Avaliação da toxicidade aguda, potenciais genotóxicos, imunomodulatórios e investigação dos efeitos anti-hiperglicêmicos do infuso liofilizado das folhas de Aristolochia triangularis Cham

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Flávio Henrique Souza de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4917
Resumo: O Cerrado brasileiro é considerado um hotspot mundial. Apesar de muitas espécies vegetais serem utilizadas na alimentação, na prevenção e no tratamento de diversas doenças, sabe-se que somente o uso empírico não é suficiente para validar a segurança de uma planta. Dessa forma, estudos de toxicidade em associação a estudos farmacológicos são necessários para avaliar os possíveis efeitos adversos e garantir a segurança do uso. Além disso, podem elucidar os potenciais medicinais e farmacológicos das plantas dos biomas brasileiros, possibilitando, futuramente, a descrição de fitoterápicos e a síntese e prospecção de novos fármacos. Dentre as plantas de uso popular, a Aristolochia triangularis, conhecida popularmente como “cipozinhoprá-diabetes” e com ocorrência comum nas regiões Sul e Centro-Oeste, é uma das 92 Aristolochia spp. catalogadas no Brasil até o momento. Sua relevância para o estudo se justifica pelo histórico considerável de utilização da espécie vegetal na medicina popular para o tratamento de diabetes, sendo também indicada para o tratamento de reumatismo, infecções e feridas de pele. O órgão vegetal de A. triangularis utilizado para tratar diabetes é a folha, cujo consumo ocorre na forma de chá, obtido pelo método de infusão. E, apesar de tal uso popular da espécie, não existem registros de estudos no Brasil que validem o uso seguro do infuso das folhas e que corroborem suas propriedades farmacológicas. Neste sentido, o objetivo da pesquisa foi avaliar a toxicidade aguda, estimar a dose letal mediana (DL50) em ratas tratadas com a infusão liofilizada (Inf-L) das folhas de A. triangularis na dose de (2000 mg/kg). Posteriormente, foi avaliado o potencial mutagênico do Inf-L nas doses de (0,62, 1,25; 2,5; 5mg/mL) em teste Ames e pelo Teste de Mutação e Recombinação Somática (SMART) usando os Cruzamentos Padrão (ST) e de Alta Bioativação (HB) em asas de Drosophila melanogaster. Para os ensaios de genotoxicidade e mutagenicidade in vivo, foram utilizados 50 ratos Wistar de ambos os sexos, subdivididos em cinco grupos experimentais (5 animais de cada sexo): os animais do grupo controle negativo foram tratados com 1 mL de veículo via oral (v.o); três grupos Inf-L-At foram tratados por v.o com doses de (62,5, 125 e 250 mg/kg p.c, v.o); e o grupo controle positivo recebeu via intraperitonial (50 mg/kg p.c de ciclofosfamida). A bioatividade do Inf-L-At foi avaliada verificando o seu efeito na glicemia de 25 animais machos, normoglicêmicos e hiperglicêmicos em 5 tempos (0, 15, 30, 60 e 180 minutos), subdivididos em cinco grupos respectivamente: 1- Controle (Glicose 4000 mg/kg); 2- ((Glibenclamida (100 mg/kg) + (Glicose 4000 mg/kg)); e 3,4 e 5- ((Grupos Inf-L-At 62,5, 125 e 250 mg/kg) + (Glicose 4000 mg/kg)). Foram determinados a curva glicêmica e os efeitos do Inf-L-At no conteúdo de glicogênio hepático e muscular e na atividade das dissacaridases (maltase, lactase e sacarase) intestinais. A DL50 foi estimada acima de 2000 mg/kg, sendo que o Inf-L-At não apresentou efeitos tóxicos a curto prazo, embora o peso absoluto do fígado e peso relativo dos rins, tenham se diferido significativamente do controle negativo. Ademais, pelo teste Ames, o Inf-L-At em diferentes concentrações foi mutagênico na linhagem TA100 com (S+) em fração microssomal, e indicou diagnóstico positivo para efeitos mutagênicos nas concentrações de 2.5 e 5.0 mg/mL, similarmente ao grupo DXR. In vivo, ratos de ambos os sexos, expostos as diferentes doses do Inf-L-At, foram genotóxicos, com recrutamento de linfócitos no baço, e aumento exponencial de fagocitose esplênica. Os ensaios de micronúcleos em sangue periférico e medula óssea, corroboram o potencial mutagênico atribuído ao Inf-L-At pelo teste Ames e teste SMART. E após 72 horas, as frequências de micronúcleos foram diminuídas. Estes resultados podem justificar-se pelo aumento de células em apoptose no fígado e rins de animais tratados com o composto nas respectivas doses. Pelo teste TOTG, o infuso apresentou ao longo do protocolo de avaliação redução significativa da curva glicêmica, similarmente a glibenclamida. Com aumento expressivo no conteúdo do glicogênio hepático, no entanto apesar dos efeitos anti-hiperglicêmicos observados pelo Inf-L-At nas condições e doses utilizadas, não há correlação com a atividade das dissacaridades intestinais e glicogênio muscular, conforme resultados para o modelo. Conclui-se, que o extrato aquoso da infusão liofilizada das folhas de A. triangularis (Inf-L-At) não exibiu toxicidade aguda em ratos Wistar. No entanto, nas respectivas doses avaliadas, o Inf-L-At possui potencial à mutagenicidade in vitro e in vivo, conforme descrito pelo teste Ames, teste de Micronúcleo e teste SMART. Além disso, constatou-se também potenciais efeitos hipoglicemiantes, similarmente a glibenclamida.
