A UTILIZAÇÃO DA IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA NO DIAGNÓSTICO DE ROTINA DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA E SUAS IMPLICAÇÕES NO CONTROLE DA DOENÇA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Lídia Silva de
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Julião, Fred da Silva, Souza, Verena Maria Mendes de, Freitas, Daniela Souza, Souza, Bárbara Maria Paraná da Silva, Paule, Bruno Jean Adrien, Aguiar, Paulo Henrique Palis, Melo, Stella Maria Barrouin, Franke, Carlos Roberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência animal brasileira (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/345
Resumo: Neste trabalho foram analisados, por enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) e imunofluorescência indireta (IFI), 101 soros caninos provenientes da Região Metropolitana de Salvador, Bahia, sendo 30 soros de cães com resultado parasitológico positivo para Leishmania chagasi em cultura esplênica e 71 soros de cães clinicamente sadios. Dez soros de cães com cultivo positivo e com resultados sorológicos concordantes ou não entre os testes ELISA e IFI foram testados pela técnica de Western-Blotting (WB). Das 30 amostras de soro com resultado positivo em cultura, o ELISA detectou 27 amostras positivas e o IFI mostrou resultado positivo em 12. Das 71 amostras de soro de cães clinicamente sadios, todas apresentaram resultados negativos no ELISA e uma apresentou resultado positivo no IFI. A sensibilidade e a especificidade foram de 90% e 100% para o ELISA e 40% e 98,6% para IFI, respectivamente. O índice de concordância Kappa entre os testes foi considerado moderado (0,53), e os resultados do WB apresentaram maior concordância com o ELISA. Este estudo demonstra a possibilidade de falha no teste IFI na detecção de cães infectados e discute a sua implicação no controle da doença em áreas endêmicas. PALAVRAS-CHAVE: Cães, ELISA, IFI, Leishmania chagasi, Western-Blotting.
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