Utilização de probióticos na alimentação de Kinguios (Carassius auratus)

• Autor(a) principal: Caetano, Rafaela Ruth Silva
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4584
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS PESQUEIROS E ENGENHARIA DE PESCA::AQUICULTURA; Comportamento animal; Probióticos; Animais - transporte; Animal behaviour; Probiotics; Animals - transportation

O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da utilização de probiótico na alimentação de Kinguios no desempenho e estresse de transporte. O experimento foi realizado no Laboratório de Morfofisiologia Animal/ UFGD, Dourados/MS, com duração de 74 dias. Foram utilizados 140 animais provenientes de produção comercial, distribuídos aleatoriamente em 20 unidades experimentais com capacidade de 5L na densidade de 1,4 peixe/litro. A alimentação fornecida 3x/dia "ad libitum" até saciedade aparente, onde foram avaliados 4 diferentes níveis de probióticos na ração e um controle (T1-0%; T2-0,5%; T3-1,0%; T4-1,5% e T5-2,0%). Para parâmetros de água, foram aferidos diariamente temperatura, oxigênio e pH e feita sifonagem com troca de 10% da água. Para avaliação de desempenho, inicialmente, realizou-se biometria de 100% dos animais, após foram realizadas quatro biometrias a cada 15 dias e ao final do experimento 100%, avaliando o desempenho pela diferença de biometria inicial e final e calculado médias por tratamento utilizando-se programa estatístico Sisvar, o qual não demonstrou diferenças significativas entre os tratamentos. Como o probiótico age principalmente no equilíbrio imunológico, foi realizado teste de estresse. Para este, foi simulado um transporte padrão, onde foram adicionados em sacos plásticos oxigênio, na densidade de 2 animais por litro de água, sendo duas embalagens/repetições por tratamento. Em seguida, foi realizado um procedimento simulando transporte por algumas horas e retornado de volta para o laboratório ainda sendo mantidos nas embalagens para as próximas análises. Após 12 horas da simulação de transporte iniciaram filmagens para avaliação de comportamento. Essas com duração de 5 minutos cada sendo realizadas com intervalo de 4 horas, obtendo filmagens até 44 horas de embalagem. As quais os resultados foram analisados pelo programa estatístico Sisvar, e não demonstraram diferença significativa entre os tratamentos, porém dentro do comportamento de agrupamento houve diferença significativa (P>0,05) dentro dos grupos (T1; T3; T4).