Atividade da enzima nitrato redutase em cultivares de arroz de terras altas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moro, Edemar
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Crusciol, Carlos Alexander Costa, Nascente, Adriano Stephan, Cantarella, Heitor
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Agrarian (Dourados. Online)
Texto Completo: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/2680
Resumo: O cultivo do arroz no ambiente terras altas parece ser, dentre as principais culturas, o menos adaptado ao sistema plantio direto (SPD). Uma das razões atribuídas para esta menor adaptação ao SPD seria a baixa atividade da enzima nitrato redutase (NR), o que dificultaria a assimilação de nitrogênio pelas plântulas. Entretanto, pode haver diferenças entre os genótipos quanto à atividade dessa enzima. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi determinar a atividade da enzima NR em distintos cultivares de arroz de terras altas e em diferentes épocas do início de desenvolvimento da cultura. O experimento foi conduzido em condições controladas, em delineamento experimental em blocos completos casualizados com os tratamentos arranjados em esquema fatorial, 10 (cultivares de arroz) x 4 (épocas de avaliações), com quatro repetições. As avaliações da atividade da enzima NR foram realizadas no terço médio do tecido foliar fresco. Houve interação entre cultivares e épocas de avaliação (p=0,0178). A atividade enzimática da NR foi superior na cultivar IAC 202, aos 7 dias após a emergência (DAE). Aos 14 DAE, as cultivares Carajás, IAC 202, BRS Sertaneja, BRS Bonança e BRS Curinga apresentaram elevada atividade desta enzima. Aos 21 DAE, a atividade da NR foi superior nas cultivares Primavera e BRS Bonança. Entretanto, aos 28 DAE, não houve diferenças entre as cultivares quanto a esta variável. Conclui-se que atividade da enzima NR, na cultura do arroz de terras altas, é dependente da cultivar, do período de desenvolvimento vegetal e decresce com o avanço do ciclo da cultura. 
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