Espacialização da infraestrutura urbana em ambientes metropolitanos – o caso de Trindade, entre 2010 e 2015
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFG |
Texto Completo: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6904 |
Resumo: | A questão metropolitana no Brasil ganhou destaque nos estudos de geografia urbana nas últimas décadas. Temáticas como mobilidade intrametropolitana, habitação e saneamento básico são alguns temas constantemente debatidos. É muito comum iniciar esse tipo de análise pela centralização e polarização de equipamentos e recursos do núcleo metropolitano em detrimento às dinâmicas socioespaciais que ocorrem nos municípios periféricos. A Região Metropolitana de Goiânia não foge à característica centralizadora e polarizadora dos núcleos metropolitanos brasileiros. Esse perfil de organização socioespacial reverbera em outras tendências, como valorização do solo urbano de suas áreas centrais, insuficiência de estoques de áreas rurais para fins de parcelamento, ou de construção de habitações populares. Essa dinâmica não reflete impactos apenas em Goiânia, uma vez que, inicialmente, os municípios limítrofes recebem a função de saldar as demandas habitacionais do núcleo metropolitano, potencializando assim, o surgimento de novas demandas relacionadas à infraestrutura e serviços. No município de Trindade esse processo ganhou evidência a partir da década de 1970, com o início da conurbação da área leste municipal (Trindade II), com a área oeste de Goiânia, exemplo da implantação dos setores Maysa, Setor dos Bandeirantes e de muitos outros setores na década de 1990, a exemplo do Jardim Ipanena, Setor Renata Park e Conjunto Dona Iris I. A GO 060 contribui para o crescimento dessa área conurbada, uma vez que potencializava os deslocamentos cotidianos. No decorrer da pesquisa se observou uma dinâmica muito comum nesses setores: a negligência do poder público municipal diante das demandas da população. Alguns impasses identificados a partir de dados do censo do IBGE de 2010 na área conurbada são, na sua maioria, vinculados à falta de infraestrutura urbana, a exemplo de pavimentação asfáltica, escoamento pluvial, rede de água, dentre outros. Comparando com o núcleo original do município, percebe-se que o Trindade II é omitido pela gestão municipal. Essa afirmativa se confirma a partir da espacialização dos equipamentos de consumo coletivo e dos serviços. Enfim, nota-se claramente um processo de fragmentação sociopolítica do território, impulsionada, sobretudo, pela desintegração das funções públicas de interesse comum mencionadas na legislação metropolitana da RMG. Esse processo gera ainda na malha urbana conurbada à Goiânia (Trindade II) o que denominamos de “tecido urbano duplamente periférico”, uma vez que é negligenciado tanto pela gestão municipal de Trindade quanto de Goiânia, muito embora salde suas demandas por habitação. |
id |
UFG-2_2783315ede2f968b765eb2cf01c71e8e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/6904 |
network_acronym_str |
UFG-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFG |
repository_id_str |
|
spelling |
Arrais, Tadeu Pereira Alencarhttp://lattes.cnpq.br/7443664433085838Arrais, Tadeu Pereira AlencarCastilho, DenisLima, Leandro Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/4963577140780720Viana, Juheina Lacerda Ribeiro2017-03-07T10:37:28Z2016-01-18VIANA, J. L. R. Espacialização da infraestrutura urbana em ambientes metropolitanos – o caso de Trindade, entre 2010 e 2015. 2016. 131 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6904ark:/38995/0013000001d0mA questão metropolitana no Brasil ganhou destaque nos estudos de geografia urbana nas últimas décadas. Temáticas como mobilidade intrametropolitana, habitação e saneamento básico são alguns temas constantemente debatidos. É muito comum iniciar esse tipo de análise pela centralização e polarização de equipamentos e recursos do núcleo metropolitano em detrimento às dinâmicas socioespaciais que ocorrem nos municípios periféricos. A Região Metropolitana de Goiânia não foge à característica centralizadora e polarizadora dos núcleos metropolitanos brasileiros. Esse perfil de organização socioespacial reverbera em outras tendências, como valorização do solo urbano de suas áreas centrais, insuficiência de estoques de áreas rurais para fins de parcelamento, ou de construção de habitações populares. Essa dinâmica não reflete impactos apenas em Goiânia, uma vez que, inicialmente, os municípios limítrofes recebem a função de saldar as demandas habitacionais do núcleo metropolitano, potencializando assim, o surgimento de novas demandas relacionadas à infraestrutura e serviços. No município de Trindade esse processo ganhou evidência a partir da década de 1970, com o início da conurbação da área leste municipal (Trindade II), com a área oeste de Goiânia, exemplo da implantação dos setores Maysa, Setor dos Bandeirantes e de muitos outros setores na década de 1990, a exemplo do Jardim Ipanena, Setor Renata Park e Conjunto Dona Iris I. A GO 060 contribui para o crescimento dessa área conurbada, uma vez que potencializava os deslocamentos cotidianos. No decorrer da pesquisa se observou uma dinâmica muito comum nesses setores: a negligência do poder público municipal diante das demandas da população. Alguns impasses identificados