Avaliação do risco de extinção e priorização espacial para conservação de aves no Brasil
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFG |
Texto Completo: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/4930 |
Resumo: | Mais especificamente, o primeiro capítulo tem como foco a avaliação do risco de extinção das espécies de aves brasileiras (exceto marinhas) e representatividade nas Unidades de Conservação. Assim, o objetivo foi de (1) avaliar como as variáveis atuam definindo o risco de extinção das espécies, (2) avaliar se e como o risco de extinção está geograficamente estruturado e (3) avaliar a representatividade das espécies nas Unidades de Conservação (em presença de espécies e proporção de sua distribuição geográfica). Para responder tais perguntas, nos modelamos o risco de extinção de 1557 espécies de aves usando Árvore de Classificação e avaliamos a contribuição de cada variável para a determinação do risco de extinção, avaliando também a representação e proporção da distribuição geográfica nas Unidades de Conservação brasileira. A conversão de habitat foi a variável mais importante, seguida pelo tamanho da distribuição geográfica. O Cerrado abriga alta proporção de espécies ameaçadas e, de modo geral, a representatividade das aves é baixa nas Unidades de Conservação. No segundo capítulo também focamos na avaliação do risco de extinção e representatividade nas Unidades de Conservação, porém para espécies de aves marinhas. Nosssos objetivos foram de (1) avaliar como as variáveis atuam definindo o risco de extinção das aves marinhas, (2) definir quais variáveis são mais importantes na determinação do risco de extinção das espécies, (3) avaliar como o risco de extinção está geograficamente estruturado e (4) avaliar a efetividade das Unidades de Conservação Marinhas em representar espécies com alto e baixo risco de extinção. Para responder tais perguntas, nós modelamos o risco de extinção de 54 espécies de aves marinhas usando Árvore de Classificação e avaliamos a contribuição de cada variável para a determinação do risco de extinção. O tamanho da distribuição geográfica reprodutiva e a captura acidental por navios de pesca foram as variáveis mais importantes. Além disso, demonstramos que as Unidades de Conservação marinhas não são efetivas para proteger as aves marinhas, representando menos de 10% das distribuições no território brasileiro. Para complementar a avaliação do risco de extinção das aves e sua representatividade nas Unidades de Conservação, no terceiro capítulo focamos na avaliação da eficiência, em termos de custo-benefício, de diferentes estratégias de seleção de áreas prioritárias no Brasil. Assim, nosso objetivo foi de avaliar se (1) a estratégia de definição de áreas prioritárias é mais eficiente se aplicada em escala nacional, de biomas ou Estadual, (2) existe um balanço entre eficiência e vantagens para a biodiversidade quando comparamos as diferentes escalas, e (3) qual a melhor estratégia de conservação quando o custo e benefícios são igualmente pesados. A estratégia aplicada em escala nacional foi aquela com maior eficiência e com mais vantagens, em termo de conservação da biodiversidade de aves no Brasil. |
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Assim, o objetivo foi de (1) avaliar como as variáveis atuam definindo o risco de extinção das espécies, (2) avaliar se e como o risco de extinção está geograficamente estruturado e (3) avaliar a representatividade das espécies nas Unidades de Conservação (em presença de espécies e proporção de sua distribuição geográfica). Para responder tais perguntas, nos modelamos o risco de extinção de 1557 espécies de aves usando Árvore de Classificação e avaliamos a contribuição de cada variável para a determinação do risco de extinção, avaliando também a representação e proporção da distribuição geográfica nas Unidades de Conservação brasileira. A conversão de habitat foi a variável mais importante, seguida pelo tamanho da distribuição geográfica. O Cerrado abriga alta proporção de espécies ameaçadas e, de modo geral, a representatividade das aves é baixa nas Unidades de Conservação. No segundo capítulo também focamos na avaliação do risco de extinção e representatividade nas Unidades de Conservação, porém para espécies de aves marinhas. Nosssos objetivos foram de (1) avaliar como as variáveis atuam definindo o risco de extinção das aves marinhas, (2) definir quais variáveis são mais importantes na determinação