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Apesar de muitas espécies vegetais serem utilizadas na alimentação, na prevenção e no tratamento de diversas doenças, sabe-se que somente o uso empírico não é suficiente para validar a segurança de uma planta. Dessa forma, estudos de toxicidade em associação a estudos farmacológicos são necessários para avaliar os possíveis efeitos adversos e garantir a segurança do uso. Além disso, podem elucidar os potenciais medicinais e farmacológicos das plantas dos biomas brasileiros, possibilitando, futuramente, a descrição de fitoterápicos e a síntese e prospecção de novos fármacos. Dentre as plantas de uso popular, a Aristolochia triangularis, conhecida popularmente como “cipozinhoprá-diabetes” e com ocorrência comum nas regiões Sul e Centro-Oeste, é uma das 92 Aristolochia spp. catalogadas no Brasil até o momento. Sua relevância para o estudo se justifica pelo histórico considerável de utilização da espécie vegetal na medicina popular para o tratamento de diabetes, sendo também indicada para o tratamento de reumatismo, infecções e feridas de pele. O órgão vegetal de A. triangularis utilizado para tratar diabetes é a folha, cujo consumo ocorre na forma de chá, obtido pelo método de infusão. E, apesar de tal uso popular da espécie, não existem registros de estudos no Brasil que validem o uso seguro do infuso das folhas e que corroborem suas propriedades farmacológicas. Neste sentido, o objetivo da pesquisa foi avaliar a toxicidade aguda, estimar a dose letal mediana (DL50) em ratas tratadas com a infusão liofilizada (Inf-L) das folhas de A. triangularis na dose de (2000 mg/kg). Posteriormente, foi avaliado o potencial mutagênico do Inf-L nas doses de (0,62, 1,25; 2,5; 5mg/mL) em teste Ames e pelo Teste de Mutação e Recombinação Somática (SMART) usando os Cruzamentos Padrão (ST) e de Alta Bioativação (HB) em asas de Drosophila melanogaster. Para os ensaios de genotoxicidade e mutagenicidade in vivo, foram utilizados 50 ratos Wistar de ambos os sexos, subdivididos em cinco grupos experimentais (5 animais de cada sexo): os animais do grupo controle negativo foram tratados com 1 mL de veículo via oral (v.o); três grupos Inf-L-At foram tratados por v.o com doses de (62,5, 125 e 250 mg/kg p.c, v.o); e o grupo controle positivo recebeu via intraperitonial (50 mg/kg p.c de ciclofosfamida). A bioatividade do Inf-L-At foi avaliada verificando o seu efeito na glicemia de 25 animais machos, normoglicêmicos e hiperglicêmicos em 5 tempos (0, 15, 30, 60 e 180 minutos), subdivididos em cinco grupos respectivamente: 1- Controle (Glicose 4000 mg/kg); 2- ((Glibenclamida (100 mg/kg) + (Glicose 4000 mg/kg)); e 3,4 e 5- ((Grupos Inf-L-At 62,5, 125 e 250 mg/kg) + (Glicose 4000 mg/kg)). Foram determinados a curva glicêmica e os efeitos do Inf-L-At no conteúdo de glicogênio hepático e muscular e na atividade das dissacaridases (maltase, lactase e sacarase) intestinais. A DL50 foi estimada acima de 2000 mg/kg, sendo que o Inf-L-At não apresentou efeitos tóxicos a curto prazo, embora o peso absoluto do fígado e peso relativo dos rins, tenham se diferido significativamente do controle negativo. Ademais, pelo teste Ames, o Inf-L-At em diferentes concentrações foi mutagênico na linhagem TA100 com (S+) em fração microssomal, e indicou diagnóstico positivo para efeitos mutagênicos nas concentrações de 2.5 e 5.0 mg/mL, similarmente ao grupo DXR. In vivo, ratos de ambos os sexos, expostos as diferentes doses do Inf-L-At, foram genotóxicos, com recrutamento de linfócitos no baço, e aumento exponencial de fagocitose esplênica. Os ensaios de micronúcleos em sangue periférico e medula óssea, corroboram o potencial mutagênico atribuído ao Inf-L-At pelo teste Ames e teste SMART. E após 72 horas, as frequências de micronúcleos foram diminuídas. Estes resultados podem justificar-se pelo aumento de células em apoptose no fígado e rins de animais tratados com o composto nas respectivas doses. Pelo teste TOTG, o infuso apresentou ao longo do protocolo de avaliação redução significativa da curva glicêmica, similarmente a glibenclamida. Com