a partir de dados do censo do IBGE de 2010 na área conurbada são, na sua maioria, vinculados à falta de infraestrutura urbana, a exemplo de pavimentação asfáltica, escoamento pluvial, rede de água, dentre outros. Comparando com o núcleo original do município, percebe-se que o Trindade II é omitido pela gestão municipal. Essa afirmativa se confirma a partir da espacialização dos equipamentos de consumo coletivo e dos serviços. Enfim, nota-se claramente um processo de fragmentação sociopolítica do território, impulsionada, sobretudo, pela desintegração das funções públicas de interesse comum mencionadas na legislação metropolitana da RMG. Esse processo gera ainda na malha urbana conurbada à Goiânia (Trindade II) o que denominamos de “tecido urbano duplamente periférico”, uma vez que é negligenciado tanto pela gestão municipal de Trindade quanto de Goiânia, muito embora salde suas demandas por habitação.A questão metropolitana no Brasil ganhou destaque nos estudos de geografia urbana nas últimas décadas. Temáticas como mobilidade intrametropolitana, habitação e saneamento básico são alguns temas constantemente debatidos. É muito comum iniciar esse tipo de análise pela centralização e polarização de equipamentos e recursos do núcleo metropolitano em detrimento às dinâmicas socioespaciais que ocorrem nos municípios periféricos. A Região Metropolitana de Goiânia não foge à característica centralizadora e polarizadora dos núcleos metropolitanos brasileiros. Esse perfil de organização socioespacial reverbera em outras tendências, como valorização do solo urbano de suas áreas centrais, insuficiência de estoques de áreas rurais para fins de parcelamento, ou de construção de habitações populares. Essa dinâmica não reflete impactos apenas em Goiânia, uma vez que, inicialmente, os municípios limítrofes recebem a função de saldar as demandas habitacionais do núcleo metropolitano, potencializando assim, o surgimento de novas demandas relacionadas à infraestrutura e serviços. No município de Trindade esse processo ganhou evidência a partir da década de 1970, com o início da conurbação da área leste municipal (Trindade II), com a área oeste de Goiânia, exemplo da implantação dos setores Maysa, Setor dos Bandeirantes e de muitos outros setores na década de 1990, a exemplo do Jardim Ipanena, Setor Renata Park e Conjunto Dona Iris I. A GO 060 contribui para o crescimento dessa área conurbada, uma vez que potencializava os deslocamentos cotidianos. No decorrer da pesquisa se observou uma dinâmica muito comum nesses setores: a negligência do poder público municipal diante das demandas da população. Alguns impasses identificados a partir de dados do censo do IBGE de 2010 na área conurbada são, na sua maioria, vinculados à falta de infraestrutura urbana, a exemplo de pavimentação asfáltica, escoamento pluvial, rede de água, dentre outros. Comparando com o núcleo original do município, percebe-se que o Trindade II é omitido pela gestão municipal. Essa afirmativa se confirma a partir da espacialização dos equipamentos de consumo coletivo e dos serviços. Enfim, nota-se claramente um processo de fragmentação sociopolítica do território, impulsionada, sobretudo, pela desintegração das funções públicas de interesse comum mencionadas na legislação metropolitana da RMG. Esse processo gera ainda na malha urbana conurbada à Goiânia (Trindade II) o que denominamos de “tecido urbano duplamente periférico”, uma vez que é negligenciado tanto pela gestão municipal de Trindade quanto de Goiânia, muito embora salde suas demandas por habitação.Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-03-06T16:52:45Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juheina Lacerda Ribeiro Viana - 2016.pdf: 16286800 bytes, checksum: 0ec739bc889b941abe66103292067f23 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-03-07T10:37:28Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juheina Lacerda Ribeiro Viana - 2016.pdf: 16286800 bytes, checksum: 0ec739bc889b941abe66103292067f23 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)Made available in DSpace on 2017-03-07T10:37:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juheina Lacerda Ribeiro Viana - 2016.pdf: 16286800 bytes, checksum: 0ec739bc889b941abe66103292067f23 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-01-18Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqapplication/pdfporUniversidade Federal de GoiásPrograma de Pós-graduação em Geografia (IESA)UFGBrasilInstituto de Estudos Socioambientais - IESA (RG)http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessUrbanizaçãoInfraestrutura urbanaRegião metropolitana de GoiâniaFunções públicas de interesse comumUrbanizationUrban infrastructureMetropolitan region of GoiâniaCommon Interest public functionsCIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIAEspacialização da infraestrutura urbana em ambientes metropolitanos – o caso de Trindade, entre 2010 e 2015Spatialization of urban infrastructure in metropolitan environments - the case of Trindade (state of Goiás, Brazil), between 2010 and 2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis78882710595057041476006006006004536785967207850203-599424733620574926-2555911436985713659reponame:Repositório Institucional da UFGinstname:Universidade Federal de Goiás (UFG)instacron:UFGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82165http://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstreams/de2de5c6-925c-43db-ad9d-f6abfe90b8a0/downloadbd3efa91386c1718a7f26a329fdcb468MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstreams/029cdb62-02ca-45a7-981c-816a5f518ab0/download4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstreams/d4e12106-bfca-4430-b4d3-3aeb60a2b6a4/downloadd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstreams/bc8640ab-cfc0-41a3-a32a-e79fb8ff65e7/downloadd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54ORIGINALDissertação - Juheina Lacerda Ribeiro Viana - 2016.pdfDissertação - Juheina Lacerda Ribeiro Viana - 2016.pdfapplication/pdf16286800http://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstreams/2a26eb7c-777f-4cf1-b00a-d83caf8d12c4/download0ec739bc889b941abe66103292067f23MD55tede/69042017-03-07 07:37:28.247http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/Acesso Abertoopen.accessoai:repositorio.bc.ufg.br:tede/6904http://repositorio.bc.ufg.br/tedeRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.bc.ufg.br/oai/requesttasesdissertacoes.bc@ufg.bropendoar:2017-03-07T10:37:28Repositório Institucional da UFG - Universidade Federal de Goiás (UFG)falseTk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSw5NQUklBIExJQ0VOw4dBCkVzdGEgbGljZW7Dp2EgZGUgZXhlbXBsbyDDqSBmb3JuZWNpZGEgYXBlbmFzIHBhcmEgZmlucyBpbmZvcm1hdGl2b3MuCgpMSUNFTsOHQSBERSBESVNUUklCVUnDh8ODTyBOw4NPLUVYQ0xVU0lWQQoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgClhYWCAoU2lnbGEgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IApkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIAplbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIApwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIHRhbWLDqW0gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IApkaXNzZXJ0YcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIFZvY8OqIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgbyBkZXDDs3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBuw6NvLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSAKb3MgZGlyZWl0b3MgYXByZXNlbnRhZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIAppZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFRFU0UgT1UgRElTU0VSVEHDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSAKQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PIFFVRSBOw4NPIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyAKVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpBIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgCmRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo= |
dc.title.por.fl_str_mv |
Espacialização da infraestrutura urbana em ambientes metropolitanos – o caso de Trindade, entre 2010 e 2015 |
dc.title.alternative.eng.fl_str_mv |
Spatialization of urban infrastructure in metropolitan environments - the case of Trindade (state of Goiás, Brazil), between 2010 and 2015 |
title |
Espacialização da infraestrutura urbana em ambientes metropolitanos – o caso de Trindade, entre 2010 e 2015 |
spellingShingle |
Espacialização da infraestrutura urbana em ambientes metropolitanos – o caso de Trindade, entre 2010 e 2015 Viana, Juheina Lacerda Ribeiro Urbanização Infraestrutura urbana Região metropolitana de Goiânia Funções públicas de interesse comum Urbanization Urban infrastructure Metropolitan region of Goiânia Common Interest public functions CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA |
title_short |
Espacialização da infraestrutura urbana em ambientes metropolitanos – o caso de Trindade, entre 2010 e 2015 |
title_full |
Espacialização da infraestrutura urbana em ambientes metropolitanos – o caso de Trindade, entre 2010 e 2015 |
title_fullStr |
Espacialização da infraestrutura urbana em ambientes metropolitanos – o caso de Trindade, entre 2010 e 2015 |
title_full_unstemmed |
Espacialização da infraestrutura urbana em ambientes metropolitanos – o caso de Trindade, entre 2010 e 2015 |
title_sort |
Espacialização da infraestrutura urbana em ambientes metropolitanos – o caso de Trindade, entre 2010 e 2015 |
author |
Viana, Juheina Lacerda Ribeiro |
author_facet |
Viana, Juheina Lacerda Ribeiro |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Arrais, Tadeu Pereira Alencar |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7443664433085838 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Arrais, Tadeu Pereira Alencar |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Castilho, Denis |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Lima, Leandro Oliveira |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4963577140780720 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Viana, Juheina Lacerda Ribeiro |
contributor_str_mv |
Arrais, Tadeu Pereira Alencar Arrais, Tadeu Pereira Alencar Castilho, Denis Lima, Leandro Oliveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Urbanização Infraestrutura urbana Região metropolitana de Goiânia Funções públicas de interesse comum |
topic |
Urbanização Infraestrutura urbana Região metropolitana de Goiânia Funções públicas de interesse comum Urbanization Urban infrastructure Metropolitan region of Goiânia Common Interest public functions CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Urbanization Urban infrastructure Metropolitan region of Goiânia Common Interest public functions |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA |
description |
A questão metropolitana no Brasil ganhou destaque nos estudos de geografia urbana nas últimas décadas. Temáticas como mobilidade intrametropolitana, habitação e saneamento básico são alguns temas constantemente debatidos. É muito comum iniciar esse tipo de análise pela centralização e polarização de equipamentos e recursos do núcleo metropolitano em detrimento às dinâmicas socioespaciais que ocorrem nos municípios periféricos. A Região Metropolitana de Goiânia não foge à característica centralizadora e polarizadora dos núcleos metropolitanos brasileiros. Esse perfil de organização socioespacial reverbera em outras tendências, como valorização do solo urbano de suas áreas centrais, insuficiência de estoques de áreas rurais para fins de parcelamento, ou de construção de habitações populares. Essa dinâmica não reflete impactos apenas em Goiânia, uma vez que, inicialmente, os municípios limítrofes recebem a função de saldar as demandas habitacionais do núcleo metropolitano, potencializando assim, o surgimento de novas demandas relacionadas à infraestrutura e serviços. No município de Trindade esse processo ganhou evidência a partir da década de 1970, com o início da conurbação da área leste municipal (Trindade II), com a área oeste de Goiânia, exemplo da implantação dos setores Maysa, Setor dos Bandeirantes e de muitos outros setores na década de 1990, a exemplo do Jardim Ipanena, Setor Renata Park e Conjunto Dona Iris I. A GO 060 contribui para o crescimento dessa área conurbada, uma vez que potencializava os deslocamentos cotidianos. No decorrer da pesquisa se observou uma dinâmica muito comum nesses setores: a negligência do poder público municipal diante das demandas da população. Alguns impasses identificados a partir de dados do censo do IBGE de 2010 na área conurbada são, na sua maioria, vinculados à falta de infraestrutura urbana, a exemplo de pavimentação asfáltica, escoamento pluvial, rede de água, dentre outros. Comparando com o núcleo original do município, percebe-se que o Trindade II é omitido pela gestão municipal. Essa afirmativa se confirma a partir da espacialização dos equipamentos de consumo coletivo e dos serviços. Enfim, nota-se claramente um processo de fragmentação sociopolítica do território, impulsionada, sobretudo, pela desintegração das funções públicas de interesse comum mencionadas na legislação metropolitana da RMG. Esse processo gera ainda na malha urbana conurbada à Goiânia (Trindade II) o que denominamos de “tecido urbano duplamente periférico”, uma vez que é negligenciado tanto pela gestão municipal de Trindade quanto de Goiânia, muito embora salde suas demandas por habitação. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-01-18 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-03-07T10:37:28Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
VIANA, J. L. R. Espacialização da infraestrutura urbana em ambientes metropolitanos – o caso de Trindade, entre 2010 e 2015. 2016. 131 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6904 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/38995/0013000001d0m |
identifier_str_mv |
VIANA, J. L. R. Espacialização da infraestrutura urbana em ambientes metropolitanos – o caso de Trindade, entre 2010 e 2015. 2016. 131 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016. ark:/38995/0013000001d0m |
url |
http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6904 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.program.fl_str_mv |
7888271059505704147 |
dc.relation.confidence.fl_str_mv |
600 600 600 600 |
dc.relation.department.fl_str_mv |
4536785967207850203 |
dc.relation.cnpq.fl_str_mv |
-599424733620574926 |
dc.relation.sponsorship.fl_str_mv |
-2555911436985713659 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Goiás |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-graduação em Geografia (IESA) |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Estudos Socioambientais - IESA (RG) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Goiás |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFG instname:Universidade Federal de Goiás (UFG) instacron:UFG |
instname_str |
Universidade Federal de Goiás (UFG) |
instacron_str |
UFG |
institution |
UFG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFG |
collection |
Repositório Institucional da UFG |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstreams/de2de5c6-925c-43db-ad9d-f6abfe90b8a0/download http://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstreams/029cdb62-02ca-45a7-981c-816a5f518ab0/download http://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstreams/d4e12106-bfca-4430-b4d3-3aeb60a2b6a4/download http://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstreams/bc8640ab-cfc0-41a3-a32a-e79fb8ff65e7/download http://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstreams/2a26eb7c-777f-4cf1-b00a-d83caf8d12c4/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
bd3efa91386c1718a7f26a329fdcb468 4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e 0ec739bc889b941abe66103292067f23 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFG - Universidade Federal de Goiás (UFG) |
repository.mail.fl_str_mv |
tasesdissertacoes.bc@ufg.br |
_version_ |
1811721333827960832 |