Moscas das frutas (Diptera: tephritidae) ocorrentes no Chaco brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Jéssica Quéren Alves de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1150
Resumo: No Brasil existem poucos inventários sobre diversidade de espécies de moscas-dasfrutas em Unidades de Conservação (Ucs). O Chaco é um bioma que se estende do oeste do Brasil, norte da Argentina, oeste do Paraguai e sudoeste da Bolívia. No Brasil, está localizado apenas no município de Porto Murtinho, sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul. O Chaco brasileiro é composto por quatro fitofisionomias distintas: Savana estépica arborizada, Savana estépica parque, Savana estépica florestada e Savana estépica gramíneo lenhosa. Nesta pesquisa apenas o último não foi incluído. Para investigar a diversidade de espécies de moscas-das-frutas no Chaco brasileiro, foram realizadas coletas mensais com armadilhas McPhail. Estes foram iscados com 5% de proteína hidrolisada de milho, permanecendo no campo por 72h. As armadilhas foram distribuídas em três locais por um ano: 4 de março de 2017 a 4 de fevereiro de 2018. Um total de 41 espécies de Anastrepha foram capturados, representados por quatro espécies: Anastrepha fraterculus, A. sororcula, A. undosa e A. daciformis. A. sororcula foi mais frequente em ambientes secos em comparação com os ambientes alagados (savana estépica arborizada e savana estépica parque). As fitofisionomias do Chaco brasileiro influenciam a comunidade de moscas das frutas do gênero Anastrepha. A riqueza e a abundância de espécies da mosca das frutas no Chaco brasileiro estão diretamente associadas a áreas não afetadas por inundações periódicas. Durante as estações, A. sororcula foi associada ao verão com temperaturas máximas, sendo dominante na savana estépica do parque. A. undosa foi mais abundante e frequente no inverno, associada a temperaturas mínimas. Esta última espécie é a que apresenta maior distribuição geográfica, presente nas três fitofisionomias avaliadas: savana estépica arborizada, savana estépica parque e savana estépica florestada.
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O Chaco é um bioma que se estende do oeste do Brasil, norte da Argentina, oeste do Paraguai e sudoeste da Bolívia. No Brasil, está localizado apenas no município de Porto Murtinho, sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul. O Chaco brasileiro é composto por quatro fitofisionomias distintas: Savana estépica arborizada, Savana estépica parque, Savana estépica florestada e Savana estépica gramíneo lenhosa. Nesta pesquisa apenas o último não foi incluído. Para investigar a diversidade de espécies de moscas-das-frutas no Chaco brasileiro, foram realizadas coletas mensais com armadilhas McPhail. Estes foram iscados com 5% de proteína hidrolisada de milho, permanecendo no campo por 72h. As armadilhas foram distribuídas em três locais por um ano: 4 de março de 2017 a 4 de fevereiro de 2018. Um total de 41 espécies de Anastrepha foram capturados, representados por quatro espécies: Anastrepha fraterculus, A. sororcula, A. undosa e A. daciformis. A. sororcula foi mais frequente em ambientes secos em comparação com os ambientes alagados (savana estépica arborizada e savana estépica parque). As fitofisionomias do Chaco brasileiro influenciam a comunidade de moscas das frutas do gênero Anastrepha. A riqueza e a abundância de espécies da mosca das frutas no Chaco brasileiro estão diretamente associadas a áreas não afetadas por inundações periódicas. Durante as estações, A. sororcula foi associada ao verão com temperaturas máximas, sendo dominante na savana estépica do parque. A. undosa foi mais abundante e frequente no inverno, associada a temperaturas mínimas. Esta última espécie é a que apresenta maior distribuição geográfica, presente nas três fitofisionomias avaliadas: savana estépica arborizada, savana estépica parque e savana estépica florestada.In Brazil there are few inventories on species diversity of fruit flies in Conservation Units (Ucs). The Chaco is a biome that extends from western of Brazil, northern of Argentina, western of Paraguay and southwestern of Bolivia. In Brazil it is located only in the municipality of Porto Murtinho, southwest of Mato Grosso do Sul state. The Brazilian Chaco is composed of four distinct phytophysiognomies: Steppic scrub savanna, steppic park savanna, florested steppic savanna e steppic woody-grassy. In this survey only the last one was not included. To investigate the species diversity of fruit flies in the Brazilian Chaco, monthly samplings were carried out using McPhail traps. These were baited with a 5% maize hydrolyzed protein, remaining in the field for 72h. The traps were distributed in three locations for one year: March 4, 2017 to February 4, 2018. A total of 41 individuals of Anastrepha were captured, represented by four species: Anastrepha fraterculus, A. sororcula, A. undosa and A. daciformis. A. sororcula was more frequent in dry environment (florested steppic savana) compared to flooded environments (steppic scrub savana and steppic park savana). The phytophysiognomies of the Brazilian Chaco influence the community of fruit flies of the genus Anastrepha. The species richness and abundance of the fruit fly in the Brazilian Chaco are directly associated with areas not affected by periodic flooding. During the seasons, A. sororcula was associated with summer with maximum temperatures, being dominant in the steppic park savana. A. undosa was more abundant and frequent in the winter, associated with minimum temperatures. The latter species is the one with the greatest geographical distribution, present in the three phytophysiognomies evaluated: steep wood savannah, steppic park savana, and forested steppic savana.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-06-26T17:56:11Z No. of bitstreams: 1 JessicaQuerenAlvesdeLima.pdf: 888003 bytes, checksum: ffd43c284c0fb68b8ecdec0464d545d0 (MD5)Made available in DSpace on 2019-06-26T17:56:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JessicaQuerenAlvesdeLima.pdf: 888003 bytes, checksum: ffd43c284c0fb68b8ecdec0464d545d0 (MD5) Previous issue date: 2018-04-05Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT)porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em Entomologia e Conservação da BiodiversidadeUFGDBrasilFaculdade de Ciências Biológicas e AmbientaisDipteraAnastrephaTephritidaeCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASMoscas das frutas (Diptera: tephritidae) ocorrentes no Chaco brasileiroFruit flies (Diptera: tephritidae) occurrents in brazilian Chacoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTJessicaQuerenAlvesdeLima.pdf.txtJessicaQuerenAlvesdeLima.pdf.txtExtracted texttext/plain128149https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1150/3/JessicaQuerenAlvesdeLima.pdf.txt862068a11cccdf56a9d1a547cf9cb0b4MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1150/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALJessicaQuerenAlvesdeLima.pdfJessicaQuerenAlvesdeLima.pdfapplication/pdf888003https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1150/1/JessicaQuerenAlvesdeLima.pdfffd43c284c0fb68b8ecdec0464d545d0MD51prefix/11502023-09-14 01:32:39.31oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/1150TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T05:32:39Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
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