Protocolo de germinação em meios assimbióticos para Dendrobium nobile Lindl. E Dendrobium phalaenopsis Fitzg.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sorgato, José Carlos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/460
Resumo: As orquídeas do gênero Dendrobium são umas das mais produzidas e comercializadas, tanto no Brasil como no exterior. Para atender essa demanda de mercado, uma das técnicas utilizadas de cultivo in vitro é a germinação assimbiótica, sendo um método eficiente para a produção rápida de mudas de orquídeas, que resulta em elevados percentuais de germinação quando comparada à germinação sob condições naturais. Entretanto, os protocolos para germinação in vitro variam em função da espécie a ser propagada, havendo necessidade da adequação para cada uma delas. Assim, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar um protocolo para germinação in vitro de Dendrobium nobile Lindl. e um para Dendrobium phalaenopsis Fitzg. Foram realizados três experimentos no Laboratório de cultivo in vitro da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), nos quais avaliou-se a germinação em quatro diferentes meios de cultura, utilizando métodos de desinfestação de sementes, condições de luminosidade, concentrações de ágar e de carvão ativado. De maneira geral, a germinação aos 45 dias após a semeadura, foi maior quando utilizou-se cinco minutos de desinfestação das sementes em solução de hipoclorito de sódio, seguido da prática da tríplice lavagem para os meios de cultivo assimbiótico MS e MS ½. Quando foram estudadas condições de luminosidade, observou-se que, para D. nobile cultivado em meio MS sob luz fluorescente branca + luz fluorescente vermelha houve a maior porcentagem de germinação, já para D. phalaenopsis com a utilização do mesmo meio de cultivo a luz fluorescente branca foi a que proporcionou a maior porcentagem de germinação. As sementes das duas espécies germinaram em todas as combinações de ágar e carvão ativado estudadas. Para obtenção de plântulas mais desenvolvidas recomenda-se a utilização dos meios MS e MS ½ geleificados com 4,0 a 8,0 g L-1 de ágar e isentos de carvão ativado. Com base nos resultados obtidos, estabeleceu-se um protocolo de germinação para D. nobile e um para D. phalaenopsis.
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Para atender essa demanda de mercado, uma das técnicas utilizadas de cultivo in vitro é a germinação assimbiótica, sendo um método eficiente para a produção rápida de mudas de orquídeas, que resulta em elevados percentuais de germinação quando comparada à germinação sob condições naturais. Entretanto, os protocolos para germinação in vitro variam em função da espécie a ser propagada, havendo necessidade da adequação para cada uma delas. Assim, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar um protocolo para germinação in vitro de Dendrobium nobile Lindl. e um para Dendrobium phalaenopsis Fitzg. Foram realizados três experimentos no Laboratório de cultivo in vitro da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), nos quais avaliou-se a germinação em quatro diferentes meios de cultura, utilizando métodos de desinfestação de sementes, condições de luminosidade, concentrações de ágar e de carvão ativado. De maneira geral, a germinação aos 45 dias após a semeadura, foi maior quando utilizou-se cinco minutos de desinfestação das sementes em solução de hipoclorito de sódio, seguido da prática da tríplice lavagem para os meios de cultivo assimbiótico MS e MS ½. Quando foram estudadas condições de luminosidade, observou-se que, para D. nobile cultivado em meio MS sob luz fluorescente branca + luz fluorescente vermelha houve a maior porcentagem de germinação, já para D. phalaenopsis com a utilização do mesmo meio de cultivo a luz fluorescente branca foi a que proporcionou a maior porcentagem de germinação. As sementes das duas espécies germinaram em todas as combinações de ágar e carvão ativado estudadas. Para obtenção de plântulas mais desenvolvidas recomenda-se a utilização dos meios MS e MS ½ geleificados com 4,0 a 8,0 g L-1 de ágar e isentos de carvão ativado. Com base nos resultados obtidos, estabeleceu-se um protocolo de germinação para D. nobile e um para D. phalaenopsis.The Dendrobium genus of orchids are one of the most produced and marketed, both in Brazil and abroad. To meet market demand, one of the techniques used in vitro culture is asymbiotic seed germination an efficient method for the rapid production of orchid seedlings resulting in higher germination rates compared to the germinating under natural conditions. However, the protocols for in vitro germination vary according to the species to be propagated, requiring suitability for each. This work was developed with the aim to determine a protocol for in vitro germination of Dendrobium nobile Lindl. and one to Dendrobium phalaenopsis Fitzg. Three experiments were conducted at the Laboratoy of in vitro culture and Jardinocultura area of the Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), in which were evaluated the germination in four different culture media using disinfestation methods seeds, light conditions, agar concentrations and activated carbon. In general, germination at 45 days after sowing, was higher when it was used five minutes of disinfestation of the seeds in sodium hypochlorite solution, followed by practice of triple rinsing to asymbiotic culture media MS e MS ½. When lighting conditions were studied it was observed that D. nobile cultivated on MS medium under white fluorescent light + red fluorescent light was the highest percentage of germination and D. phalaenopsis using the same culture medium the fluorescent light white was the one that provided the highest percentage of germination. The seeds of both species germinated on all combinations of agar and charcoal studied. To obtain more developed plantlets recommended the use of media MS e MS ½ jellified with 4.0 to 8.0 g L-1 agar and free of activated carbon. Based on the results obtained, it was established one germination protocol for D. nobile and one for D. phalaenopsis.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-04-04T12:42:33Z No. of bitstreams: 1 JoseCarlosSorgato.pdf: 1661190 bytes, checksum: 91bdc0de1fe8d0fd304f354d00c8cdf9 (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-04T12:42:33Z (GMT). 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