O enfermeiro como coordenador de grupos: contribuições da Dinâmica de Grupo.
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFG |
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Texto Completo: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/770 |
Resumo: | Na enfermagem que a utilização do recurso grupal para trabalhar com pessoas e para pessoas exige dos profissionais um conhecimento específico, para atender aos objetivos do grupo sem causar danos aos envolvidos. O objetivo da pesquisa foi discutir os atributos desejáveis para o enfermeiro como coordenador de grupos, suas possibilidades e limitações à luz do referencial teórico da Dinâmica de Grupo. Trata-se de uma investigação teórica, de natureza descritiva e analítica desenvolvida por meio de pesquisa bibliográfica. Consideramos como fontes bibliográficas, inicialmente, os livros clássicos para a compreensão da Dinâmica de Grupo, principalmente Lewin (1948), Mailhiot (1981) e Cartwright e Zander (1975) por serem as primeiras referências na construção da ciência da dinâmica de grupo e, ainda, para a discussão teórica, a contribuição de outros autores da literatura contemporânea nacional e internacional, de acordo com sua adequação ao objetivo proposto nesse trabalho. A análise das obras foi direcionada pelo interesse na busca de elementos para o alcance do objetivo proposto. Estruturamos os resultados do trabalho em três capítulos. O capítulo 1 Dinâmica e Funcionamento de Grupo: perspectiva histórica, conceito e fundamentos, traz conceitos fundamentais sobre a origem da dinâmica de grupo e os pressupostos iniciais, destacamos que existem diferentes e complementares concepções de grupo, sendo que a fundamentação teórica e filosófica do coordenador irá nortear o caminho perseguido na satisfação dos objetivos propostos pelo grupo. No segundo capítulo Coordenação de Grupos: fundamentos da Ciência da Dinâmica de Grupo, abordamos os aspectos da coordenação de grupo, incluindo desde o planejamento ao entendimento das várias fases que o grupo percorre no seu desenvolvimento, os fundamentos para a sistematização da atividade grupal, que incluem a organização do ambiente, seleção do grupo, delimitação do objetivo do grupo, elaboração do contrato grupal, respeito às fases de desenvolvimento grupal, adequação a maturidade grupal das técnicas grupais utilizadas, sensibilidade para lidar com diferenças, entre outros aspectos. No último capítulo, O enfermeiro como coordenador de grupos: Discutindo caminhos para a atuação na assistência, formação de recursos humanos e produção do conhecimento. Articulamos o trabalho de Godoy (2004) com experiências de outros estudiosos na temática e nossas próprias vivências na coordenação de grupos no âmbito da pesquisa, formação de recursos humanos e na assistência, revelando as peculiaridades da coordenação nesses cenários. O grande desafio está na conscientização do profissional sobre o papel que desempenha nos diversos cenários utilizando o recurso grupal de modo responsável. Porque a práxis de coordenação envolve o conjunto de habilidades técnicas científicas, um amplo conhecimento das relações interpessoais, podendo ser ancoradas na teoria de dinâmica de grupos além, da sensibilidade e criatividade. Para isso é necessário o investimento das instituições formadoras, para que os profissionais sejam capazes de transformar a prática e atender as demandas em saúde |
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O capítulo 1 Dinâmica e Funcionamento de Grupo: perspectiva histórica, conceito e fundamentos, traz conceitos fundamentais sobre a origem da dinâmica de grupo e os pressupostos iniciais, destacamos que existem diferentes e complementares concepções de grupo, sendo que a fundamentação teórica e filosófica do coordenador irá nortear o caminho perseguido na satisfação dos objetivos propostos pelo grupo. No segundo capítulo Coordenação de Grupos: fundamentos da Ciência da Dinâmica de Grupo, abordamos os aspectos da coordenação de grupo, incluindo desde o planejamento ao entendimento das várias fases que o grupo percorre no seu desenvolvimento, os fundamentos para a sistematização da atividade grupal, que incluem a organização do ambiente, seleção do grupo, delimitação do objetivo do grupo, elaboração do contrato grupal, respeito às fases de desenvolvimento grupal, adequação a maturidade grupal das técnicas grupais utilizadas, sensibilidade para lidar com diferenças, entre outros aspectos. 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