Síndrome do túnel do carpo: aspectos clínicos-epidemiológicos de pacientes atendidos em ambulatório de membro superior no norte do Rio Grande do Sul

• Autor(a) principal: Schorn, Mateus Luís
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
• Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4088
• topic: Síndrome do túnel do carpo; Doenças do sistema nervoso periférico; Nervos periféricos

Introdução: A síndrome do túnel do carpo (STC) caracteriza-se como uma neuropatia compressiva do nervo mediano na altura do punho. Acomete cerca de 5% da população, sobretudo indivíduos entre 40 a 60 anos, tornando-se um fator incapacitante para adultos em idade ativa. Objetivo: Investigar o perfil epidemiológico e clínico de pacientes com STC atendidos em um ambulatório de membro superior na cidade de Passo Fundo, RS. Métodos: Trata-se de um estudo de delineamento transversal, a partir de uma análise secundária de dados realizado nos meses de agosto e setembro de 2019. A população avaliada foi composta por todos os pacientes que foram atendidos no Ambulatório de Membro Superior do Hospital São Vicente de Paulo no período de 01 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2018. As variáveis clínicas analisadas foram: membros acometidos com STC, sintomas, testes físicos realizados, resultado de eletroneuromiografia, tipo de tratamento e seguimento dos pacientes, enquanto que as variáveis epidemiológicas foram sexo, idade, etnia e atividade ocupacional dos pacientes. Para a análise dos dados empregou-se a estatística descritiva com a distribuição de frequências absolutas (n) e relativas (%). Resultados: Foram revisados um total de 1871 prontuários e a prevalência de STC foi de 3% no período analisado. Mulheres (84%), média de idade de 53±10 anos, etnia branca (82,2%) e acometimento bilateral (74%) foram os que apresentaram a maior frequência de STC. O tratamento cirúrgico foi o mais indicado (72,5%). Conclusão: Os achados dessa pesquisa reiteram a importância de estudos regionalizados para uma melhor definição e conhecimento da população com STC, propiciando uma detecção precoce para a melhor conduta, visando a diminuição da incapacidade desses pacientes e a avaliação das atividades ocupacionais mais suscetíveis a essa condição.