Narrativas de professoras indígenas: reconstruindo histórias de identidade e preconceito

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Sandra Teixeira Gomes
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/26
Resumo: Estudar questões de formação escolar faz sentido em cenário indígena por várias razões: a) esses povos não vivem mais afastados do contato com o não-indígena; b) em muitos desses cenários, hoje, não é mais possível viver de forma tradicional ou seja, a caça e a pesca não existem mais e; c) o contato com um tipo de sociedade capitalista gera necessidades antes não criadas. Diante dessas necessidades provavelmente se justifique o crescimento das escolas indígenas. Em Dourados/MS há uma população de cerca de 14.000 índios distribuídos em três aldeias – Jaguapiru, Bororó e o distrito de Panambizinho. Atualmente há oito escolas indígenas na região oferecendo ensino fundamental e uma somente oferecendo ensino médio. E cada vez mais os estudantes dessas escolas têm chegado à universidade que, em Dourados são quatro: UNIGRAN (Centro Universitário da Grande Dourados) (particular), Anhanguera (particular) UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). Em pelo menos três destas há indígenas estudando em diversos cursos e em especial nas Licenciaturas. As mulheres indígenas igualmente têm buscado formação escolar inclusive no ensino superior. Contudo, ao observar essa presença feminina na cidade, percebemos as mesmas em uma posição degradante porque, estão com filhos e parece aos nossos olhos que usam os mesmos para pedirem pão, roupas e calçados. Outras saem em carroças e comercializam porta a porta os produtos que cultivam – mandioca e milho verde. Às vezes as mulheres indígenas comercializam aves (galináceos). O olhar dos não-índios sobre as mulheres de sua etnia muitas vezes é manifestado através de atitudes não muito positivas. Essa manifestação pode ser implícita ou explícita. Se deum lado há a presença dessas mulheres numa posição inferior, ao compreender o tipo de sociedade em que vivemos, ao olharmos para as escolas, vemos muitas mulheres, professoras, coordenadoras pedagógicas e diretoras de escolas. Considerando esse cenário levantamos os seguintes pressupostos: a) as mulheres indígenas têm buscado formação porque acreditam que a escola pode abrir novos espaços sociais e de trabalho? b) as mulheres indígenas professoras também enfrentaram preconceito durante sua formação assim como as demais mulheres de outras etnias? Embasados nessas suposições propomos para essa pesquisa os seguintes objetivos: reconstruir através de narrativas a história de formação escolar; descrever a partir das narrativas como o preconceito se manifestou e ainda se manifesta tanto em relação às mulheres indígenas (individual) como em relação ao povo a que pertencem (coletivo) de maneira a levantar o seu posicionamento a partir de sua identidade (de mulher e indígena). A metodologia desta pesquisa é qualitativa e o amparo teórico se divide da seguinte forma: a) a construção da identidade, tanto individual quanto social, ampara-se em Moita Lopes (2002), Severo (2008), Hall (2006); Ricoeur (2008); Limberti (2009 & 2008); Vasconcelos & Marin (2003); b) estudos de bilinguismo: Melo (2008); Cabral (2002);Fernandes (2009); Franchetto (1999); Meliá (1999) e; c) racismo e preconceito, partimos de Munanga (2007); Carneiro (2003); Grupioni (2001); Oliveira (2002); Pinsky (2003); Van Dijk (2003 & 2008).