aumento expressivo no conteúdo do glicogênio hepático, no entanto apesar dos efeitos anti-hiperglicêmicos observados pelo Inf-L-At nas condições e doses utilizadas, não há correlação com a atividade das dissacaridades intestinais e glicogênio muscular, conforme resultados para o modelo. Conclui-se, que o extrato aquoso da infusão liofilizada das folhas de A. triangularis (Inf-L-At) não exibiu toxicidade aguda em ratos Wistar. No entanto, nas respectivas doses avaliadas, o Inf-L-At possui potencial à mutagenicidade in vitro e in vivo, conforme descrito pelo teste Ames, teste de Micronúcleo e teste SMART. Além disso, constatou-se também potenciais efeitos hipoglicemiantes, similarmente a glibenclamida.The Brazilian Cerrado is considered a global hotspot. Although many plant species are used in food, prevention, and treatment of various diseases, it is known that empirical use alone is not enough to validate the safety of a plant. Thus, toxicity studies associated with pharmacological studies are necessary to evaluate the possible adverse effects and ensure safety for use. Also, they can elucidate the medicinal and pharmacological potentials of plants from Brazilian biomes, allowing, in the future, the description of phytotherapeutics and the synthesis and prospection of new drugs. Among the plants of popular use, Aristolochia triangularis, popularly known as "cipózinho-prá-diabetes" and a common occurrence in the south and midwest regions, is one of the 92 Aristolochia spp. cataloged in Brazil so far. Its relevance to this study is justified by the considerable history of use of the plant species in folk medicine to treat diabetes. It is also indicated for the treatment of rheumatism, infections, and skin wounds. The plant organ of A. triangularis used to treat diabetes is the leaf, whose consumption is in tea, obtained by the infusion method. And despite such popular use of the species, there are no records of Brazil studies that validate any safe use of the leaf infusion and corroborate its pharmacological properties. In this sense, the research aimed to evaluate the acute toxicity, estimate the median lethal dose (LD50) in rats treated with the lyophilized infusion (Inf-L) of A. triangularis leaves at a dose of (2000 mg/kg). Subsequently, the mutagenic potential of Inf-L at doses of (0.62, 1.25; 2.5; 5mg/mL) was evaluated in Ames test and by Somatic Mutation and Recombination Test (SMART) using Standard (ST) and High Bioactivation (HB) crosses in Drosophila melanogaster wings. For the in vivo genotoxicity and mutagenicity assays, 50 Wistar rats of both sexes were used, subdivided into five experimental groups (5 animals of each sex): the animals in the negative control group were treated with 1 mL of the vehicle via oral (v.o); three Inf-L-At groups were treated by v.o with doses of (62.5, 125, and 250 mg/kg b.w., v.o); and the positive control group received via intraperitoneal (50 mg/kg b.w. of cyclophosphamide). The bioactivity of Inf-L-At was evaluated verifying its effect on the blood glucose levels of 25 male animals, normoglycemic and hyperglycemic in 5 times (0, 15, 30, 60 and 180 minutes), subdivided into five groups respectively: 1- Control (Glucose 4000 mg/kg); 2- ((Glibenclamide (100 mg/kg) + (Glucose 4000 mg/kg)); and 3,4 and 5- ((Groups Inf-L-At 62.5, 125 and 250 mg/kg) + (Glucose 4000 mg/kg)). The glycemic curve and the effects of InfL-At on liver and muscle glycogen content and the activity of intestinal disaccharidases (maltase, lactase, and saccharase) were determined. The LD50 was estimated to be above 2000 mg/kg, and Inf-L-At showed no short-term toxic effects. However, the absolute liver weight and relative kidney weight differed significantly from the negative control. Furthermore, by the Ames test, Inf-L-At at different concentrations was mutagenic in strain TA100 with (S+) in microsomal fraction and indicated positive diagnosis for mutagenic effects at concentrations of 2.5 and 5.0 mg/mL, similarly to the DXR group. In vivo, rats of both sexes exposed to different doses of Inf-L-At were genotoxic, with recruitment