Qualidade fisiológica e perfil de ácidos graxos do óleo bruto de sementes de niger após a secagem
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFGD |
Texto Completo: | http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1146 |
Resumo: | Com a previsão do esgotamento das fontes de combustível de origem fóssil, a busca por fontes de energia renováveis, o uso em indústrias de fármacos, alimentício e diversas outras finalidades, tem se intensificado os estudos com produtos agrícolas com quantidade significativa de óleo em sua composição. Porém, além disso, é necessário que o óleo também possua boa qualidade. Assim como algumas culturas, dependendo da época de colheita o produto fica susceptível as condições climáticas, tornando-se inviável a secagem natural no campo. Diante disto, o niger necessita passar pelo processo de secagem artificial, com vista a reduzir seu teor de água, manter sua qualidade e garantir a segurança do armazenamento. Para o sucesso da implantação da cultura é necessário a utilização de sementes de qualidade e os testes de vigor são importantes na avaliação do potencial fisiológico das sementes, pois complementam as informações obtidas no teste de germinação. Assim, objetivou-se com o presente trabalho estudar a qualidade fisiológica das sementes de niger, bem como, o perfil de ácidos graxos do óleo bruto extraído após a secagem em diferentes condições de temperatura do ar. Para a condução do experimento, foram utilizadas sementes de niger (Guizotia abyssinica Cass.) colhidas com teor de água inicial de, aproximadamente, 19% em base úmida (b.u.), cultivado no município de Dourados/MS. A secagem foi realizada nas temperaturas de 40, 50, 60 e 70 °C, até o teor de água de 8,5 ± 1% (b.u.). As propriedades fisiológicas das sementes de niger foram determinadas por meio dos seguintes testes: germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, frio, envelhecimento acelerado com solução saturada, emergência e índice de velocidade de emergência. Para a extração do conteúdo de óleo nas sementes, foi utilizado o método direto com hexano. Utilizou-se a técnica de separação por cromatografia gasosa com detector de ionização de chama (GC-FID) para determinar o perfil de ácidos graxos. O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado. Para os dados médios experimentais foi realizada a análise de variância e regressão utilizando o software SISVAR. Por meio de uma análise conjunta dos dados, conclui-se que: as temperaturas do ar de secagem de 40 e 50 °C não comprometem a qualidade fisiológica das sementes de niger. A temperatura de 70 °C promove os menores valores nos testes avaliados. De modo geral as temperaturas de secagem empregadas não promovem grandes alterações no perfil de ácidos graxos do óleo de niger. |
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Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) – Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2018.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1146Com a previsão do esgotamento das fontes de combustível de origem fóssil, a busca por fontes de energia renováveis, o uso em indústrias de fármacos, alimentício e diversas outras finalidades, tem se intensificado os estudos com produtos agrícolas com quantidade significativa de óleo em sua composição. Porém, além disso, é necessário que o óleo também possua boa qualidade. Assim como algumas culturas, dependendo da época de colheita o produto fica susceptível as condições climáticas, tornando-se inviável a secagem natural no campo. Diante disto, o niger necessita passar pelo processo de secagem artificial, com vista a reduzir seu teor de água, manter sua qualidade e garantir a segurança do armazenamento. Para o sucesso da implantação da cultura é necessário a utilização de sementes de qualidade e os testes de vigor são importantes na avaliação do potencial fisiológico das sementes, pois complementam as informações obtidas no teste de germinação. Assim, objetivou-se com o presente trabalho estudar a qualidade fisiológica das sementes de niger, bem como, o perfil de ácidos graxos do óleo bruto extraído após a secagem em diferentes condições de temperatura do ar. Para a condução do experimento, foram utilizadas sementes de niger (Guizotia abyssinica Cass.) colhidas com teor de água inicial de, aproximadamente, 19% em base úmida (b.u.), cultivado no município de Dourados/MS. A secagem foi realizada nas temperaturas de 40, 50, 60 e 70 °C, até o teor de água de 8,5 ± 1% (b.u.). As propriedades fisiológicas das sementes de niger foram determinadas por meio dos seguintes testes: germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, frio, envelhecimento acelerado com solução saturada, emergência e índice de velocidade de emergência. Para a extração do conteúdo de óleo nas sementes, foi utilizado o método direto