Estresse ocupacional: um estudo na Associação Assistencial Cultural e Hospitalar Padre Benedito Meister

• Autor(a) principal: Steinmetz, Andréia Catarina
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
• Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1603
• topic: Estresse ocupacional; Sintomas físico; Saúde do trabalhador; Saúde mental; Ambiente de trabalho

Acredita-se que para qualquer empresa, o ambiente de trabalho agradável, é fundamental para o sucesso da organização, bem como dos colaboradores. Além disso, o ambiente em que os fatores estressores estão controlados, proporciona aos colaboradores, maior satisfação e vontade de trabalhar. Diante disso, o presente estudo, refere-se a pesquisa sobre o estresse ocupacional com colaboradores de um hospital, com a finalidade de identificar a existência de fontes de pressão no trabalho, sintomas físicos e mentais, e também as estratégias adotadas para lidar com o estresse ocupacional. Optou-se pela realização de pesquisa do tipo descritiva, de abordagem quantitativa, por meio de questionário estruturado sobre o estresse ocupacional, utilizado originalmente por Simões (1998), e posteriormente adaptado por Silva, C. (2010). Para interpretação dos resultados, foi utilizada a frequência de ocorrência absoluta (n) e relativa (%), além de ser feita a média para cada uma das questões. Portanto, em relação as fontes de pressão, apesar de não serem muito significativas, as que mais se destacaram foram a execução de carga excessiva de trabalho, baixa frequência de não ter trabalho suficiente para fazer, realização de tarefas rotineiras ou acúmulo de tarefas, altos riscos no desempenho da atividade profissional e elevadas cobranças recebidas sobre os erros cometidos no trabalho. Já no que se refere aos sintomas, os valores encontrados foram ainda mais baixos. Ressalta-se, porém, que quanto aos sintomas físicos, deve ser dada atenção especial a manifestação da sensação de cansaço e dor nos músculos de pescoço e ombros e quanto aos relacionados a saúde mental, sobressaem-se os sintomas de ansiedade e de chorar com facilidade. As principais estratégias detectadas foram as de enfrentar os problemas no momento em que ocorrem, buscar formas de tornar o trabalho mais interessante, enfrentar a situação de forma racional, administrar eficazmente o tempo, conversar com amigos compreensivos, manter-se ocupado e estabelecer prioridades e lidar com os problemas de acordo com elas. Dessa maneira, observa-se que a instituição em estudo apresenta baixa frequência no que se referente aos sintomas e também às fontes de pressão e possivelmente isso acontece pelo fato de que os colaboradores adotam várias estratégias preventivas.