of lymphocytes in the spleen, and an exponential increase in splenic phagocytosis. Micronucleus assays in peripheral blood and bone marrow corroborate Inf-L-At's mutagenic potential attributed to Inf-L-At by the Ames test and SMART test. And after 72 hours, the frequencies of micronuclei were decreased. These results may be justified by increasing apoptotic cells in the liver and kidneys of animals treated with the compound at the respective doses. By the TOTG test, the infusion showed a significant reduction in the glycemic curve throughout the evaluation protocol, similarly to glibenclamide. However, despite the antihyperglycemic effects observed by Inf-L-At in the conditions and doses used, there is no correlation with the activity of intestinal disaccharides and muscle glycogen, according to the results for the model. It is concluded that the aqueous extract of the lyophilized infusion of A. triangularis leaves (Inf-L-At) did not exhibit acute toxicity in Wistar rats. However, at the respective doses evaluated, Inf-L-At has potential for mutagenicity in vitro and in vivo, as described by the Ames test, Micronucleus test, and SMART test. In addition, it also has potential hypoglycemic effects, similar to glibenclamide.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2022-05-11T17:47:15Z No. of bitstreams: 1 FlávioHenriqueSouzadeAraújo.pdf: 5028685 bytes, checksum: a83288bbdfb63c1463af28cd0217a5f8 (MD5)Made available in DSpace on 2022-05-11T17:47:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FlávioHenriqueSouzadeAraújo.pdf: 5028685 bytes, checksum: a83288bbdfb63c1463af28cd0217a5f8 (MD5) Previous issue date: 2021-07-29Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em Ciências da SaúdeUFGDBrasilFaculdade de Ciências da SaúdeCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEPlantas medicinaisToxicologiaEnsaio biológicoPlants medicinalToxicologyBioassaysAvaliação da toxicidade aguda, potenciais genotóxicos, imunomodulatórios e investigação dos efeitos anti-hiperglicêmicos do infuso liofilizado das folhas de Aristolochia triangularis ChamAssessment of acute toxicity, genotoxicity potential, immunomodulatory and investigation of antihyperglycemic effects of lyophilized infuse Aristolochia triangularis leaves Chaminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTDocumento Embargado_FlávioHenriqueSouzadeAraújo.pdf.txtDocumento Embargado_FlávioHenriqueSouzadeAraújo.pdf.txtExtracted texttext/plain587https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4917/4/Documento%20Embargado_Fl%c3%a1vioHenriqueSouzadeAra%c3%bajo.pdf.txt68dcef650cadd171cb4491edbdac34f1MD54ORIGINALDocumento Embargado_FlávioHenriqueSouzadeAraújo.pdfDocumento Embargado_FlávioHenriqueSouzadeAraújo.pdfapplication/pdf54002https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4917/3/Documento%20Embargado_Fl%c3%a1vioHenriqueSouzadeAra%c3%bajo.pdfc76cfd9a599d82fde4d8c1149b0f9dedMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4917/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52prefix/49172023-09-14 03:02:09.38oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/4917TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T07:02:09Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
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Toxicology
Bioassays
description O Cerrado brasileiro é considerado um hotspot mundial. Apesar de muitas espécies vegetais serem utilizadas na alimentação, na prevenção e no tratamento de diversas doenças, sabe-se que somente o uso empírico não é suficiente para validar a segurança de uma planta. Dessa forma, estudos de toxicidade em associação a estudos farmacológicos são necessários para avaliar os possíveis efeitos adversos e garantir a segurança do uso. Além disso, podem elucidar os potenciais medicinais e farmacológicos das plantas dos biomas brasileiros, possibilitando, futuramente, a descrição de fitoterápicos e a síntese e prospecção de novos fármacos. Dentre as plantas de uso popular, a Aristolochia triangularis, conhecida popularmente como “cipozinhoprá-diabetes” e com ocorrência comum nas regiões