Considerações teóricas sobre a relação entre paisagem e desigualdades socioespaciais
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3615 |
Resumo: | Neste trabalho nos propusemos a refletir sobre o conceito de paisagem e sua relação com as desigualdades sociais manifestadas no espaço geográfico, buscando responder se a paisagem pode ser uma categoria de análise que permite melhor compreender a geografia da desigualdade socioeconômica e possíveis soluções para este problema. Assim, o objetivo geral tem como centralidade valorizar a paisagem como categoria de análise geográfica para adentrar no debate sobre as consequências de uma dura realidade no Brasil (a concentração de renda). Buscando construir esse cenário sobre a carga política da paisagem e especificidades do debate sobre a exclusão social, suas escalas de manifestações e representações e a questão social potencializada pelos problemas ambientais, então, tomamos como objetivos específicos os seguintes: debater as diferentes perspectivas de paisagem na geografia de modo geral; compreender a desigualdade socioeconômica como um processo complexo relacionado com o debate sobre as ações do poder público em suas diferentes escalas; relacionar as desigualdades socioeconômicas com a questão da presença da natureza nas cidades e as consequências disso para os economicamente excluídos. Pesquisa bibliográfica de cunho teórico, teve como meta fazer a reflexão entre os conceitos de paisagem e exclusão social para fundamentar a paisagem como uma categoria política na geografia baseada nos seguintes autores: Bertrand (2009), Besse (2014), Verdum (2012), Vitte (2007), Lindo (2011), Maricato (1995), Souza (2012) e Swyngedouw (2009). Os resultados apontam sobre a importância de pensarmos a categoria paisagem na Geografia para além da aparência e do estático, ou seja, pensar a paisagem também sob o ponto de vista político, problematizando os indicadores de pobreza da população que habitualmente se encontra nas cidades, habitualmente adensada na periferia ocupando áreas degradadas (impróprias para a ocupação humana), bem como em muitos casos se percebe a total ausência de paisagem. |
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Souza, Reginaldo José deSouza, Reginaldo José deLindo, Paula Vanessa de FariaCatalão, Igor de FrançaGrzybovski, Dione Fátima2019-11-202020-03-19T17:58:02Z2020-03-19T17:58:02Z2019https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3615Neste trabalho nos propusemos a refletir sobre o conceito de paisagem e sua relação com as desigualdades sociais manifestadas no espaço geográfico, buscando responder se a paisagem pode ser uma categoria de análise que permite melhor compreender a geografia da desigualdade socioeconômica e possíveis soluções para este problema. Assim, o objetivo geral tem como centralidade valorizar a paisagem como categoria de análise geográfica para adentrar no debate sobre as consequências de uma dura realidade no Brasil (a concentração de renda). Buscando construir esse cenário sobre a carga política da paisagem e especificidades do debate sobre a exclusão social, suas escalas de manifestações e representações e a questão social potencializada pelos problemas ambientais, então, tomamos como objetivos específicos os seguintes: debater as diferentes perspectivas de paisagem na geografia de modo geral; compreender a desigualdade socioeconômica como um processo complexo relacionado com o debate sobre as ações do poder público em suas diferentes escalas; relacionar as desigualdades socioeconômicas com a questão da presença da natureza nas cidades e as consequências disso para os economicamente excluídos. Pesquisa bibliográfica de cunho teórico, teve como meta fazer a reflexão entre os conceitos de paisagem e exclusão social para fundamentar a paisagem como uma categoria política na geografia baseada nos seguintes autores: Bertrand (2009), Besse (2014), Verdum (2012), Vitte (2007), Lindo (2011), Maricato (1995), Souza (2012) e Swyngedouw (2009). Os resultados apontam sobre a importância de pensarmos a categoria paisagem na Geografia para além da aparência e do estático, ou seja, pensar a paisagem também sob o ponto de vista político, problematizando os indicadores de pobreza da população que habitualmente se encontra nas cidades, habitualmente adensada na periferia ocupando áreas degradadas (impróprias para a ocupação humana), bem como em muitos casos se percebe a total ausência de paisagem.In this paper we set out to reflect about the concept of landscape and its relation with the social inequalities manifested in the geographical space, trying to answer if the landscape can be a category of analysis which allows a better understanding of the geography of socioeconomic inequality and possible solutions to this problem. Thus, the general objective is to value the landscape as a category of geographic analysis for the debate about the consequences of a harsh reality in Brazil (income concentration). Seeking to build this scenario on the political burden of the landscape and specifics of the debate on social exclusion, their scales of manifestations and representations and the social issue potentiated by environmental problems, so we take as specific objectives this research: discuss the different landscape perspectives in geography; understand the socioeconomic inequality as a complex process related to the debate about the actions of the public power in its different scales; relate socioeconomic inequalities with the issue of the presence of nature in cities and its consequences o for the economically excluded people. The bibliographic search, aimed to reflect on the concepts of landscape and social exclusion to ground landscape as a political category in geography based on the following authors: Bertrand (2009), Besse (2014), Verdum (2012), Vitte (2007), Lindo (2011), Maricato (1995), Souza (2012) e and Swyngedouw (2009). The results point to the importance of think about the landscape category in geography beyond its appearance, that is, to think the landscape also from the political point of view, problematizing the poverty indicators of urban citizens, especially people located in the urban periphery, degraded areas (unfit for human occupation), as well as in many cases the total absence of landscape is perceived.Submitted by Tania Ivani Rokohl (tania.rokohl@uffs.edu.br) on 2020-03-12T11:53:05Z No. of bitstreams: 1 GRZYBOVSKI.pdf: 1038026 bytes, checksum: 44a47385360dd5b6d718273bb77f4e07 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2020-03-19T17:58:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GRZYBOVSKI.pdf: 1038026 bytes, checksum: 44a47385360dd5b6d718273bb77f4e07 (MD5)Made available in DSpace on 2020-03-19T17:58:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GRZYBOVSKI.pdf: 1038026 bytes, checksum: 44a47385360dd5b6d718273bb77f4e07 (MD5) Previous issue date: 2019porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus ErechimEspaço (geografia)PaisagemNaturezaDesigualdades sociaisPolíticas públicasConsiderações teóricas sobre a relação entre paisagem e desigualdades socioespaciaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/3615/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALGRZYBOVSKI.pdfGRZYBOVSKI.pdfapplication/pdf1038026https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/3615/1/GRZYBOVSKI.pdf44a47385360dd5b6d718273bb77f4e07MD51prefix/36152023-07-20 14:29:55.046oai:rd.uffs.edu.br:prefix/3615TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242023-07-20T17:29:55Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false |
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