Espécies de Euglossina (Hymenoptera: Apidar ) em matas ciliares na região sul de Mato Grosso do Sul
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFGD |
Texto Completo: | http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5208 |
Resumo: | As abelhas da tribo Euglossini, possui espécies que são consideradas importantes bioindicadores da qualidade ambiental. Machos de abelhas dessa tribo Euglossini são facilmente atraídos por iscas-odoríferas que imitam as substâncias naturais coletadas por eles. Os machos são visitantes de várias espécies vegetais, especialmente as orquídeas, das quais são os principais polinizadores. Neste estudo, abordo as seguintes questões: a) Em relação às iscas-odores, os Euglossini podem apresentar atração diferencial? b) Como é a riqueza e abundâncias das espécies de Euglossini em fitofisionomias de Matas Ciliares e como variam durante o ciclo anual? Dessa forma, tem-se por objetivos: i) Caracterizar a fauna de abelhas Euglossini em fitofisionomias de Matas Ciliares; ii) Avaliar a riqueza e abundância nas fitofisionomias consideradas, analisando a similaridade na composição de espécies entre elas; iii) Caracterizar a diversidade de abelhas da tribo Euglossini em relação às iscas-odoríferas. As avaliações foram desenvolvidas na região da Grande Dourados/MS, as abelhas foram coletadas durante 12 meses, atraídas com iscas aromáticas atrativas (eugenol, cineol, cinamato, vanilina e salicilato de metila) em armadilhas de garrafas do tipo “pet”. Com um total de 667 machos coletados, que resultou em 11 espécies de Euglossini. A Eulaema nigrita foi a segunda espécie mais abundante e pode indicar uma qualidade ambiental (ambiente degradado), tendo sido coletadas em todos os meses de avaliação e com maior abundância nas iscas-odores de vanilina. No geral, a vanilina foi á isca mais eficiente em todas as coletas, exceto para Exaerete smaragdina que apresentou maior atratividade para o eugenol. Eucaliptol, também conhecido como cineol, foi a única isca que não foi eficaz para nenhuma espécie. No geral, a amostragem menos eficaz foi para o gênero Euglossa, com poucos exemplares capturados, sugerindo um índice de degradação para as áreas consideradas, uma vez que esses indivíduos são apresentam uma sensibilidade maior para ambientes degradados, porém foi capturou apenas um exemplar de Euglossa imperialis, auxiliando na determinação distribuição geográfica da espécie no estado. Os resultados apresentados permitem também sugerir que a isca-odor de vanilina seria a mais apropriada para coletas de macho de Euglossini nas áreas avaliadas, em função da eficiente atratividade apresentada para uma grande diversidade de espécies dessa tribo de abelhas. |
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Alves Junior, Valter Vieirahttp://lattes.cnpq.br/8439693406231389Uchoa-Fernandes, Manoel Araécio0000-0001-5764-1421http://lattes.cnpq.br/9614314523662318Santos Junior, Luiz Carlos doshttp://lattes.cnpq.br/3058501743270333Lattes: http://lattes.cnpq.br/3620224241927332Trindade, Tieli Oliveira2022-11-17T19:14:55Z2022-11-17T19:14:55Z2020-03-03TRINDADE, Tieli Oliveira. Espécies de Euglossina (Hymenoptera: Apidar ) em matas ciliares na região sul de Mato Grosso do Sul. 2020. 46 f. Dissertação (Mestrado em Entomologia e Conservação da Biodiversidade) – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2020.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5208As abelhas da tribo Euglossini, possui espécies que são consideradas importantes bioindicadores da qualidade ambiental. Machos de abelhas dessa tribo Euglossini são facilmente atraídos por iscas-odoríferas que imitam as substâncias naturais coletadas por eles. Os machos são visitantes de várias espécies vegetais, especialmente as orquídeas, das quais são os principais polinizadores. Neste estudo, abordo as seguintes questões: a) Em relação às iscas-odores, os Euglossini podem apresentar atração diferencial? b) Como é a riqueza e abundâncias das espécies de Euglossini em fitofisionomias de Matas Ciliares e como variam durante o ciclo anual? Dessa forma, tem-se por objetivos: i) Caracterizar a fauna de abelhas Euglossini em fitofisionomias de Matas Ciliares; ii) Avaliar a riqueza e abundância nas fitofisionomias consideradas, analisando a similaridade na composição de espécies entre elas; iii) Caracterizar a diversidade de abelhas da tribo Euglossini em relação às iscas-odoríferas. As avaliações foram desenvolvidas na região da Grande Dourados/MS, as abelhas foram coletadas durante 12 meses, atraídas com iscas aromáticas atrativas (eugenol, cineol, cinamato, vanilina e salicilato de metila) em armadilhas de garrafas do tipo “pet”. Com um total de 667 machos coletados, que resultou em 11 espécies de Euglossini. A Eulaema nigrita foi a segunda espécie mais abundante e pode indicar uma qualidade ambiental (ambiente degradado), tendo sido coletadas em todos os meses de avaliação e com maior abundância nas iscas-odores de vanilina. No geral, a