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Dissertação (Mestrado em Letras)–Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2011.http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/26Estudar questões de formação escolar faz sentido em cenário indígena por várias razões: a) esses povos não vivem mais afastados do contato com o não-indígena; b) em muitos desses cenários, hoje, não é mais possível viver de forma tradicional ou seja, a caça e a pesca não existem mais e; c) o contato com um tipo de sociedade capitalista gera necessidades antes não criadas. Diante dessas necessidades provavelmente se justifique o crescimento das escolas indígenas. Em Dourados/MS há uma população de cerca de 14.000 índios distribuídos em três aldeias – Jaguapiru, Bororó e o distrito de Panambizinho. Atualmente há oito escolas indígenas na região oferecendo ensino fundamental e uma somente oferecendo ensino médio. E cada vez mais os estudantes dessas escolas têm chegado à universidade que, em Dourados são quatro: UNIGRAN (Centro Universitário da Grande Dourados) (particular), Anhanguera (particular) UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). Em pelo menos três destas há indígenas estudando em diversos cursos e em especial nas Licenciaturas. As mulheres indígenas igualmente têm buscado formação escolar inclusive no ensino superior. Contudo, ao observar essa presença feminina na cidade, percebemos as mesmas em uma posição degradante porque, estão com filhos e parece aos nossos olhos que usam os mesmos para pedirem pão, roupas e calçados. Outras saem em carroças e comercializam porta a porta os produtos que cultivam – mandioca e milho verde. Às vezes as mulheres indígenas comercializam aves (galináceos). O olhar dos não-índios sobre as mulheres de sua etnia muitas vezes é manifestado através de atitudes não muito positivas. Essa manifestação pode ser implícita ou explícita. Se deum lado há a presença dessas mulheres numa posição inferior, ao compreender o tipo de sociedade em que vivemos, ao olharmos para as escolas, vemos muitas mulheres, professoras, coordenadoras pedagógicas e diretoras de escolas. Considerando esse cenário levantamos os seguintes pressupostos: a) as mulheres indígenas têm buscado formação porque acreditam que a escola pode abrir novos espaços sociais e de trabalho? b) as mulheres indígenas professoras também enfrentaram preconceito durante sua formação assim como as demais mulheres de outras etnias? Embasados nessas suposições propomos para essa pesquisa os seguintes objetivos: reconstruir através de narrativas a história de formação escolar; descrever a partir das narrativas como o preconceito se manifestou e ainda se manifesta tanto em relação às mulheres indígenas (individual) como em relação ao povo a que pertencem (coletivo) de maneira a levantar o seu posicionamento a partir de sua identidade (de mulher e indígena). A metodologia desta pesquisa é qualitativa e o amparo teórico se divide da seguinte forma: a) a construção da identidade, tanto individual quanto social, ampara-se em Moita Lopes (2002), Severo (2008), Hall (2006); Ricoeur (2008); Limberti (2009 & 2008); Vasconcelos & Marin (2003); b) estudos de bilinguismo: Melo (2008); Cabral (2002);Fernandes (2009); Franchetto (1999); Meliá (1999) e; c) racismo e preconceito, partimos de Munanga (2007); Carneiro (2003); Grupioni (2001); Oliveira (2002); Pinsky (2003); Van Dijk (2003 & 2008).Studying questions about scholar formation makes sense in indigenous stage for several reasons: a) these people don’t live far from non-indigenous contact anymore; b) today in some of these stages it’s not possible to live in a tradition way anymore or; c) the contact with a kind of capitalist society get necessities not creating before. In front of these necessities probably justifies the growing of indigenous schools. In Dourados/MS there’s a population about 13.000 Indians shared in three villages – Jaguapiru, Bororó and Panambizinho district. Nowadays, there are eight indigenous schools in the region offering fundamental teaching and only one offering medium teaching. And more and more students of those schools have got to university that in Dourados are in number of four: UNIGRAN (Centro Universitário da Grande Dourados) (private), Anhanguera (private) UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) and UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). At least in three of them there is indigenous studying in several courses, especially in the Majors. The indigenous women have the same way searching for a scholar formation inclusively in superior teaching. However, when we observe that female presence in the city we realize that they are in a degrading position because they are with their children using them to ask for some bread, clothes and shoes. Some go out in wagon and sell the products planted by themselves – manioc and green corn. Sometimes the indigenous women sell some domestic fowls. The looking of non-indigenous on the indigenous women appeared in non-positive attitudes. That manifestation can be implicit or explicit. If we have in one hand the presence of these women in an inferior position when we understand the kind of society that we live and look to the schools we see many women, teachers, pedagogic coordination and school director. Considering this stage we put some questions: a) Do the indigenous women have searched for the formation because they believe that school can open new social and working places?; b) Do the indigenous teacher womenalso face the prejudice during their graduation as the other women from other ethnic group? Based on these suppositions we propose for that research the following aims: to re-build through the narratives the history of scholar formation; to describe from the narratives how the prejudice appeared and still appears as in relationto women indigenous (individually) as in relation to people that they belong to (collective) in manner of putting in question they position from the identity (woman andindigenous). The methodology of that research is qualitative and the theory basis is divided in following way: a) identity construction individual and social: Moita Lopes (2002), Severo (2008), Hall (2006); Ricoeur (2008); Limberti (2009 & 2008); Vasconcelos& Marin (2003); b) bilinguism studies: Melo (2008); Cabral (2002); Fernandes (2009); Franchetto (1999); Meliá (1999) e; c) racism and prejudice: Munanga (2007); Carneiro (2003); Grupioni (2001); Oliveira (2002); Pinsky (2003); Van Dijk (2003 & 2008) .Submitted by Repositorio Institucional (repositorio@ufgd.edu.br) on 2018-07-27T17:59:46Z No. of bitstreams: 1 SandraTeixeiraGomesRibeiro.pdf: 1362355 bytes, checksum: 4585301063d155de34ee4ef50540efdb (MD5)Made available in DSpace on 2018-07-27T17:59:46Z (GMT). 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