Degradabilidade ruminal in vitro de grão reidratado e ensilado de milho e sorgo com diferentes granulometrias
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFG |
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Texto Completo: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/869 |
Resumo: | Foram realizados dois experimentos, com objetivo de avaliar o efeito dos processamentos de grãos de milho e sorgo e o tempo de ensilagem sobre a degradabilidade da matéria seca in vitro e os parâmetros fermentativos das silagens. No experimento I: Foram considerados quatro tipos de processamentos: Milho moído fino (MMF); Milho moído grosso (MMG); Silagem de milho moído fino reconstituído (SMMF); Silagem de milho moído grosso reidratado (SMMG). O delineamento foi em blocos casualizados para os seguintes tempos de abertura dos mini silos: 0, 14, 28, 56, 112, 168 e 224 dias, e quatro repetições. Os milhos reidratados e ensilados apresentaram maior degradação da fração a quando comparados aos tratamentos secos. Houve diferença entre tempo e tratamento sobre a degradabilidade efetiva a 2, 5 e 8% de taxa de passagem, sendo observados valores superiores com 14 dias ensilados nos tratamentos SMMF e SMMG (p<0,05). A degradabilidade potencial não foi alterada (p>0,05) com os processamentos. Para o lag time houve efeito (p<0,05), sendo que os tratamentos reidratados e ensilados apresentaram valores inferiores aos tratamentos secos. Na fração indegradável, perda de gases e efluentes não houve diferença (p>0,05) entre tratamentos SMMF e SMMG dentro dos períodos. O tratamento SMMF proporcionou (p<0,05) menor valor de pH quando comparado com SMMG. Houve efeito dos processamentos (p<0,05) sobre a proteína bruta nos tratamentos e tempos de abertura, sendo que a partir do dia 28 de ensilagem, apresentou-se um decréscimo na qualidade. Conclui-se que a degradabilidade das silagens de grãos reidratados foi superior. Para a inclusão destas silagens em dietas com taxa de passagem lenta, recomenda-se a abertura do silo a partir de 168 dias para SMMF e 112 dias para SMMG. No entanto, em dietas com taxas de passagens intermediária e rápida é recomendável a abertura do silo a partir de 224 dias para SMMF e 168 dias para SMMG. No experimento II: Os tratamentos avaliados foram: Sorgo moído fino (SMF); Sorgo moído grosso (SMG); Silagem de sorgo moído fino reconstituído (SSMF); Silagem de sorgo moído grosso reidratados (SSMG). O delineamento foi em blocos casualizados com tempos de abertura dos minisilos: 0, 14, 28, 56, 112, 168 e 224 dias, e quatro repetições. O tratamento SSMF proporcionou maior taxa de degradação dos parâmetros a a partir do período de ensilagem 112 dias e o tratamento SSMG a partir de 14 dias. Os tratamentos reidratados e ensilados proporcionaram (p<0,05) maior degradabilidade efetiva a 2, 5 e 8% que os tratamentos moídos secos. O tratamento SSMF a uma taxa de passagem de 5 e 8%/h foi superior (p<0,05) aos tratamentos secos, e semelhante ao tratamento SSMG apenas nos períodos de 0, 14 e 112 dias. A degradabilidade potencial e a fração indegradável não foram alteradas (p>0,05) com o processamento. O processamento reidratado e ensilado proporcionou (p<0,05) menor lag time quando comparados aos tratamentos secos. Houve (p<0,05) maiores perdas de gases e efluentes para os tratamentos SSMG e SSMF devido ao maior período de ensilagem. Não houve diferença (p>0,05) entre os tratamentos SSMF e SSMG para pH. A proteína bruta dos tratamentos ensilados apresentou um decréscimo apartir do período com 14 dias. Conclui-se a degradabilidade das silagens de grãos reidratados foi superior. Para a inclusão destas silagens em dietas com taxa de passagem lenta, recomenda-se a abertura do silo a partir de 14 dias para SSMG. No entanto, em dietas com taxas de passagens intermediária e rápida é recomendável a abertura do silo a partir de 168 dias para SSMF e 14 dias para SSMG. |
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