vanilina foi á isca mais eficiente em todas as coletas, exceto para Exaerete smaragdina que apresentou maior atratividade para o eugenol. Eucaliptol, também conhecido como cineol, foi a única isca que não foi eficaz para nenhuma espécie. No geral, a amostragem menos eficaz foi para o gênero Euglossa, com poucos exemplares capturados, sugerindo um índice de degradação para as áreas consideradas, uma vez que esses indivíduos são apresentam uma sensibilidade maior para ambientes degradados, porém foi capturou apenas um exemplar de Euglossa imperialis, auxiliando na determinação distribuição geográfica da espécie no estado. Os resultados apresentados permitem também sugerir que a isca-odor de vanilina seria a mais apropriada para coletas de macho de Euglossini nas áreas avaliadas, em função da eficiente atratividade apresentada para uma grande diversidade de espécies dessa tribo de abelhas.The bees of the Euglossini tribe have species that are considered important bioindicators of environmental quality. Males of bees from this Euglossini tribe are easily attracted by odorous baits that mimic the natural substances collected by them. Males are visitors of various plant species, especially orchids, of which they are the main pollinators. In this study, I address the following questions: a) In relation to baits-odors, can Euglossini show differential attraction? b) How is the richness and abundance of Euglossini species in the phytophysiognomies of Ciliary Forest and how do they vary during the annual cycle? Thus, the objectives are: i) To characterize the fauna of Euglossini bees in phytophysiognomies of Ciliary Forest; ii) Assess the richness and abundance in the phytophysiognomies considered, analyzing the similarity in the composition of species between them; iii) To characterize the diversity of bees from the Euglossini tribe in relation to odorous baits. The evaluations were carried out in the region of Grande Dourados / MS, the bees were collected during 12 months, attracted with attractive aromatic baits (eugenol, cineol, cinnamate, vanillin and methyl salicylate) in "pet" bottle traps. With a total of 667 males collected, which resulted in 11 species of Euglossini. Eulaema nigrita was the second most abundant species and may indicate an environmental quality (degraded environment), having been collected in all months of evaluation and with greater abundance in the bait-odors of vanillin. In general, vanillin was the most efficient bait in all collections, except for Exaerete smaragdina, which was more attractive to eugenol. Eucalyptol, also known as cineol, was the only bait that was not effective for any species. In general, the least effective sampling was for the genus Euglossa, with few specimens captured, suggesting a degradation index for the areas considered, since these individuals are more sensitive to degraded environments, however only one specimen of Euglossa imperialis was captured, helping to determine the geographic distribution of the species in the state. The results presented also suggest that the vanillin odor-bait would be the most appropriate for Euglossini male collections in the evaluated areas, due to the efficient attractiveness presented to a great diversity of species of this bee tribe.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2022-11-17T19:14:55Z No. of bitstreams: 1 TieliOliveiraTrindade.pdf: 570108 bytes, checksum: aca73a183da3a68bee1adb00c9aeaecc (MD5)Made available in DSpace on 2022-11-17T19:14:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TieliOliveiraTrindade.pdf: 570108 bytes, checksum: aca73a183da3a68bee1adb00c9aeaecc (MD5) Previous issue date: 2020-03-03Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em Entomologia e Conservação da BiodiversidadeUFGDBrasilFaculdade de Ciências Biológicas e AmbientaisCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::ZOOLOGIA APLICADAApidaeZona ripáriaIscas-odoresRiparian zonesScent baitsEspécies de Euglossina (Hymenoptera: Apidar ) em matas ciliares na região sul de Mato Grosso do SulEuglossina species (Hymenoptera: Apidae: Euglossini) Ciliary Forest the southern region Mato Grosso do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTTieliOliveiraTrindade.pdf.txtTieliOliveiraTrindade.pdf.txtExtracted texttext/plain77348https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5208/3/TieliOliveiraTrindade.pdf.txtcaf021ccbc733e7c8b47a98a09c80345MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5208/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALTieliOliveiraTrindade.pdfTieliOliveiraTrindade.pdfapplication/pdf570108https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5208/1/TieliOliveiraTrindade.pdfaca73a183da3a68bee1adb00c9aeaeccMD51prefix/52082023-09-14 02:43:24.612oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/5208TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T06:43:24Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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