do risco de extinção das espécies, (3) avaliar como o risco de extinção está geograficamente estruturado e (4) avaliar a efetividade das Unidades de Conservação Marinhas em representar espécies com alto e baixo risco de extinção. Para responder tais perguntas, nós modelamos o risco de extinção de 54 espécies de aves marinhas usando Árvore de Classificação e avaliamos a contribuição de cada variável para a determinação do risco de extinção. O tamanho da distribuição geográfica reprodutiva e a captura acidental por navios de pesca foram as variáveis mais importantes. Além disso, demonstramos que as Unidades de Conservação marinhas não são efetivas para proteger as aves marinhas, representando menos de 10% das distribuições no território brasileiro. Para complementar a avaliação do risco de extinção das aves e sua representatividade nas Unidades de Conservação, no terceiro capítulo focamos na avaliação da eficiência, em termos de custo-benefício, de diferentes estratégias de seleção de áreas prioritárias no Brasil. Assim, nosso objetivo foi de avaliar se (1) a estratégia de definição de áreas prioritárias é mais eficiente se aplicada em escala nacional, de biomas ou Estadual, (2) existe um balanço entre eficiência e vantagens para a biodiversidade quando comparamos as diferentes escalas, e (3) qual a melhor estratégia de conservação quando o custo e benefícios são igualmente pesados. 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Mais especificamente, o primeiro capítulo tem como foco a avaliação do risco de extinção das espécies de aves brasileiras (exceto marinhas) e representatividade nas Unidades de Conservação. Assim, o objetivo foi de (1) avaliar como as variáveis atuam definindo o risco de extinção das espécies, (2) avaliar se e como o risco de extinção está geograficamente estruturado e (3) avaliar a representatividade das espécies nas Unidades de Conservação (em presença de espécies e proporção de sua distribuição geográfica). Para responder tais perguntas, nos modelamos o risco de extinção de 1557 espécies de aves usando Árvore de Classificação e avaliamos a contribuição de cada variável para a determinação do risco de extinção, avaliando também a representação e proporção da distribuição geográfica nas Unidades de Conservação brasileira. A conversão de habitat foi a variável mais importante, seguida pelo tamanho da distribuição geográfica. O Cerrado abriga alta proporção de espécies ameaçadas e, de modo geral, a representatividade das aves é baixa nas Unidades de Conservação. No segundo capítulo também focamos na avaliação do risco de extinção e representatividade nas Unidades de Conservação, porém para espécies de aves marinhas. Nosssos objetivos foram de (1) avaliar como as variáveis atuam definindo o risco de extinção das aves marinhas, (2) definir quais variáveis são mais importantes na determinação do risco de extinção das espécies, (3) avaliar como o risco de extinção está geograficamente estruturado e (4) avaliar a efetividade das Unidades de Conservação Marinhas em representar espécies com alto e baixo risco de extinção. Para responder tais perguntas, nós modelamos o risco de extinção de 54 espécies de aves marinhas usando Árvore de Classificação e avaliamos a contribuição de cada variável para a determinação do risco de extinção. O tamanho da distribuição geográfica reprodutiva e a captura acidental por navios de pesca foram as variáveis mais importantes. Além disso, demonstramos que as Unidades de Conservação marinhas não são efetivas para proteger as aves marinhas, representando menos de 10% das distribuições no território brasileiro. Para complementar a avaliação do risco de extinção das aves e sua representatividade nas Unidades de Conservação, no terceiro capítulo focamos na avaliação da eficiência, em termos de custo-benefício, de diferentes estratégias de seleção de áreas prioritárias no Brasil. Assim, nosso objetivo foi de avaliar se (1) a estratégia de definição de áreas prioritárias é mais eficiente se aplicada em escala nacional, de biomas ou Estadual, (2) existe um balanço entre eficiência e vantagens para a biodiversidade quando comparamos as diferentes escalas, e (3) qual a melhor estratégia de conservação quando o custo e benefícios são igualmente pesados. A estratégia aplicada em escala nacional foi aquela com maior eficiência e com mais vantagens, em termo de conservação da biodiversidade de aves no Brasil. |
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