Sul e Centro-Oeste, é uma das 92 Aristolochia spp. catalogadas no Brasil até o momento. Sua relevância para o estudo se justifica pelo histórico considerável de utilização da espécie vegetal na medicina popular para o tratamento de diabetes, sendo também indicada para o tratamento de reumatismo, infecções e feridas de pele. O órgão vegetal de A. triangularis utilizado para tratar diabetes é a folha, cujo consumo ocorre na forma de chá, obtido pelo método de infusão. E, apesar de tal uso popular da espécie, não existem registros de estudos no Brasil que validem o uso seguro do infuso das folhas e que corroborem suas propriedades farmacológicas. Neste sentido, o objetivo da pesquisa foi avaliar a toxicidade aguda, estimar a dose letal mediana (DL50) em ratas tratadas com a infusão liofilizada (Inf-L) das folhas de A. triangularis na dose de (2000 mg/kg). Posteriormente, foi avaliado o potencial mutagênico do Inf-L nas doses de (0,62, 1,25; 2,5; 5mg/mL) em teste Ames e pelo Teste de Mutação e Recombinação Somática (SMART) usando os Cruzamentos Padrão (ST) e de Alta Bioativação (HB) em asas de Drosophila melanogaster. Para os ensaios de genotoxicidade e mutagenicidade in vivo, foram utilizados 50 ratos Wistar de ambos os sexos, subdivididos em cinco grupos experimentais (5 animais de cada sexo): os animais do grupo controle negativo foram tratados com 1 mL de veículo via oral (v.o); três grupos Inf-L-At foram tratados por v.o com doses de (62,5, 125 e 250 mg/kg p.c, v.o); e o grupo controle positivo recebeu via intraperitonial (50 mg/kg p.c de ciclofosfamida). A bioatividade do Inf-L-At foi avaliada verificando o seu efeito na glicemia de 25 animais machos, normoglicêmicos e hiperglicêmicos em 5 tempos (0, 15, 30, 60 e 180 minutos), subdivididos em cinco grupos respectivamente: 1- Controle (Glicose 4000 mg/kg); 2- ((Glibenclamida (100 mg/kg) + (Glicose 4000 mg/kg)); e 3,4 e 5- ((Grupos Inf-L-At 62,5, 125 e 250 mg/kg) + (Glicose 4000 mg/kg)). Foram determinados a curva glicêmica e os efeitos do Inf-L-At no conteúdo de glicogênio hepático e muscular e na atividade das dissacaridases (maltase, lactase e sacarase) intestinais. A DL50 foi estimada acima de 2000 mg/kg, sendo que o Inf-L-At não apresentou efeitos tóxicos a curto prazo, embora o peso absoluto do fígado e peso relativo dos rins, tenham se diferido significativamente do controle negativo. Ademais, pelo teste Ames, o Inf-L-At em diferentes concentrações foi mutagênico na linhagem TA100 com (S+) em fração microssomal, e indicou diagnóstico positivo para efeitos mutagênicos nas concentrações de 2.5 e 5.0 mg/mL, similarmente ao grupo DXR. In vivo, ratos de ambos os sexos, expostos as diferentes doses do Inf-L-At, foram genotóxicos, com recrutamento de linfócitos no baço, e aumento exponencial de fagocitose esplênica. Os ensaios de micronúcleos em sangue periférico e medula óssea, corroboram o potencial mutagênico atribuído ao Inf-L-At pelo teste Ames e teste SMART. E após 72 horas, as frequências de micronúcleos foram diminuídas. Estes resultados podem justificar-se pelo aumento de células em apoptose no fígado e rins de animais tratados com o composto nas respectivas doses. Pelo teste TOTG, o infuso apresentou ao longo do protocolo de avaliação redução significativa da curva glicêmica, similarmente a glibenclamida. Com aumento expressivo no conteúdo do glicogênio hepático, no entanto apesar dos efeitos anti-hiperglicêmicos observados pelo Inf-L-At nas condições e doses utilizadas, não há correlação com a atividade das dissacaridades intestinais e glicogênio muscular, conforme resultados para o modelo. Conclui-se, que o extrato aquoso da infusão liofilizada das folhas de A. triangularis (Inf-L-At) não exibiu toxicidade aguda em ratos Wistar. No entanto, nas respectivas doses avaliadas, o Inf-L-At possui potencial à mutagenicidade in vitro e in vivo, conforme descrito pelo teste Ames, teste de Micronúcleo e teste SMART. Além disso, constatou-se também potenciais efeitos hipoglicemiantes, similarmente a glibenclamida.
publishDate 2021
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