MULHERES E VIOLÊNCIA NO CANGAÇO: BREVE HISTÓRIA DE VIDA DE MARIA BONITA E DADÁ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PEREIRA, Maria Carreiro Chaves
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: RÊSES, Erlando Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Linguagem (Catalão. Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufcat.edu.br/lep/article/view/71659
Resumo: No presente artigo procuramos mostrar um pouco sobre a vida de dois nomes femininos, ícones do movimento cangaço, a partir de pesquisa bibliográfica. Movimento esse que teve Lampião como personagem principal. Mas aqui falaremos apenas dessas duas mulheres, pois necessário se faz que o cangaço também seja mostrado por meio da ótica feminina. Foram mulheres que sofreram violência e lutaram, mas que também quebraram um pouco do estigma do que era a vida da mulher sertaneja naquelas paragens. Ou seja, elas ousaram sair do contexto em que estavam inseridas, de apenas trabalharem na roça ao lado dos pais. Depois, ainda muito cedo, se casavam e iam fazer a mesma coisa ao lado do marido. Geração após geração era essa mesmice a vida da mulher no sertão nordestino. Ao falarmos sobre Maria Bonita e Dadá, estamos falando de mulheres, que ao lado de Lampião e de outros cangaceiros, compuseram um movimento que ainda é estudado e pesquisado por muitos. E, também, narrado por escritores, especialmente, os de cordel, que contam a história de seus personagens, fazendo assim com que o cangaço não caia no esquecimento.
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