Análise técnica da semeadura da cultura do milho de segunda safra

• Autor(a) principal: Pereira, Allan Henrique
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4811
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ENGENHARIA AGRICOLA; Qualidade da semente; Desempenho produtivo; Mecanização agrícola; Seed quality; Productive performance; Agricultural mechanization

A cultura do milho, muito comum na alimentação humana e animal, vem se tornando uma grande opção para o cultivo de segunda safra, expandindo cada vez mais sua área cultivada, forçando o produtor a buscar um melhor potencial produtivo da cultura, melhoria no desempenho nas operações mecanizadas e diminuição dos custos com a produção. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a qualidade da semeadura do milho de segunda safra e avaliar o desempenho operacional do conjunto trator-semeadora-adubadora, em uma propriedade produtora de grãos na região da Grande Dourados, MS. O conjunto avaliado foi formado por um trator Valmet 1580 e uma semeadora-adubadora Valtra Hi-tech BP 1106 L, com 6 linhas de semeadura. O espaçamento entre linhas foi de 0,9 m. Para caracterizar a qualidade de semeadura foi gerada uma malha amostral de 49 pontos, localizados utilizando o aplicativo C7 Malhas e C7 Dados. Foi determinada a quantidade de plântulas emergidas por metro linear, a distância entre plântulas, estande de plantas e porcentagem de espaçamentos normais, falhos e duplos. Com os dados de cada ponto foram gerados mapas temáticos dos espaçamentos duplos, falhos, normais, usando o software QGIs. O desempenho do conjunto foi avaliado caracterizando as capacidades de campo efetiva e operacional, o rendimento de campo e o consumo de combustível. Conclui-se com este trabalho que a semeadora-adubadora atingiu a meta de espaçamento normal, porém o estande de plantas ficou abaixo do esperado. O rendimento de campo teve seu maior valor na velocidade intermediária, demonstrando a influência de outros fatores na composição dos tempos perdidos como formato da área e dificuldade de acompanhamento do comboio de abastecimento por diferentes declividades na área. A velocidade de 5,3 km h-1 foi aquela a proporcionar melhor desempenho horário do conjunto, no entanto, a de 6,3 km h-1 resultou em menor consumo operacional de combustível.