Potencial antioxidante do mel de abelhas sem ferrão Scaptotrigona depilis (Moure, 1942) da região sul do cerrado

• Autor(a) principal: Silva, Bruna Casagrande Amorin da
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4133
• topic: Meliponinae; Apis mellifera; CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS; Estresse oxidativo; Peroxidação de lipídeos; Oxidative stress; Lipid peroxidation

O mel é um alimento açucarado, viscoso e aromático resultante da transformação física e química do néctar das flores coletado pelas abelhas. O mel é o produto da colmeia mais explorado e comercializado, principalmente o produzido por espécies Apis mellifera. Porém, cresce a cada dia o interesse pelo mel de abelhas sem ferrão, também denominadas meliponíneos. A composição e atividades biológicas dos méis destas abelhas ainda são pouco estudadas e conhecidas pela ciência, embora estes sejam utilizados há muito tempo em comunidades indígenas e rurais na alimentação e para fins medicinais. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi quantificar os compostos fenólicos e avaliar a atividade antioxidante do mel da abelha sem ferrão Scaptotrigona depilis encontrada na região sul do Cerrado. Os compostos fenólicos presentes neste mel foram quantificados através de métodos colorimétricos. A atividade antioxidante foi avaliada pela captura do radical livre DPPH e a inibição da peroxidação lipídica induzida pelo agente oxidante AAPH. Foi verificada a presença de compostos fenólicos no mel de S. depilis e também atividade antioxidante nos ensaios in vitro, sendo capaz de capturar o radical livre DPPH e inibir a peroxidação lipídica em eritrócitos humanos. Porém, outros estudos precisam ser realizados para avaliar esta e outras atividades biológicas do mel de meliponíneos, incentivando assim, o consumo destes méis, a prática da meliponicultura e preservação das espécies de abelhas sem ferrão.