com hexano. Utilizou-se a técnica de separação por cromatografia gasosa com detector de ionização de chama (GC-FID) para determinar o perfil de ácidos graxos. O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado. Para os dados médios experimentais foi realizada a análise de variância e regressão utilizando o software SISVAR. Por meio de uma análise conjunta dos dados, conclui-se que: as temperaturas do ar de secagem de 40 e 50 °C não comprometem a qualidade fisiológica das sementes de niger. A temperatura de 70 °C promove os menores valores nos testes avaliados. De modo geral as temperaturas de secagem empregadas não promovem grandes alterações no perfil de ácidos graxos do óleo de niger.With a prediction of the depletion of fossil fuel sources, the search for renewable energy sources, the use in the pharmaceutical, food and various other industries, has been intensified in the studies with agricultural products with significant amount of oil in its composition. However, in addition, it is necessary that the oil also has good quality. As with some crops, depending on the harvest season, the product is susceptible to climatic conditions, making natural drying in the field unfeasible. In view of this, the niger needs to go through the artificial drying process, in order to reduce its water content, maintain its quality and ensure storage security. For the successful implementation of culture it is necessary to use quality seeds and vigor tests are important in assessing the physiological potential of seeds because complement the information obtained in the germination test. Thus, the objective of this work was to study the physiological quality of niger seeds, as well as the fatty acid profile of the crude oil extracted after drying under different air temperature conditions. For the experiment, were used niger seeds (Guizotia abyssinica Cass.) harvested with approximately 19% moisture content, wet basis (w.b.) cultivated in Dourados / MS. Drying was carried out at temperatures of 40, 50, 60 and 70 ºC until the moisture content was 8.5 ± 1% (w.b.). The physiological properties of niger seeds were determined by the following tests: germination, germination speed index, mean germination time, cold, accelerated aging with saturated solution, emergence and emergency speed index. For the extraction of the oil content in the seeds, the direct hexane method was used. The technique of gas chromatographic separation with flame ionization detector (GC-FID) was used to determine the fatty acid profile. The experiment was set up in a completely randomized design. For the experimental average data analysis of variance and regression was performed using the software SISVAR. By means of a joint analysis of the data, it can be concluded that: drying air temperatures of 40 and 50 ºC do not compromise the physiological quality of niger seeds. The temperature of 70 ºC promotes the lowest values in the tests evaluated. In general, the drying temperatures employed do not promote large changes in the fatty acid profile of niger oil.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-06-25T20:08:34Z No. of bitstreams: 1 WellyttonDaciQuequeto.pdf: 1427249 bytes, checksum: 9137342ab532598735e20e133eb59962 (MD5)Made available in DSpace on 2019-06-25T20:08:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 WellyttonDaciQuequeto.pdf: 1427249 bytes, checksum: 9137342ab532598735e20e133eb59962 (MD5) Previous issue date: 2018-06-26Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT)porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em Engenharia AgrícolaUFGDBrasilFaculdade de Ciências AgráriasCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ENGENHARIA AGRICOLA::ENGENHARIA DE PROCESSAMENTO DE PRODUTOS AGRICOLASGuizotia abyssinicaPlanta oleaginosaOil cropsÁcido graxoFatty acidsQualidade fisiológica e perfil de ácidos graxos do óleo bruto de sementes de niger após a secagemPhysiological quality and fatty acid profile oil niger seeds after dryinginfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTWellyttonDaciQuequeto.pdf.txtWellyttonDaciQuequeto.pdf.txtExtracted texttext/plain70823https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1146/3/WellyttonDaciQuequeto.pdf.txtd551d5869730e1def59a13ceb55daed6MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1146/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALWellyttonDaciQuequeto.pdfWellyttonDaciQuequeto.pdfapplication/pdf1427249https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1146/1/WellyttonDaciQuequeto.pdf9137342ab532598735e20e133eb59962MD51prefix/11462023-09-14 01:32:54.406oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/1146TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T05:32:54Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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