2030fcf893e00603eMD51prefix/33362020-01-09 13:43:16.362oai:rd.uffs.edu.br:prefix/3336TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242020-01-09T15:43:16Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false
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