Desempenho do software SEVAP na estimativa da evapotranspiração no Estado de Mato Grosso do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Agrarian (Dourados. Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/1642 |
Resumo: | A quantificação do consumo de água pelas culturas agrícolas por meio da evapotranspiração é informação importante na agricultura irrigada. Devido a complexidade das equações, há demanda do uso de softwares para a obtenção da evapotranspiração de referência (ETo). Objetivou-se nesse trabalho testar o software SEVAP com suas diferentes metodologias para estimativa da ETo em diferentes localidades de Mato Grosso do Sul. As metodologias testadas do software SEVAP foram Hargreaves, Jensen-Haise, Linacre, Makkink, Priestley-Taylor e mais cinco métodos pelo modelo de Penman-Monteith, com as parametrizações apresentadas no Boletim 56 da FAO. Os dados climatológicos foram retirados das Normais Climatológicas (1961-1990) para as seguintes localidades: Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Ivinhema, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas. O método tomado como padrão foi o Penman-Monteith-FAO 56 e a comparação dos resultados foi por meio do coeficiente de determinação (r2), dos coeficientes (a) e (b) das regressões lineares, erro-padrão da estimativa (EPE), índice de concordância de Willmott (d), coeficiente de correlação de Pearson (r) e do coeficiente de confiança (c). O software SEVAP apresentou simplicidade em seu uso e precisão na estimativa da ETo em Mato Grosso do Sul, quando utilizou-se a opção 3 do método de Penman-Monteith, que utiliza os seguintes parâmetros de entrada: temperatura média, umidade relativa e velocidade do vento. As metodologias de Jensen-Haise, Linacre e Makkink não apresentaram boa estimativa da ETo. O método de Pristley-Taylor apresentou confiáveis estimativas de ETo e o método de Hargreaves-Samani deve ser utilizado quando se dispõe apenas de dados de temperatura do ar. |
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Desempenho do software SEVAP na estimativa da evapotranspiração no Estado de Mato Grosso do SulPenman-MonteithHargreaves-SamaniPristley-TaylorETomanejo da irrigaçãoA quantificação do consumo de água pelas culturas agrícolas por meio da evapotranspiração é informação importante na agricultura irrigada. Devido a complexidade das equações, há demanda do uso de softwares para a obtenção da evapotranspiração de referência (ETo). Objetivou-se nesse trabalho testar o software SEVAP com suas diferentes metodologias para estimativa da ETo em diferentes localidades de Mato Grosso do Sul. As metodologias testadas do software SEVAP foram Hargreaves, Jensen-Haise, Linacre, Makkink, Priestley-Taylor e mais cinco métodos pelo modelo de Penman-Monteith, com as parametrizações apresentadas no Boletim 56 da FAO. Os dados climatológicos foram retirados das Normais Climatológicas (1961-1990) para as seguintes localidades: Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Ivinhema, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas. O método tomado como padrão foi o Penman-Monteith-FAO 56 e a comparação dos resultados foi por meio do coeficiente de determinação (r2), dos coeficientes (a) e (b) das regressões lineares, erro-padrão da estimativa (EPE), índice de concordância de Willmott (d), coeficiente de correlação de Pearson (r) e do coeficiente de confiança (c). O software SEVAP apresentou simplicidade em seu uso e precisão na estimativa da ETo em Mato Grosso do Sul, quando utilizou-se a opção 3 do método de Penman-Monteith, que utiliza os seguintes parâmetros de entrada: temperatura média, umidade relativa e velocidade do vento. As metodologias de Jensen-Haise, Linacre e Makkink não apresentaram boa estimativa da ETo. O método de Pristley-Taylor apresentou confiáveis estimativas de ETo e o método de Hargreaves-Samani deve ser utilizado quando se dispõe apenas de dados de temperatura do ar.Editora UFGD2012-05-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/1642Agrarian; v. 5 n. 16 (2012); 151-160Agrarian Journal; Vol. 5 No. 16 (2012); 151-1601984-2538reponame:Agrarian (Dourados. Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/1642/1033Magalhães, Fernando FagnerCunha, Fernando França dainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-06-11T09:22:55Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1642Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarianPUBhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/oairevistaagrarian@ufgd.edu.br||1984-25381984-252Xopendoar:http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/oaihttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/oai2018-06-11T09:22:55Agrarian (Dourados. Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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