Efeitos da perda de conectividade do componente arbóreo ripário na diversidade de insetos aquáticos em riachos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Catein Filho, Luiz Carlos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFG
dARK ID: ark:/38995/0013000009ctb
Texto Completo: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/7562
Resumo: Existem dois tipos de conectividade, estrutural e funcional. Conectividade funcional indica como o comportamento de um indivíduo que está se dispersando pode ser afetado pela estrutura da paisagem e seus elementos. Conectividade estrutural é a conectividade física entre os fragmentos e manchas. A conectividade da mata ciliar é estrutural, porém tem implicações funcionais. Ela é uma característica fundamental dos ecossistemas aquáticos e também é importante para a conservação da biodiversidade, pois facilita a dispersão entre as populações. Ambientes conectados permitem uma maior migração de indivíduos entre os locais e isto resulta em maior riqueza de espécies, visto que espécies extintas localmente podem rapidamente recolonizar o local. A conectividade também pode afetar a diversidade beta, ou seja, a variabilidade na composição de espécies entre manchas de hábitats. A maior dispersão entre ambientes conectados resulta em faunas mais similares, com menor diversidade beta, do que entre ambientes desconectados. Neste trabalho avaliei i) a diversidade alfa em trechos conectados e desconectados por mata ciliar, ii) a diferença na composição de espécies (diversidade beta) entre ambientes conectados e entre não conectados e iii) o efeito da distância entre os trechos desconectados de riachos na diversidade beta. Hipotetizei que a diversidade alfa é reduzida conforme se aumenta o isolamento por desconexão, uma vez que é mais difícil dispersar entre grandes distâncias, que a diversidade beta entre trechos mais desconectados é maior do que entre trechos conectados ao restante da bacia e que trechos mais distantes entre si tendem a possuir maiores valores de diversidade beta, sendo, portanto, mais diferentes. Foram amostrados 13 riachos com três trechos em cada, se dividindo em J1, M1, M2, um mais a jusante dos riachos após a desconexão (J1) e dois conectados à montante antes da desconexão (M1 e M2). Trechos conectados possuem mata ciliar bem preservada em toda sua extensão, enquanto que trechos desconectados possuem uma interrupção da mata ciliar . Dados de sedimento e cobertura vegetal foram coletados para avaliar sua influencia na comunidade. Os trechos desconectados tiveram maior quantidade de sedimento no trecho após a desconexão (J1), já os trechos conectados tiveram em média a mesma quantidade de sedimento. A influência do sedimento explica-se por sua entrada no leito dos córregos e rios modificar os microhabitats e afetar as comunidades tornando-as homogêneas. Houve diferença em relação à diversidade alfa entre os trechos J1e M2 (desconectados), mas não houve diferença significativa entre os trechos J1 e M1 (desconectados) e M1 e M2 (conectados). Os trechos J1-M2 tiveram uma comunidade mais heterogênea do que os trechos J1-M1 e M1-M2, sendo que em relação à abundância, os trechos à baixo da desconexão tiveram uma menor quantidade de indivíduos do que os trechos à cima da desconexão. Os trechos à baixo da desconexão tiveram maior riqueza do que os trechos à cima da desconexão. Entre os conectados não houve diferença na riqueza. Não houve diferença entre os trechos em relação ao dossel. Houve influência da desconexão na diversidade beta, sendo que os trechos desconectados J1-M1 têm maior diversidade beta do que os trechos conectados M1-M2 tanto quando analisados através do índice de Bray-Curtis quanto quando analisados através do índice de Sorensen. Isso ocorre devido à ausência de mata ciliar que impede a dispersão dos insetos entre os trechos realizada pelos adultos através do voo ativo pela mata. Não houve relação entre o aumento da distância de desconexão e a diversidade beta, dessa forma apenas o fato de existir a desconexão já torna as comunidades diferentes, independente da distância de desconexão. Este resultado contradiz diversos estudos recorrentes em que paisagens mais fragmentadas com maiores distâncias entre seus hábitats torna as comunidades mais distintas.
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Conectividade funcional indica como o comportamento de um indivíduo que está se dispersando pode ser afetado pela estrutura da paisagem e seus elementos. Conectividade estrutural é a conectividade física entre os fragmentos e manchas. A conectividade da mata ciliar é estrutural, porém tem implicações funcionais. Ela é uma característica fundamental dos ecossistemas aquáticos e também é importante para a conservação da biodiversidade, pois facilita a dispersão entre as populações. Ambientes conectados permitem uma maior migração de indivíduos entre os locais e isto resulta em maior riqueza de espécies, visto que espécies extintas localmente podem rapidamente recolonizar o local. A conectividade também pode afetar a diversidade beta, ou seja, a variabilidade na composição de espécies entre manchas de hábitats. A maior dispersão entre ambientes conectados resulta em faunas mais similares, com menor diversidade beta, do que entre ambientes desconectados. 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